29/04/2011

OGXP3 novamente se recupera no final!

Depois de passar praticamente todo pregão em queda, chegando a bater 16,06, nos momentos finais do pregão a OGX novamente se recuperou e fechou o dia em alta, na máxima do dia, cotada a 16,89, uma alta de 1,74%.
O papel vem tendo uma volatilidade muito alta nos últimos dias, e está bem interessante para quem tem maior apetite ao risco fazer alguns trades.

Pela primeira vez em 20 anos, lucro da Apple supera o da Microsoft

Empresa de Steve Jobs atingiu ganhos de 5,99 bilhões de dólares, contra 5,23 bilhões da rival.

A Microsoft divulgou ontem (28/4) os resultados de seu último trimestre fiscal, com crescimento na receita de 13% e de 31% nos ganhos. Apesar disso, os números da empresa trazem um dado que mostra bem como está o cenário atual do mercado de tecnologia: pela primeira vez em 20 anos, os lucros e receita da Apple foram superiores aos da Microsoft, segundo o jornal britânico The Guardian.

No período, encerrado em março, a companhia de Steve Jobs atingiu recorde de receita (24,6 bilhões de dólares) e de lucro líquido (5,99 bilhões de dólares) no período, com crescimento trimestral de 83% em receitas e 95% em ganhos. Já a Microsoft obteve receita líquida de 16,43 bilhões dólares, com lucro líquido de 5,23 bilhões.

A empresa da maçã vendeu 18,6 milhões de iPhones, crescimento de 113% em relação ao mesmo período do ano passado. Além disso, foram comercializados e 4,69 milhões de iPads (que ainda não eram vendidos nessa época em 2010). Além disso, a companhia anunciou que vendeu 3,7 milhões de Macs durante o período, o que representa um crescimento de 28% em relação ao mesmo trimestre de 2010.

Vale lembrar que, em maio do ano passado, a Apple superou a Microsoft em valor de mercado com 200 bilhões de dólares para a fabricante do iPhone, contra 197 bilhões para a companhia do Windows. Também é curioso notar que, em 1997, a empresa do Windows salvou a Apple, que estava em crise, ao injetar 150 milhões de dólares na fabricante de Macs (saiba mais sobre a história da companhia em Apple faz 35 anos - Confira os altos e baixos da empresa).

Fonte: Macworld

Call de Fechamento 29/05

Conforme comunicado da BM&FBOVESPA, hoje (29/05) especialmente o call de fechamento terá duração de 10 minutos, iniciando-se às 16:50.

Fonte: Um Investimentos

Petro vai distribuir dividendos

Petrobras vai distribuir R$ 0,12 em dividendos com base na posição acionária de 28/04/2011, com isso as ações passam a ser negociadas ex dividendos a partir de hoje (29/04/2011).

Mais detalhes em http://www.petrobras.com.br/ri/publicador/arq/126/arq_126_12122.pdf

Rapidinhas: Bovespa, Cambio, Economia Mundial

As ações da Redecard (RDCD3) tiveram a maior valorização do índice Ibovespa ontem, com alta de 6,5%, em um dia de baixa no mercado nacional.
Mesmo após reportar lucros líquidos 20% menores no primeiro trimestre de 2011, totalizando R$ 281 milhões, os analistas ficaram surpresos com os resultados que vieram acima do esperado.

O preço das ações do IPO da Magazine Luiza (MGLU3) foram precificadas em R$ 16,00. As ações começam a ser negociadas dia 2 de maio, próxima segunda-feira.

O lucro líquido da Cia Hering no primeiro trimestre de 2011 subiu 73%, totalizando R$ 51 milhões.

A Klabin (KLBN4), maior produtora integrada de papéis e também a maior recicladora de papéis do Brasil, reportou lucros líquidos de R$ 140 milhões no primeiro trimestre deste ano, alta impressionante de 237%.
A empresa destacou no relatório ao mercado a forte posição de caixa, com R$ 2,6 bilhões em aplicações financeiras.

A CPFL Energia (CPFE3) quer promover o grupamento de 10 ações para 1 e posterior desdobramento de 1 para 20 com o intuito de aumentar a liquidez de suas ações no mercado. Os acionistas da companhia tem 60 dias para ajustar suas posições em múltiplos de dez.

O banco Santander (SANB11) teve forte alta no dia anterior à divulgação do resultado do primeiro trimestre deste ano. No entanto ontem após divulgar seus resultados as ações foram destaque de desvalorização mesmo após lucrar R$ 2 bilhões no período, alta de 17% em comparação ao primeiro trimestre de 2010.

A Usiminas (USIM3 e USIM 5) também divulgou ontem o resultado para o primeiro trimestre de 2011, registrando lucro líquido de R$ 16 milhões, queda de 96% em relação ao mesmo período de 2010.
As ações da siderúrgica também foram destaque de baixa no pregão de ontem.

A Petrobras vai importar mais um milhão de barris de gasolina para dar conta da demanda, após os consumidores dispensarem o etanol depois do preço disparar nas bombas de combustíveis nacionais.

A cotação do Dólar subiu forte ontem. A moeda norte-americana fechou cotada acima de R$ 1,58.

A economia dos Estados Unidos cresceu cresceu 1,8% (taxa anualizada) nos três primeiros meses deste ano, menos do que o esperado pelos economistas.

Fonte: Advfn

Possui ações da PortX de Eike Batista? MMX quer comprar toda a empresa.

A PortX (PRTX3) já nasceu grande no mercado. A empresa foi criada após a cisão das ações da LLX Logística (LLXL3) em dezembro do ano passado, depois da associação de Eike Batista com um grupo sul coreano, envolvendo a negociação do Superporto Sudeste da LLX. Desde o início a intenção de Eike Batista era incorporar as ações da PortX à MMX Mineração (MMXM3). Ontem a empresa detalhou um pouco mais o processo em que pretende atrair os investidores da PortX. A oferta pública de permuta para aquisição das ações de emissão (OPA) da PortX oferece duas opções como forma de pagamento: um título de remuneração variável baseada em royalties de emissão da MMX e mais uma pequena fração de uma ação da MMX (0,0502351) ou o mesmo título de remuneração variável e mais R$ 0,7014326 em dinheiro. A companhia destacou em comunicado ao mercado que não serão entregues frações de ações da MMX aos acionistas da PortX que optarem pelo recebimento dos papéis. Se você é acionista da PortX e deseja aderir à OPA deverá manifestar seu interesse até o dia 20 de maio deste ano.

Fonte: Advfn

Agenda do investidor para esta sexta-feira

No mercado nacional a FGV divulga a Sondagem da Indústria que fornece indicações sobre o estado geral da economia nacional e suas tendências. O Banco Central publica a Nota de Política Fiscal com os dados sobre o montante e composição da dívida pública federal. Nos Estados Unidos o Departamento do Comércio divulga a Renda e Gastos Pessoais. Será divulgado o Índice dos Gestores de Compras de Chicago (Purchase Managers Index) que mede o nível de atividade industrial nos Estados Unidos. A Universidade de Michigan apresenta a Confiança do Consumidor, índice que revela a confiança e expectativa do consumidor em relação à economia em geral.

Fonte: Advfn

28/04/2011

OGXP3 se recupera no final!

Após abrir em forte queda, e chegar a bater na mínima de 15,13, uma queda de mais de 7%, as ações da OGX se recuperaram no final do pregão, e reverteram as perdas, conseguindo ainda fechar em alta de 1,28%, cotadas a 16,60.
Uma grande virada, em um dia que boa parte das ações operaram o dia todo em queda, com apenas poucas ações no campo positivo, sendo a maioria delas consideradas mais defensivas, casos de RDCD3, CIEL3, e as eletricas.

Estou procurando alguma notícia que pode ter influenciado essa grande virada, mas até o momento só encontrei a entrevista do diretor da OGX que postei abaixo, clique aqui para ler.

Somos a petrolífera mais certeira do mundo, diz OGX

Diretor-geral da empresa diz a EXAME.com que a OGX não está "afobada" para vender blocos da bacia de Campos e nega avaliação de que precisará fazer nova oferta de ações.

São Paulo – Desde que a consultoria D&M divulgou o relatório com suas estimativas de reservas para a OGX, as ações da companhia de exploração de petróleo do bilionário Eike Batista apresentam um desempenho sofrível na bolsa. Até o final da manhã desta quinta-feira (28/04), os papéis acumulavam uma queda de quase 22%, o que representa uma perda de quase 14 bilhões de reais em valor de mercado. Em entrevista a EXAME.com, no entanto, dois dos principais executivos da empresa afirmaram que não há motivo para a desconfiança do mercado.

Para o diretor-geral, Paulo Mendonça, e o diretor de desenvolvimento da produção, Reinaldo Belotti, a companhia entregou todas as promessas feitas até agora. Segundo os executivos, que trabalharam mais de 30 anos na Petrobras antes de ingressarem na OGX, nenhuma empresa de petróleo conseguiu agregar um volume de reservas tão alto em tão pouco tempo na história. O índice de acerto de 90% na perfuração de poços também seria inédito no mundo – ainda que o próprio Mendonça admita que será difícil mantê-lo no futuro.

Os executivos afirmaram que a OGX não está "afobada" para concretizar a venda de parte dos blocos da Bacia de Campos e que também não precisam fazer uma nova emissão de ações para financiar a continuidade da campanha exploratória. Com quase 5 bilhões de reais em caixa e a expectativa de produzir 18.000 barris de petróleo por dia até o final do ano, a companhia teria outras alternativas para financiar seus investimentos. Leia abaixo os principais trechos da entrevista:

EXAME.com - O mercado atribuiu a queda das ações da OGX desde a semana passada ao fato de que o relatório da D&M teria mostrado números abaixo das expectativas. Vocês concordam?

Paulo Mendonça - Não é que não conseguimos atingir as expectativas. Você acha que descobrir 4 bilhões de barris de petróleo é fácil? Eu tenho 40 anos de experiência no setor do petróleo. Muitas companhias estão aí desde então e não têm nem 100 milhões de barris em reservas. A OGX não só tem 4 bilhões de barris em reservas descobertas como também mostrou capacidade de agregar valor com outros projetos exploratórios no futuro.

EXAME.com - Por que as pessoas esperavam ainda mais do que isso?

Mendonça – Dizer que os analistas nos avaliam mal é indevido. Dos 20 relatórios que eu li sobre a empresa, 15 recomendam a compra da nossa ação e quatro estão neutros. A única recomendação de venda que temos é da Merrill Lynch, que nos avalia dessa maneira desde que chegamos à bolsa. O que eu concordo é que havia expectativas muito divergentes dentro do mercado. Mas lembro que não podíamos dar um guidance [estimativa de resultados futuros].

EXAME.com – Vocês consideram o relatório conservador?

Mendonça - A certificação funciona da seguinte maneira. Eu levo para eles as informações da empresa. O cara usa a metodologia dele e faz o relatório. A metodologia é a mesma há 50 anos. Não podíamos fazer nada para tentar mudá-la porque alguém da consultoria poderia dizer que foi pressionado. Então não é uma crítica quando a gente diz que a metodologia da consultoria D&M é conservadora. É porque é mesmo.

EXAME.com – O relatório da D&M quebrou o encanto do mercado com a OGX?

Reinaldo Belotti – Para nós, o relatório foi muito bom. Ele quebrou algumas expectativas que foram criadas de uma maneira que ainda não é muito clara para a gente. Mas pensando na atividade de exploração de petróleo e nas nossas próprias expectativas, é alto muito positivo.

Mendonça – No passado, fizemos uma estimativa de reservas de 2,6 bilhões e 5,5 bilhões de barris. Esses números conversam com os 5,7 bilhões que obtivemos da consultoria na Bacia de Campos mesmo sem incluir o pré-sal. Os números conversam de maneira altamente positiva com o que prometemos e se encontram no patamar mais alto do intervalo estimado.

EXAME.com - Por que o Eike Batista sugeriu que o relatório era ultrapassado?

Mendonça - O Eike comparou o relatório ao Bejamin Button porque já nasceu velho, mas ele não quis se queixar da consultoria. A D&M é uma tremenda certificadora com 50 anos de experiência e é óbvio que voltaremos a contratá-la. O Eike só quis chamar a atenção que, entre o momento que foi iniciada a certificação e a divulgação do relatório, 15 novos poços foram perfurados. A gente podia pedir para incluí-los, mas isso atrasaria a divulgação em mais seis a oito meses. O relatório ficou velho não por culpa da D&M, mas pela nossa velocidade.

EXAME.com – O mercado não esperava que as reservas da OGX fossem avaliadas de uma forma que indicasse que o estágio de produção estaria mais próximo?

Mendonça - Acho que os analistas que recomendam a compra de nossa ação entenderam claramente que estamos no meio de uma campanha exploratória em que havia duas opções. Quando encontramos o primeiro ou o segundo campo, poderíamos ter parado por ali para delimitá-lo e transformá-lo em reserva provada para começar a produzir logo. Outra possibilidade era continuar a campanha exploratória como nós fizemos, agregando mais volume ao total de reservas. Ao optarmos por isso, não fazia mais sentido fazermos furos a 1 ou 1,5 km de locais onde já havíamos encontrado óleo. Isso faria com que as reservas fossem consideradas mais maduras no relatório. Também seria barbada furar a 1,5 km e encontrar óleo de novo. Mas só faz sentido fazer isso na hora de produzir, o que não é o caso na maioria dos poços.

EXAME.com – A empresa se arrepende agora por ter tomado esse caminho?

Belotti - Estávamos na primeira fase exploratória e não tínhamos o objetivo de transformar tudo em reserva. Como fizemos muito mais em termos de perfuração do que o esperado, de repente o mercado criou uma expectativa ainda maior que em momento nenhum saiu de nossa boca. Mas a verdade é que em apenas um ano e meio de exploração conseguimos colocar 10,8 bilhões de barris de petróleo em várias categorias de reservas, sendo que boa parte na melhor categoria delas. Isso é uma coisa excepcional em qualquer parte do mundo. Se você pesquisar, não vai encontrar paralelo a isso.

EXAME.com - Em nenhuma outra empresa na história?

Belotti - Não há registro que tenha acontecido.

Mendonça - Eu tenho 40 anos na indústria de petróleo e nunca vi nada igual. Fico me perguntando onde a gente pode ter errado, talvez tenha sido na comunicação. Porque eu nunca vi ninguém divulgar 4 bilhões de barris ao mercado e apanhar tanto. Vou lhe dar um exemplo. Durante o período de 35 anos em que trabalhei na Petrobras, passei uma temporada na Colômbia. As reservas que tínhamos lá passaram de zero a 100 milhões de barris nesse período. E essas descobertas foram encaradas com festa. Há 15 anos, o que descobrimos naquele momento é o que ainda alimenta produção da Petrobras por lá.

EXAME.com - Explorar petróleo é mais arriscado do que muita gente pensa?

Mendonça - Eu não tenho a menor dúvida de que é arriscado. Mas quem sabe construir uma companhia de petróleo tem muito mais chance de se dar bem. A OGX tem times de exploração, de perfuração, de reservatórios e de produção de alto gabarito. Foi exatamente toda essa inteligência que nós juntamos aqui. Qual é o resultado? Chegamos a um índice de sucesso de 90% na perfuração de poços, algo que você não vai encontrar no mundo. O índice é de 100% em Parnaíba, de 100% em Campos e de 60% em Santos. Perfuramos 47 poços e já posso dizer que somos uma empresa efetiva e capaz de descobrir petróleo. A área de exploração é muito arriscada quando a gente analisa o índice de sucesso mundial, de 15% a 30%. Mas não é o nosso caso. O maior risco de o investidor quebrar a cara é escolher mal a companhia em que ele vai colocar o dinheiro.

EXAME.com - É possível manter o percentual de acerto de 90% até o final da campanha exploratória?

Mendonça - Eu acho difícil. Começamos nosso trabalho de exploração por Campos, que é uma bacia fantástica. Mas mesmo em Parnaíba, que é uma bacia esquecida pelos deuses, conseguimos 100% de acerto. Com esse time que nós temos, posso dizer que vamos continuar mantendo índices altos. Às vezes, o mercado não nos dá o valor que a gente tem.

EXAME.com - Parte do risco atribuído à OGX está no fato de que ainda se trata de uma empresa pré-operacional?

Mendonça – A empresa só é pré-operacional do ponto de vista de geração de caixa.

Belotti – Estamos operando com nove sondas, mais de uma dezena de barcos e quatro helicópteros. Usamos três aeroportos e dois portos. Temos 250 técnicos altamente capacitados e mais de 5.000 pessoas trabalhando conosco. Temos um centro integrado operacional onde acompanhamos diuturnamente todas as operações de nossas sondas com o suporte de uma das melhores empresas da área no mundo. Então não acho que seja uma empresa pré-operacional.

EXAME.com - Quando a empresa efetivamente começa a produzir petróleo?

Mendonça - Nossa primeira plataforma está sendo concluída em Cingapura. A estimativa mais precisa que tenho neste momento é que devemos começar a produzir petróleo no final de setembro ou começo de outubro.

Belotti – O poço já está perfurado com a árvore de natal [conjunto de válvulas para exploração] instalada. O navio está comprado. Está tudo pronto. Dependemos só de acertos finais para começar. No final do ano, é provável que estejamos produzindo entre 16.000 e 18.000 barris de petróleo por dia. Será um teste de longa duração em um poço só. Já sabemos a qualidade desse óleo e começamos a fase de comercialização.

EXAME.com – E os demais poços?

Mendonça – Vamos enviar à ANP na semana que vem o plano de avaliação de outros dois poços da bacia de Campos: Pipeline e Waikiki. E também já encaminhamos um plano para a bacia de Santos.

EXAME.com – Qual é a velocidade de crescimento da produção da OGX?

Belotti – Precisamos de autorizações da ANP, do Ibama e de outras coisas para iniciar a produção em alguns campos. Mas até o final de 2012, devemos produzir cerca de 40.000 barris por dia em três poços diferentes.

EXAME.com - Quanto tempo demora para que a empresa tenha caixa próprio ou possa tomar crédito em bancos para dar continuidade à campanha exploratória? A empresa terá de fazer uma nova oferta de ações em breve?

Mendonça - Não haverá nova emissão de ações. Temos muitas opções. Para chegarmos ao pico de produção, teremos necessariamente de fazer uma nova captação de recursos. Mas não será por meio de uma emissão de ações.

EXAME.com - Essa operação de venda de ações começou a ser considerada pelos analistas depois que a OGX adiou a venda de parte dos blocos da bacia de Campos e reduziu o percentual do que será oferecido. O que aconteceu?

Mendonça - O Eike explicou que reduziu a operação de venda dos blocos da bacia de Santos de 30% para 10% porque o risco do nosso negócio diminuiu. Com a perfuração de mais poços, entendemos que não era necessário oferecer ao mercado a oportunidade de explorar tantas áreas. Todas as empresas do setor agem assim. Decidimos oferecer menos porque podemos fazer mais dinheiro dessa forma. Com os números do relatório da D&M, conseguiremos nos capitalizar.

EXAME.com – Mas sem a venda dos blocos de Santos nem a emissão de ações, como isso será feito?

Belotti – Poderíamos, por exemplo, fazer a venda do petróleo que produziremos futuramente. Podemos fazer a captação de recursos em algum banco. Dá para fazer uma série operações.

EXAME.com - Mas os analistas não trabalham muito com esses cenários porque a empresa ainda não produz, certo?

Mendonça – Uma coisa que o mercado não lembra é que ainda temos 4,8 bilhões de reais em caixa mesmo após um processo intensivo de perfuração. Não estamos afobados porque temos várias opções. Hoje dinheiro não é problema. O que incomoda hoje é constatar que há certa desconfiança no mercado. A exploração, a produção e a captação de recursos estão indo muito bem. Trabalhamos muito e temos zero de dívida. Os problemas vêm de fora.

EXAME.com - Quando a venda dos blocos de Campos foi adiada no ano passado, o Eike veio a público dizer que o negócio sairia após a divulgação do relatório da D&M. De certa forma, ele mesmo não alimentou no mercado uma expectativa de que o relatório seria extraordinário?

Mendonça - O otimismo do Eike não é dele. Nós é que passamos. Eu não estou otimista com esse projeto, estou encantado. Trabalho há muito tempo com petróleo e, mesmo assim, acho que batemos em uma senhora província em água rasa, a 80 km da costa, com reservatórios de alta produtividade. Eu levo o Eike a ser entusiasta porque acredito nessa empresa. É verdade que o mercado vai captar nossa mensagem da maneira que quer. O que não dá para atropelar é o fato de que temos cumprido tudo que prometemos.

EXAME.com - A empresa vai continuar entregando o que prometeu?

Mendonça – Desde que entrei nessa companhia, só ouço que a gente não vai conseguir. Disseram na licitação dos blocos que a gente não ganharia nada, e ganhamos. Disseram no IPO que a gente não conseguiria levantar recursos, e foi um sucesso. Depois disseram que não haveria sondas para fazer a campanha exploratória, e já temos nove. Quando começamos a perfuração, diziam que a gente não encontraria nada, mas estamos sempre avançando. Essa sensação de que estamos fazendo promessas não cumpridas deve ser reavaliada porque estamos entregando mais do que prometemos.

EXAME.com - Os investidores estão então diante de uma oportunidade de compra das ações da OGX neste momento?

Mendonça – O que eu posso te dizer é que o relatório foi fantástico para a OGX e atendeu amplamente nossas expectativas. O Brasil tem hoje uma opção à Petrobras, que não é mais a única grande companhia de petróleo do país.

Fonte: Exame.com

OGX descarta nova oferta de ações

Em entrevista exclusiva para EXAME.com, empresa diz que pode vender petróleo a ser produzido ou captar recursos com bancos.

Relatório da D&M sobre as reservas da OGX frustrou parte do mercado.

São Paulo – A OGX Petróleo (OGXP3) descartou a opção de realizar uma nova oferta de ações para financiar a sua campanha exploratória, afirmou o diretor-geral Paulo Mendonça em entrevista exclusiva concedida para EXAME.com.

“Não haverá nova emissão de ações. Temos muitas opções. Para chegarmos ao pico de produção, teremos necessariamente de fazer uma nova captação de recursos. Mas não será por meio de uma emissão de ações”, explicou.

Reinaldo Belotti, diretor de desenvolvimento da produção da OGX, acrescentou ainda que o financiamento poderá vir da venda do petróleo que será produzido, ou com a captação de recursos em algum banco. “Dá para fazer uma série operações”, disse Belotti.

“Uma coisa que o mercado não lembra é que ainda temos 4,8 bilhões de reais em caixa mesmo após um processo intensivo de perfuração. Hoje dinheiro não é problema. O que incomoda é constatar que há certa desconfiança no mercado”, adicionou Mendonça.

O executivo explica ainda que a OGX não está afobada para vender uma participação na bacia de Campos. “O Eike explicou que reduziu a operação de venda dos blocos da bacia de Santos de 30% para 10% porque o risco do nosso negócio diminuiu (...). Decidimos oferecer menos porque podemos fazer mais dinheiro dessa forma”, afirmou.

Os papéis da OGX caem forte na sessão desta quinta-feira (28). As ações chegaram a cair 7,7% na mínia do dia. No ano, a queda acumulada chega a aproximadamente 20%.

Fonte: Um Investimentos / Exame

OGXP3 continua em forte queda!

Dia negativo na bovespa, a maioria dos papéis operando em queda, entre 1% e 2%, mas a OGX vem caindo mais de 4% novamente, sendo negociada a 15,70 no momento, tendo a mínima do dia em 15,13. Ou seja, perdeu ponto importante, até onde será que vai essa queda? Mercado está bem receoso com a empresa.

Por outro lado, a Redecard (RDCD3) vem subindo mais de 4% hoje, após divulgar seu resultado trimestral, que veio com lucro abaixo do mesmo período do ano passado, mas pelo visto, o mercado gostou bastante do resultado, e está entrando no papel.

A Petrobras, vem sendo negociada abaixo dos 25,50 (queda de 1,13%), ficando em um patamar de preços interessante, e se aproximando de um ponto importante, que se perdido levará o papel para a casa dos 24,00.

Rapidinhas: Bovespa, Divulgação de Resultados, Economia Mundial

As ações da IGB Eletrônica (IGBR3), controladora da marca Gradiente, despencaram ontem na Bolsa, com queda de 18,8%, após forte valorização recente.
O investidores aparentemente não se agradaram dos termos de reestruturação da empresa no processo de recuperação extra-judicial da companhia no qual os atuais acionistas da IGB precisarão participar da CBTD, empresa que tocará o negócio.
Ainda não foi especificada a forma com que os investidores irão participar da CBTD, deixando-os inseguros em relação ao negócio.
No entanto a IGB afirma que pretende assegurar aos atuais acionistas igualdade de oportunidades para participação na base acionária da CBTD.

A Votorantim e Camargo Correa, ambas acionistas do bloco de controle da siderúrgica Usiminas (USIM5), confirmaram ontem que foram procuradas para venda de suas participações na companhia, mas afirmaram não haver nenhum negócio em curso ou proposta em aberto.

A Gol Linhas Aéreas Inteligentes (GOLL4) irá distribuir R$ 50 milhões em dividendos aos acionistas no final de junho deste ano.

A Redecard (RDCD3) reportou lucros líquidos 20% menores no primeiro trimestre deste ano, totalizando R$ 281 milhões.

O banco Bradesco (BBDC4) registrou R$ 2,7 bilhões em lucros líquidos no primeiro trimestre deste ano, alta de 28% em relação ao ano anterior.

O banco central dos Estados Unidos está otimista em relação à economia do país que está crescendo em ritmo moderado e elevação da taxa de inflação será pontual.
O FED decidiu encerrar o plano de compra de títulos de US$ 600 bilhões antecipadamente e manteve a taxa de juros básica da economia inalterada entre 0% e 0,25%, taxa que ficará ainda por um longo período de tempo.

A queda na produção industrial japonesa após o terremoto seguido de tsunami que atingiu o país no início de março agora pôde ser quantificada: o índice de produção industrial caiu 15%, valor recorde na comparação mensal.

Santander deixa Bradesco para trás: Banco tem maior alta da Bolsa

No dia em que apresentou seus resultados referentes ao primeiro trimestre de 2011, o banco Bradesco (BBDC4) amargou prejuízos na Bolsa, mesmo registrando R$ 2,7 bilhões em lucros líquidos, alta de 28% na comparação anual. Na ponta inversa o banco Santander (SANB11) liderava com folga ontem a maior valorização dentre os papéis que compõe o índice Ibovespa, com alta de 5% no dia. Os investidores aparentemente se anteciparam à divulgação dos resultados do primeiro trimestre do banco no Brasil. O Santander lucrou R$ 2 bilhões no período, alta de 17% em comparação ao primeiro trimestre de 2010. A base de ativos do banco se consolidou com aumento de 21% em doze meses, totalizando R$ 384 bilhões. A distribuição da carteira de crédito do banco está bem balanceada, com pessoas físicas representando 33%, pequenas e médias empresas 24%, grandes empresas 27% e financiamento ao consumo 16 por cento. Quase 70% do resultado da instituição advêm das operações como banco comercial. O Santander fez questão de destacar que o processo de integração depois da aquisição do Banco Real está completo. A totalidade das contas e operações foi migrada para sua plataforma de sistema unificada.

Fonte: Advf

Agenda do investidor para esta quinta-feira

No Brasil a FGV (Fundação Getulio Vargas) divulga o IGP-M, índice de inflação calculado todo o mês e comumente utilizado para a correção de contratos de aluguel e tarifas de energia elétrica. O Banco Central publica a Ata da última reunião do COPOM (Comitê de Política Monetária) na qual se discute os fatores que influenciaram o aumento de 0,25% na taxa de juros e perspectivas econômicas para o futuro próximo. Nos Estados Unidos o Departamento do Trabalho divulga os Pedidos de Seguro-Desemprego semanal. O Departamento do Comércio divulga o a terceira prévia do PIB (Produto Interno Bruto) do primeiro trimestre e publica as Vendas Pendentes de Imóveis. No Japão começará a reunião do comitê de política monetária do Bank of Japan.

Fonte: Advfn

27/04/2011

OGXP3 caindo novamente

A OGX terminou a semana passada com uma queda de quase 10%, uma forte desvalorização que começou com 17% de baixa na segunda-feira, e dimunuiu com as fortes altas de terça e quarta, na ordem de 5% cada dia.
Quando muitos apostavam que a queda era exagerada, a OGX vem mostrando nessa semana que a recuperação estava sendo exagerada. Essa semana o papel vem perdendo valor todos os dias, com queda mais acentuada hoje, acima dos 4%, levando os preços para abaixo da casa dos 16,50, valor proximo ao do dia da grande queda de 17%.

É ficar de olho, nos pontos de suporte e resistencia para uma possível entrada.

Novidades do servidor e painel de cotações!

Pessoal, algumas novidades sobre o servidor de cotações e o painel de cotações.

Primeiro ponto, o servidor novo, se mostrou mais estavel e robusto, apesar de não ser uma máquina nova, está dando conta do recado.

Ele ficou no ar sem nenhum erro de sabado até hoje as 13:00hs, quando o tirei do ar para fazer uma atualização, que explico abaixo o que trouxe de ganhos. Nesse período de pouco mais de 4 dias, mantive sempre uma pagina do painel aberta, fazendo as atualizações contantemente, e tanto o painel quanto o servidor se mantiveram completamente estaveis, sem nenhum erro.

Outro ponto que vocês devem ter reparado que foi feito a alguns dias, é que agora o painel não pisca mais a cada atualização, passei a usar Ajax no painel, e isso trouxe uma melhora visual muito grande.

Agora, sobre a atualização feita hoje, que deixou o servidor fora por 1 hora.
Eu fiz algumas melhorias na aplicação servidora, que agora permitem que eu atualize as cotações a cada segundo, antes eu atualizava a cada 3 segundos. Além do ganho de performance, consegui fazer uma arquitetura mais leve, que deixou a aplicação mais rapida, e usando menos processador e menos memória, mesmo atualizando a cada segundo, o que da 3 vezes mais atualizações do que tinhamos antes.
Graças a essas melhorias, consegui melhorar também o painel de cotações, que antes era atualizado a cada 5 segundos, e agora ele é atualizado a cada 1,5 segundos, e meu obetivo é conseguir diminuir esse tempo de atualização para 1 segundo. Só com essa alteração, a melhora já é muito grande, e é vísivel a diferença.

E lembram da surpresa que falei que estava trabalhando, e levaria alguns meses pra ficar pronta? Ela está caminhando, e em breve vocês saberão do que se trata.

Sugestões, críticas, são sempre bem vindas.

Enjoy...

Servidor novamente no ar!

Conforme prometiro, o servidor já está novamente no ar.
Fiz algumas alterações, para obter maior performance, aumentar a estabilidade e melhorar a resposta quando ocorrer algum erro.

Vou fazer uns testes de stress no servidor, para ver o quanto de estabilidade e performance foi ganho, nesse período pode haver alguma instabilidade.

Servidor em manutenção

Pessoal, estou tirando do ar nesse momento o servidor de cotações para realizar alguns testes e mais algumas melhorias nele, dentro de 1 hora ele volta pro ar.

Rapidinhas: Inflação, Juros, Cambio, Economia Mundial

Alexandre Tombini, presidente do Banco Central do Brasil, afirmou que o COPOM decidiu aumentar a taxa de juros Selic em 0,25% na reunião passada porque foi necessário.
Segundo Tombini o intuito é combater diretamente a inflação, através da diminuição da expansão do crédito.
O presidente do BC descarta controlar completamente a inflação neste ano. É muito mais provável que a inflação volte ao centro da meta (de 4,5% ao ano) somente em 2012.

A própria presidente Dilma Rousseff engrossou o coro contra crescente inflação em discurso ontem. A presidente culpou a alta dos alimentos e do etanol como principais fatores inflacionários.

O Real marcou nova valorização ontem contra o Dólar deixando a moeda norte-americana novamente para trás. O Dólar caiu quase 0,5% cotado a R$ 1,567.

O preço de moradias medido pelo índice S&P Case-Shiller nos EUA mostrou contração em fevereiro.
Ano a ano o índice mostrou queda de 2,6% nos preços dos imóveis, no entanto na comparação mensal o índice pouco se alterou, e até mesmo amenizou a queda vista nos dados revisados.

A montadora de veículos norte-americana Ford, segunda maior dos EUA, atrás apenas da General Motors, lucrou US$ 2,5 bilhões no primeiro trimestre de 2011, alta de 22%, surpreendendo os analistas.
Os aumentos nos lucros vieram de preços mais altos cobrados por seus automóveis. A montadora tem conseguido aumentar os preços dos seus veículos consistentemente porque os consumidores tem se agradado das últimos lançamentos da companhia.
No entanto, as dívidas da empresa ainda preocupam os analistas. A Ford está mais endividada que seus concorrentes, pois durante a crise de 2008 a montadora tomou empréstimos de US$ 23 bilhões diretamente no mercado, ao invés de ser auxiliada pelo governo norte-americano.

Agenda do investidor para esta quarta-feira

Hoje a FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) divulga o IPC (Índice de Preços ao Consumidor), índice que mede a variação de preços para o consumidor na cidade de São Paulo com base nos gastos de quem ganha de um a vinte salários mínimos. Teremos a Sondagem de Expectativas do Consumidor pela Fundação Getulio Vargas, índice que mede através de questionários a famílias das principais capitais do Brasil sobre situação econômica do país e da família, orçamento doméstico, grau de dificuldade de encontrar trabalho e intenções de compras de bens de alto valor. O Banco Central publica a Nota de Política Monetária com os dados sobre a evolução dos agregados monetários (papel moeda, depósitos, câmbio entre outros) e operações de crédito do sistema financeiro. Nos Estados Unidos o Departamento do Comércio divulga os Pedidos de Bens Duráveis, indicando o nível de atividade da indústria norte-americana e as Vendas Pendentes de Imóveis. O Departamento de Energia publica os estoques semanais de petróleo. Termina a série de reuniões do FOMC (Federal Open Market Committee) do FED que definem o rumo da taxa de juros básica dos EUA.

Fonte: Advfn

Ações da Gradiente sobem forte: Marca vai voltar ao mercado

As ações ordinárias da IGB Eletrônica (IGBR3), controladora da marca Gradiente, subiram fortemente ontem com os rumores de que a empresa teria concluído seu processo de recuperação extrajudicial. Após o final do pregão veio a confirmação: a IGB afirmou em comunicado que concluiu, com sucesso, a última etapa do seu processo de reestruturação, que tinha como objetivo principal a reinserção da marca Gradiente no mercado brasileiro de eletrônica de consumo. Desde maio de 2008 a IGB vinha trabalhando em um plano de ação que visava atingir esse objetivo e atender de forma satisfatória os interesses de seus credores, funcionários, consumidores e acionistas. A reinserção da marca Gradiente no mercado nacional virá por meio da CBTD. A CBTD irá arrendar a marca Gradiente da IGB Eletrônica, sendo esses recursos destinados ao pagamento de seus débitos. A CBTD receberá R$ 68 milhões por meio de emissão privada de debêntures conversíveis em ações e já foi subscrita integralmente pelo Fundo de Investimento em Participações Enseada. A CBTD utilizará estes recursos para implementar seu plano de negócios, utilizando a marca Gradiente para a fabricação de produtos eletrônicos de áudio, vídeo, informática e telefonia móvel.

Fonte: Advfn

26/04/2011

Banco do Brasil mira Banco Português

De acordo com informações divulgadas pelo Relatório Reservado (www.relatorioreservado.com.br), o Banco do Brasil está interessado em expandir seus negócios fora do país. O alvo seria Portugal, que estaria com ativos com preços mais baixos, devido a crise enfrentada pelo país. A investida ocorreria após a conclusão da compra do Eurobank nos Estados Unidos.

Rapidinhas: Bovespa, Banco do Brasil, Usiminas

A HRT Petróleo (HRTP3) começou sua campanha exploratória em um lugar inusitado: no estado do Amazonas.
A companhia pretende transformar a região amazônica em um grande polo produtor de petróleo e gás, com estimativa de perfurar 130 poços nos próximos quatro anos.

A LAEP Investments (MILK11), controladora da marca Parmalat no Brasil, irá promover o grupamento de suas ações, e consequentemente seus BDRs (recibos negociados na BM&F Bovespa), na proporção de 10 ações para uma.
O empresa entende que o grupamento reduzirá o volume de serviços e custos operacionais, proporcionando maior eficiência na gestão da base acionária da companhia.

As ações ordinárias da Usiminas (USIM3) caíram forte ontem e foram destaque de queda dentre as ações que compõem o índice Ibovespa.
A queda vem logo após a Companhia Siderúrgica Nacional (CSNA3) confirmar que já possui 10% do capital votante da Usiminas. A CSN já afirmou que a Usiminas é um ativo estratégico para a companhia e continuará incorporando ações da empresa.
Os atuais acionistas da Usiminas estão relutantes com a entrada de novos sócios no bloco de controle da companhia e já tomaram medidas com o intuito de deixar o negócio menos atraente à possíveis aquisições.

O Banco do Brasil (BBAS3) divulgou ontem a compra do banco norte-americano EuroBank, por US$ 6 milhões.
A aquisição do EuroBank contribuirá para a expansão dos negócios de varejo do Banco do Brasil nos EUA. A intenção do banco é conquistar perto de 400 mil contas em um prazo de cinco anos no país, segundo avaliou a instituição no ano passado.
O Banco do Brasil pretende focar no atendimento das comunidades brasileiras e hispânicas residentes nos Estados Unidos.

O índice Ibovespa conseguiu reverter a queda vista no início do pregão de ontem e fechou o dia em leve queda de 0,13%.
O que realmente puxou o índice Ibovespa e as principais bolsas dos Estados Unidos foram as vendas de imóveis novos de março no país que superaram em 20% os números de fevereiro, surpreendendo os analistas.

Mundial S/A: Ações chamam atenção com alta de 90%. Entenda

A Mundial S/A Produtos de Consumo (MNDL3 e MNDL4), com mais de 100 anos de história, fabricante dos mais diversos produtos como utensílios domésticos, artigos para cuidados pessoais e acessórios para a moda, viu suas ações explodirem desde o começo do mês. As ações ordinárias subiram 90% e as preferenciais 91% somente em abril. No pregão de ontem, enquanto o índice Ibovespa lutava para se recuperar das perdas do dia, as duas ações da companhia subiram mais de 14%. O movimento vem após a Mundial comunicar no começo do abril que a empresa pretende se adequar às exigências para alcançar o Nível 1 de Governança Corporativa na BM&F Bovespa ainda este ano. Este nível exige da empresa uma maior dispersão de suas ações no mercado e a adição de informações complementares nos informes trimestrais. A empresa também irá propor na próxima Assembléia Geral de Acionistas o desdobramento de suas ações na proporção de 4 para 1. Essa nova visão do futuro da empresa animou os investidores e suas ações explodiram na Bolsa. Os analistas não sabem afirmar qual o limite de valorização para as ações da Mundial. Segundo eles os gestores da empresa estão tomando medidas para tornar a companhia mais transparente aos seus investidores no mercado acionário. No entanto os analistas gráficos afirmam que a recente alta pode perder fôlego. Os papéis deverão testar em breve os topos históricos de preços, atingidos em 2007. Ainda existe um grande potencial de valorização se forem considerados essas resistências, mas os investidores devem ficar atentos a grandes variações nas cotações caso os papéis não consigam superar esses preços.

Fonte: Advfn
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Comentário: acho que apenas a intenção de mudar para o nível 1 de governança corporativa não justificaria uma alta de 90% em 1 mês, deve ter mais alguma coisa por trás dessa forte alta.

25/04/2011

PPPC: ESTOQUES MUNDIAIS DE CELULOSE CAEM PARA 32 DIAS EM MARÇO

Kansas City, 25 - O Conselho de Produtos de Papel e Celulose (PPPC, na sigla em inglês)
informou em seu mais recente relatório mensal que os estoques mundiais de celulose diminuíram
para 32 dias de abastecimento em março, no atual ritmo de consumo. Em fevereiro os estoques
eram equivalentes a 34 dias de consumo.

Os embarques mundiais de celulose subiram para 4,009 milhões de toneladas em março, uma alta
de 22,6% sobre fevereiro e de 17,4% sobre março de 2010. Apenas os embarques para a China
cresceram 99,1%, para 951 mil toneladas, de 477 mil toneladas um ano antes.

Não se espera que a oferta aumente no curto prazo porque os fechamentos programados das
usinas para manutenção já estão começando. Esses reparos geralmente acontecem em abril e
maio, depois que o clima (no hemisfério norte) esquenta o suficiente para que as unidades sejam
paralisadas com segurança.

Segundo o PPPC, os estoques mundiais de celulose de fibra curta ficaram em 40 dias de uso em
março, um nível que é considerado adequado para atender à demanda. Os estoques de celulose
de fibra longa ficaram em 24 dias.

"Os fundamentos apontam para preços mais altos em razão dos estoques globais baixos, da forte
demanda na Ásia e dos limitados aumentos na capacidade nos próximos 18 a 24 meses", disse
Mark Wilde, analista do Deutsche Bank, em nota.

O PPPC coleta dados de operadores de 80% da capacidade mundial, incluindo produtores de
Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Alemanha, Japão, Nova Zelândia, Noruega, África do Sul,
Coreia do Sul, Espanha, Suécia e EUA. As informações são da Dow Jones.

FONTE: AE Broadcast

Rapidinhas: Bovespa, Selic, Ouro

Na quarta-feira da semana passada o Banco Central decidiu aumentar em 0,25% a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, para 12% ao ano.
Dessa vez a decisão do Banco Central deixou os economistas divididos: Alguns esperam alta de 0,5% enquanto outros não esperavam nenhum aumento na taxa de juros.

Os investidores que apostaram em um aumento mais fraco na Selic viram as empresas do setor de construção civil virar destaque de alta na semana.
As ações de construtoras são sensíveis aos aumentos nas taxas de juros, pois influenciam no valor das parcelas de financiamento da casa própria.
Depois da aceleração da inflação, iniciada no ano passado, o setor passou por momentos difíceis na Bolsa, com o temor dos investidores de que o Banco Central iria enxugar os recursos disponíveis no mercado para o financiamento de imóveis.

Na quarta-feira as ações da OGX Petróleo (OGXP3) continuaram o movimento de recuperação de perdas e subiram mais de 5%, maior alta do índice Ibovespa.
No entanto a valorização recente não compensou a forte queda nas ações da empresa, após o relatório de avaliação das reservas de petróleo e gás da empresa, e fecharam a semana em queda de mais de 8%, a maior do índice Ibovespa.

As ações da Duratex (DTEX3) tiveram a maior valorização do índice Ibovespa na semana passada, com alta de 6,7% no período.

A CPFL Energia (CPFE3) e a ERSA Energias Renováveis pretendem unir ativos e projetos de energia renovável no Brasil.
O negócio resultará na criação de uma companhia com mais de 1.000 MW de potência em operação e construção, com presença marcante nas três principais tecnologias de energia renovável desenvolvidas atualmente no país - Parques Eólicos, Pequenas Centrais Hidrelétricas e Usinas Termelétricas a Biomassa ...
As ações ordinárias da CSN (CSNA3) apresentam um dos melhores desempenhos do índice Ibovespa na quarta-feira após a Rio Tinto comprar da siderúrgica a participação de 19,9% que detinha no capital da Riversdale, produtora de carvão da Austrália, por US$ 830 milhões.

Os contratos futuros com vencimento em maio do Ouro superaram pela primeira vez a cotação de US$ 1.500 a onça na Bolsa COMEX de Nova Iorque.
O preço equivale a R$ 76,20 a grama do metal para investimento.

Feriado prolongado: O que você precisa saber na volta do feriado de Páscoa

Depois de um feriado prolongado, a Bolsa deve repercutir hoje os eventos que marcaram o mercado nacional e mundial na semana passada. Na quarta-feira passada, após o fechamento do pregão, o Banco Central aumentou em 0,25% a taxa de juros básica da economia brasileira. O mercado estava indeciso em quanto seria o aumento na Selic, portanto hoje são possíveis alguns ajustes de posição no mercado acionário. A cotação do Dólar fechou no menor valor desde agosto de 2008, cotado a R$ 1,57. Nos mercados internacionais, as principais bolsas dos Estados Unidos e Europa tiveram valorização, levando os preços dos ADRs brasileiros negociados na bolsa de Nova Iorque a fechar em alta. A cotação do Ouro está em alta hoje novamente e já é negociado acima dos 1.515 Dólares. Os investidores estão se posicionando contra a desvalorização do Dólar nos mercados internacionais. Hoje pela manhã os futuros dos índices norte-americanos apresentam leves ganhos indicando uma abertura em alta para as bolsas do país. Na Europa as principais bolsas, com exceção da de Londres, também abrem o dia em alta.

Fonte: Advfn

21/04/2011

AT: OGXP3 - Diário

Já faz um bom tempo que não coloco aqui nenhuma análise gráfica de algum papel, fato que pretendo que não ocorra mais, e eu passe a colocar periodicamente a análise gráfica de algum papel.
Como tivemos uma grande volatilidade na OGXP3 essa semana, decidi utilizá-la para a análise de hoje.

Baseado no meu método de operação, posso afirmar que não conseguiria aproveitar essa forte queda para fazer a venda de forma antecipada, pois não tivemos nenhuma indicação forte que nos ajudasse a identificar a queda. Inclusive, um dia antes da queda, o mercado estava comprando muito, até pela alta expectativa do relatório, e o Didi caminhava para indicar uma compra em breve, porém, o ADX e o Trix, vinham indicando a continuidade, e um aumento na força vendedora, que foi sinalizada nos dias 12 e 13 de abril, porém, essa indicação de venda, foi muito fraca, não tinha ADX indicando tendência, o Trix estava iniciando a venda, apenas o Didi indicava uma venda, mas ela tinha mais cara de fim da tendencia compradora que ocorria no papel, do que uma reversão forte. Por isso, não consegui ver nenhum sinal que sinalizasse a venda de OGX antes da grande de segunda-feira.

Certo, já sabemos que não dava pra ter previsto essa queda e aproveitar pra ganhar um bom trocado, mas, e agora, após esses 3 dias de grando volatilidade, os gráficos nos indicam que é hora de comprar ou de vender? Bom, pela minha análise, eles não indicam nada nesse momento, apenas, que é hora de esperar e aguardar um novo sinal de compra ou de venda.

O que podemos ver no gráfico, é que os indicadores (Didi, Adx, Trix) estão todos vendidos, e o IFR não está mais sobrevendido.
Apesar dos indicadores estarem vendidos, nenhum indica que é um bom momento para venda, apenas que devemos continuar olhando, e esperando.

Olhando as indicações de suporte/resistência, podemos ver 2 pontos muito importantes, que estão traçados no gráfico abaixo em amarelo, um na casa dos 16,20 e o outro na região dos 18,50. Esses dois pontos, vem servindo de suporte e resistência desde o início de 2010.

Reparem que 1 dia antes da queda, o suporte de 18,50 foi testado e respeitado, e no dia da grande queda, foi o suporte em 16,20 que foi testado e segurou os preços.

Na casa dos 17,45/17,50 existe também um ponto, que não está traçado no gráfico, pois tem uma importância menor (na minha opinião). E foi exatamente nessa região que os preços abriram no último pregão, tiveram uma dificuldade de sair dessa região no começo, e após seu rompimento, o movimento ganhou força e os preços se mantiveram em alta o restante do dia, fechando na máxima do dia, em 18,00, região que também tem um importante ponto a ser vencido (não está traçado no gráfico).

Para a alta continuar, a OGX precisa se manter acima dos 18,00, quando buscará os 18,50 (próxima resistência), para então, a partir daí, buscar valores maiores.
Caso sinta os 18,00, deve recuar aos 17,50, e se perder esse patamar, a coisa volta a ficar bem feia.

Devido a esses fatores, acho que o ideal é esperar, e ver o que acontece, antes de qualquer entrada no papel, tanto na ponta compradora, como na vendedora.

20/04/2011

OGX anuncia presença de hidrocarbonetos em poços de delimitação nas acumulações de Pipeline e Waikiki

Rio de Janeiro, 20 de abril de 2011 - A OGX Petróleo e Gás Participações S.A. ("OGX") (Bovespa: OGXP3; OTC: OGXPY.PK), empresa brasileira de óleo e gás natural responsável pela maior campanha exploratória privada no Brasil, comunica ao mercado que foi identificada a presença de hidrocarbonetos na seção albiana do poço 3-OGX-40D-RJS e na seção albocenomaniana do poço 3-OGX-41D-RJS, ambos delimitatórios das acumulações de Pipeline e Waikiki, respectivamente.

"Os poços OGX-40 e OGX-41 confirmam a bem sucedida campanha delimitatória da OGX e reforça o base case da Companhia de desenvolver 4,1 bilhões de barris, já descobertos na Bacia de Campos", afirmou Paulo Mendonça, Diretor Geral e de Exploração da OGX.

"As acumulações de Pipeline e Waikiki estão entre as prioritárias a serem desenvolvidas para a produção, devido ao estado avançado de delimitação das descobertas e a qualidade dos reservatórios", comentou Reinaldo Belotti, Diretor de Produção da OGX.

A coluna com hidrocarbonetos encontrada pelo poço OGX-40 é de aproximadamente 204 metros, com net pay ao redor de 107 metros em reservatórios carbonáticos na seção albiana. Já o poço OGX-41, encontrou coluna de hidrocarbonetos de aproximadamente 148 metros, com net pay em torno de 92 metros, também em reservatórios carbonáticos na seção albocenomaniana.

O poço OGX-40D é o segundo poço de delimitação da acumulação Pipeline, descoberta pelo poço OGX-2A. O primeiro poço delimitador da acumulação foi o OGX-36, que também confirmou presença de óleo e contribuiu para sua delimitação. O poço OGX-41D é o segundo poço de delimitação da acumulação Waikiki, descoberta pelo poço OGX-25, tendo o OGX-35 sido o primeiro poço delimitador. Os planos de avaliação das descobertas de Pipeline e Waikiki serão propostos à ANP em breve.

Vale ressaltar que os poços OGX-40 (Pipeline) e OGX-41 (Waikiki), assim como os poços OGX-35 (Waikiki), OGX-36 e OGX-39-HP (ambos na acumulação de Pipeline), aumentariam as áreas de recursos contingentes da Companhia, caso a certificação acontecesse no atual momento.

Ambos os poços são direcionais e pilotos para poços horizontais, nos quais se podem fazer testes de formação para verificar a produtividade destas áreas, assim como se procedeu na acumulação de Waimea, que apresentou excepcionais resultados.

O poço OGX-40D, localizado no bloco BM-C-41, se situa a 79 km da costa do estado do Rio de Janeiro, onde a lâmina d'água é de aproximadamente 130 metros. A sonda Sea Explorer iniciou as atividades de perfuração no dia 28 de março de 2011.

O poço OGX-41D, localizado no bloco BM-C-39, se situa a 89 km da costa do estado do Rio de Janeiro, onde a lâmina d'água é de aproximadamente 104 metros. A sonda Ocean Lexington iniciou as atividades de perfuração no dia 03 de abril de 2011.

Fonte: RI da Ogx

Rapidinhas: Bovespa, Cambio, Juros, Bolsas Mundiais

Os papéis da OGX Petróleo (OGXP3) apresentaram o melhor desempenho dentre as ações que compõem o índice Ibovespa ontem, fechando com alta de quase 5% com o maior volume de operações na Bolsa.
Os analistas acharam exagerada a reação do mercado na segunda-feira ao avaliar o relatório de reservas de petróleo e gás da OGX. Eles apostam que a petrolífera é um ótimo negócio para se investir no longo prazo.

A Brasil Ecodiesel (ECOD3) recebeu ontem uma proposta venda da Vanguarda Participações S/A por R$ 1,2 bilhão entre troca de ações da Brasil Ecodiesel e aporte em dinheiro.
A aquisição da Vanguarda cristalizaria a estratégia da Brasil Ecodiesel de diversificação nas operações, iniciada com a compra da Maeda no ano passado e criaria a maior empresa de capital aberto do setor do agronegócio do Brasil.

A Petrobras (PETR3 e PETR4) anunciou ontem a primeira exportação de petróleo extraído de suas operações nos campos pré-sal. No total um milhão de barris de petróleo, extraídos do campo de Lula, chamado anteriormente de Tupi, foram vendidos ao Chile e devem embarcar no próximo mês para o país.
O processo de capitalização da Petrobras não foi à toa e a petrolífera está investindo pesado na exploração do pré-sal. A empresa também informou que iniciou ontem o Teste de Longa Duração da área de Brava, no pré-sal da Bacia de Campos.

A América Latina Logística (ALLL3) divulgou a prévia dos resultados do primeiro trimestre de 2011 ontem. Em comparação ao mesmo período de 2010 a empresa transportou 4,1% mais TKU (Toneladas por Quilômetro na sigla em inglês) e aumentou seu EBITDA, referência para ganhos antes de juros, impostos, depreciação e amortização, em 1,7%, acumulando R$ 301 milhões.

A cotação do Dólar (DOLK11) caiu 0,8% ontem, fechando abaixo de R$ 1,58 novamente.
Os analistas explicam o movimento pela suavização do temor dos investidores com uma possível reavaliação do rating dos títulos públicos dos Estados Unidos e com a decisão do COPOM sobre a taxa de juros no Brasil hoje.

A maioria dos economistas agora aposta em um aumento de apenas 0,25% na Selic, elevando a taxa de juros básica da economia para 12% ao ano.

A Nasdaq OMX e a IntercontinentalExchange refizeram a proposta de compra da bolsa NYSE Euronext ontem por US$ 11 bilhões. Está ficando difícil para a NYSE recusar a proposta, ainda mais agora que prevê o pagamento de uma multa de US$ 700 milhões caso o negócio não seja autorizado pelas agências reguladoras.

Tudo azul: Bolsas internacionais em forte alta agora pela manhã

As principais bolsas de valores européias operam em forte alta agora pela manhã. O início da temporada de resultados do primeiro trimestre de 2011 tem animado os investidores. O destaque hoje fica com as empresas de tecnologia e mineração. Hoje foi divulgada a minuta da última reunião do Bank of England, banco central da Inglaterra, mostrando que seis dos noves membros do comitê de política monetária decidiram pela manutenção da taxa de juros da economia. As bolsas asiáticas fecharam em alta hoje pela manhã com o alívio da tensão sobre a redução da perspectiva da nota de crédito dos títulos de dívida dos Estados Unidos. Os índices futuros das principais bolsas norte-americanas também operam em alta indicando um dia favorável nos mercados acionários hoje. No Brasil o volume de operações da BM&F Bovespa deverá ser reduzido por conta dos feriados de amanhã e sexta-feira. Os analistas pedem cautela aos investidores, pois em dias de baixo volume é possível um aumento da volatilidade na Bolsa.

Fonte: Advfn

Entenda a relação entre a Selic fixada pelo Copom e a taxa over dos bancos

Muito se discute sobre a taxa básica de juros do Brasil, a Selic, porém a maioria das pessoas não sabe como ela é formada e nem sua aplicação no dia a dia dos mercados. Ainda mais pelo fato da taxa estipulada pelo Banco Central, oficialmente conhecida como Selic Meta, não ser a mesma taxa utilizada nas transações interbancárias, a Selic Over, que por sua vez é observada no sistema SELIC.

Confuso? Para esclarecer as diferenças, basta ter claro o conceito da taxa Selic Meta, sua relação com a taxa Selic praticada pelo mercado e também o papel do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia, também conhecido como SELIC.

A Selic Meta
Nas reuniões do Copom (Comitê de Política Monetária), que ocorrem 8 vezes ao ano, os diretores do Banco Central discutem quais as perspectivas para a economia brasileira, como a inflação passada e esperada, crescimento econômico do País, câmbio, taxa de juro externa, nível de atividade e crédito, entre outras variantes. Em função destas discussões, decidem qual o nível ideal da taxa de juros do País - se ela deve ser elevada, reduzida, ou mantida. Ao final das reuniões, faz-se uma nota à imprensa e uma semana depois é publicada a ata com as deliberações e vetores observados.

Essa taxa deliberada pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central é a Selic Meta, ou em outras palavras, a meta do Banco Central para a taxa efetivamente formanda nas transações ocorridas no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia.

O SELIC é o depositário central dos títulos emitidos pelo Tesouro Nacional e pelo Banco Central do Brasil. O sistema processa a emissão, o resgate, o pagamento dos juros, a custódia e a liquidação das operações (definitivas e compromissadas), envolvendo estes títulos públicos, registrados em seu ambiente.

Como se forma a Selic Over
Como explica Ricardo Rocha, professor de Finanças do Insper (Instituto de Ensino e Pesquisa), a taxa Selic Over é obtida a partir do financiamento no mercado interbancário lastreado em títulos públicos, sendo calculada diariamente. Estas operações são firmadas justamente no sistema SELIC, na forma de operações compromissadas.

Esta taxa surge da necessidade de financiamento de quem está comprando títulos públicos, e sua formação depende da lei da oferta e demanda por estes fundos. Quando há mais investidores para realizar os financiamentos, a Selic Over é menor, porém se há mais pessoas com carteiras de títulos para tomar dinheiro, ela sobe.

Para entender melhor o mecanismo de financiamento interbancário na forma de operações compromissadas com lastro em títulos públicos, suponha que o compulsório seja de 20%. Um determinado banco X chega ao final do dia com um total de R$ 200.000 em depósitos à vista, devendo, então, recolher 20% deste valor, ou seja, R$ 40.000, junto ao BC. Contudo, suas reservas no Banco Central somam R$ 35.000 - logo, faltam R$ 5.000 para fechar o balanço do banco.

Ele terá que recorrer a outro banco que teve um excesso de reservas. Ao fazer essa operação de financiamento, o banco X terá que transferir ao banco Y títulos de sua carteira de ativos como forma de garantia ao empréstimo de R$ 5.000. Ou seja, o banco Y compra títulos públicos do banco X com uma garantia de que serão recomprados em um prazo pré-estabelecido, mediante o pagamento de juros.

Chegamos ao ponto crucial: esta taxa de juros utilizada nesse empréstimo interbancário é exatamente a Selic Over. Ela se refere aos empréstimos de 1 dia, que são os mais comuns neste tipo de transação entre bancos.

É claro que no mundo real não existem só dois bancos envolvidos nessa operação, cobrando taxas distintas. Ao final do dia, calcula-se a taxa de juros média de todos os empréstimos interbancários ponderada pelo volume de negócios no dia.

Na verdade o banco X ainda tem outra opção: pedir empréstimo ao BC, o redesconto, porém essa prática é pouco utilizada, pois os juros cobrados são punitivos.

Onde entra o Banco Central?
Até agora o Banco Central parece ser um espectador do processo, mas sua participação entra a partir daqui. Existem dois tipos de mercado para os títulos públicos: primário e secundário. O primário envolve a compra de títulos por parte dos bancos; o secundário envolve o Banco Central. Quando o BC quer alterar a base monetária é preciso que ele realize operações de mercado aberto, ou seja, comprar e vender títulos no mercado secundário.

Teoricamente, o mecanismo é simples. Suponha que o BC queira expandir a base monetária, logo ele terá que comprar títulos no mercado aberto. Nesse caso, as reservas do banco que está vendendo os títulos aumentam, o que permite que ele conceda empréstimos mais baratos, ou seja, a juros menores no mercado interbancário. Como isso ocorre entre vários bancos simultaneamente, os juros interbancários caem, o que significa que a Selic Over cai também. O mecanismo para contração da base monetária é justamente o oposto.

Taxa de juros estabelecida pelo Banco Central é, como o nome diz, uma meta
O BC determina uma meta para a Selic, mas não consegue determinar a taxa efetivamente formada no mercado. Por que isso ocorre?

Porque a taxa Selic meta é o que o Banco Central espera que vá acontecer nas transações interbancárias - em outras palavras, é, como o próprio nome diz, uma meta. Através de suas intervenções com as operações de mercado aberto, o BC consegue comprar e vender títulos no mercado secundário e, assim, influenciar as taxas de juros formadas nas transações entre os bancos.

Fonte: InfoMoney

Aposta é de alta de 50pb da Selic, mas mudança de estratégia não é descartada

O Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) inicia sua reunião nesta terça-feira (19) sem deixar pistas muito claras ao mercado sobre os rumos da política monetária do País. Em meio a um cenário inflacionário ainda complicado, os analistas se dividiram ao apontar qual será a elevação da taxa Selic promovida pelo comitê.

A maioria das apostas se concentra em alta de 50 pontos-base, mas nas últimas semanas a projeção de duas altas de 25 pb ganhou força.

"Acreditamos em uma alta de 50 pb nessa reunião, para ajudar a conter a deterioração significativa do cenário inflacionário, mas admitimos que os riscos de uma estratégia de duas elevações de 25 pb são altos", diz o Société Générale, avaliando o tom mais ameno o tom adotado pelo BC recentemente.

Faz diferença?
O banco francês afirma que, apesar de parecer a mesma coisa, não é. "A sinalização é diferente", explica Alejandro Cuadrado, analista do banco. Enquanto uma alta mais forte da taxa Selic agora poderia restaurar a credibilidade do BC, um movimento mais brando justamente quando a inflação está em alta poderia reforçar uma alta na curva de juros.

A Gradual também destaca essa "migração" do mercado para expectativas de alta de 25 pb na Selic. "O cenário de inflação mais comportada no segundo semestre [como vem sendo apontado pelo BC] não nos parece absurdo, e de fato há eventos que podem levar a uma queda nos preços", diz a corretora, listando o fim do QE2, nos EUA, o efeito das medidas adotadas até agora pelo BC e o aperto monetário nos emergentes como razões para esse arrefecimento da inflação.

Sangue frio
Por isso, "o Banco Central tem que ter sangue frio agora e manter-se fiel ao plano por ele mesmo traçado. Mudar de tom agora pode custar ainda mais caro no controle das expectativas", diz o economista André Perfeito, que acredita que uma alta de 25 pb, acompanhada de alguma medida macroprudencial já será suficiente para "acomodar a atividade de forma mais tempestiva".

No mesmo sentido, a Rosenberg também aponta o "dilema" do BC em seguir o caminho previamente traçado - e prometido ao Governo - de encerrar o ciclo de aperto com uma alta de 50 pb da taxa Selic em abril, ou mudar de estratégia agora, "já com o desgaste de ter que se explicar à mais alta autoridade do País". "Se houver uma mudança de rumo, o comunicado e a ata seriam as oportunidades perfeitas para comunicá-la ao mercado. A conferir", escreve a consultoria.

+25 pb
Além de Perfeito, a Bradesco Corretora e a Modal também apostam em uma alta de apenas 25 pb na taxa Selic - que, na visão da asset, deve ser a última. "Temos a percepção de que o Banco Central torce por uma janela de oportunidade que se abrirá após esse próximo Copom, com dados mais fracos de atividade, em conjunto com uma desaceleração na inflação mês a mês, dados de crédito também enfraquecidos e contas fiscais mostrando desaceleração dos gastos", diz a asset.

Entretanto, essa indicação não seria a melhor opção do BC, segundo os economistas da Modal. "Mesmo que esses indícios de desaceleração se materializem, acreditamos que o BC não deveria sinalizar a parada de juros nessa reunião, por acharmos que ainda é muito cedo para indicar se os dados de março/abril serão fruto de um efeito estatístico ou se representarão uma tendência de desaceleração da economia que ajudaria no combate inflacionário. Os riscos são grandes em caso de insucesso e melhor seria gerar um ciclo de aumento de juros mais longo".



Mais medidas macroprudenciais à vista
Apesar de não entrarem em acordo sobre o tamanho da alta da Selic, as análises de modo geral têm algo em comum: o BC deve anunciar novas medidas macroprudenciais para complementar os efeitos sobre a inflação no País. "É mais provável que o BC opte pela intesificação do uso de instrumentos macroprudenciais para conter a demanda agregada", afirma a LCA. A consultoria espera uma alta de 50 pb na taxa de juro nesta reunião.

Neste mesmo sentido, Guilherme Loureiro, do Barclays, prevê uma elevação de 50 pb do juro básico seguida de um período de pausa por parte do BC, para observar o comportamento da inflação, mas sem descartar a implantação novas medidas macroprudenciais, especialmente para conter a oferta de crédito.

Já o banco francês acredita que é "bastante possível" que o aperto monetário venha desses instrumentos alternativos, já que o BC tem "capacidade política e vontade limitadas para responder às pressões inflacionárias e às perspectivas otimistas".

Governo e mercado divergentes
Também apostando em alta de 50 pb, a Rosenberg & Associados levanta os próximos passos do Copom como principal ponto a ser observado, uma vez "o mercado vem tentanto convencer o Governo de que será necessário ter um aperto monetário maior do que ele imaginava e tudo indica que o BC começa a se convencer", afirma a equipe liderada por Thais Marzola Zara.

"Enquanto o BC vê a inflação ceder no último trimestre, o mercado entende que as ações tomadas até agora, incluindo o que tem sido sinalizado pelo BC para suas ações no futuro imediato - i.e. Selic encerrando o ano em 12,25% - não serão suficientes", completa o time da Rosenberg & Associados.

Fonte: InfoMoney

Direto ao ponto: com baixos volumes e espera por alta da Selic, pregão é de cautela

Em movimento de recuperação das perdas e em linha com os mercados da Europa e Wall Street, o Ibovespa registrou alta de 1,13% na última sessão, aos 66.158 pontos. A terça-feira (19) marcou o primeiro dia da reunião do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central), cuja expectativa é de um novo aumento da taxa básica de juro, entre 0,25 e 0,50 pontos-base.

Ao unir a espera pela elevação da Selic aos baixos volumes tradicionalmente vistos em uma véspera de feriado, o pregão exige cautela, diz o operador da Oliveira Franco Corretora, Márcio de Aguiar. O menor número de negociações pode complicar uma nova alta para a bolsa, ao mesmo tempo em que alguns movimentos de análise gráfica indicam uma tendência de baixa, diz Aguiar.

A agenda segue pouco movimentada no dia, com os pedidos de hipoteca na última semana nos Estados Unidos e as vendas de moradias usadas no país em março. Por aqui, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulga o IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo para famílias com até 40 salários mínimos) de abril. O movimento mais significativo segue com os resultados corporativos em Wall Street e, no front doméstico, com a reunião do Copom.

Setor financeiro e de siderurgia exigem atenção
O operador chama a atenção para a oportunidade trazida pelos setores bancário e siderúrgico no curto prazo. Os resultados positivos do Goldman Sachs na última terça-feira trouxeram uma importante chance de retomada também no cenário doméstico, enquanto o forte movimento de queda do setor siderúrgico tenderia a trilhar a correção do elevado nível de sobrevenda em breve.

Fonte: InfoMoney

CPFL confirma associação com a ERSA e cria subsidiária para energia renovável

A CPFL Energia (CPFE3) anunciou na noite da última terça-feira (19) sua associação com a ERSA, por meio da criação de subsidiária que consolidará ativos e projetos de energia renovável avaliados em R$ 4,5 bilhões.

Com sua conclusão projetada para o mês de agosto, a associação ocorrerá por meio da segregação das PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas) atualmente detidas pela empresa para a "Nova CPFL", cujos únicos acionistas serão CPFL Geração e CPFL Brasil.

Passada esta etapa, haverá a incorporação da "Nova CPFL" pela ERSA por meio de operação de troca de ações, o que levará a participação da CPFL Energia a 63,6% da empresa, por meio de suas subsidiárias, enquanto os atuais acionistas da ERSA deterão fatia de 36,4%.

Controle
"A relação de substituição entrea as ações da ERSA e as ações da Nova CPFL (...) toma por base o valor econômico da ERSA e dos empreendimentos pertencentes à CPFL", destacou a companhia em nota, ressaltando que os valores serão confirmados por laudos de avaliação técnica.

Além da aprovação pelas assembleias de acionistas das empresas, o negócios ainda requer a autorização de órgãos reguladores.

Estimativas
De acordo com a nota, a nova companhia será dotada de um portfólio de empreendimentos em operação, construção e preparação para construção com potência estimada em 4.375 MW, sendo 806 MW em energia hidrelétrica, 1.591 MW em Biomassa e outros 1.978 MW, eólica.

Fonte: InfoMoney

Volume transportado da ALL Brasil tem alta de 4,1% no primeiro trimestre

O Ebitda (lucro antes dos efeitos financeiros, impostos sobre a renda, depreciação e amortização) da operação brasileira aumentou 1,7% no primeiro trimestre de 2011, de R$295,6 milhões no primeiro trimestre de 2010 para R$300,5 milhões, em função do aumento no volume transportado.

A América Latina Logística S.A. (ALLL), empresa de serviços de logística da América Latina, anunciou a prévia de volume e Ebitda para o primeiro trimestre de 2011.

O volume da ALL Brasil cresceu 4,1% no primeiro trimestre de 2011, passando de 8,25 bilhões de TKU (toneladas transportadas por quilômetro útil) para 8,591 bilhões de TKU, principalmente em razão dos ganhos de market share, em especial nos segmentos de milho e açúcar.

O Ebitda (lucro antes dos efeitos financeiros, impostos sobre a renda, depreciação e amortização) da operação brasileira aumentou 1,7% no primeiro trimestre de 2011, de R$295,6 milhões no primeiro trimestre de 2010 para R$300,5 milhões, em função do aumento no volume transportado.

Fonte: www.ultimoinstante.com.br

Vendas nos shoppings da BR Malls têm alta de 20,3% no primeiro trimestre

O volume consolidado de vendas dos lojistas dos shoppings da BR Malls alcançou R$ 3,3 bilhões no primeiro trimestre de 2011, um aumento de 20,3% em relação ao primeiro trimestre de 2010.

A BR Malls Participações (BRML3), empresa de shopping centers, informa os resultados operacionais so primeiro trimestre de 2011.

O volume consolidado de vendas dos lojistas dos shoppings da BR Malls alcançou R$ 3,3 bilhões no primeiro trimestre de 2011, um aumento de 20,3% em relação ao primeiro trimestre de 2010.

Fonte: www.ultimoinstante.com.br

Goldman Sachs lucra US$ 2,74 bilhões no 1º trimestre

Mesmo com a queda no lucro, o resultado trimestral do Goldman Sachs superou as estimativas

O banco de investimentos Goldman Sachs reportou lucro líquido de US$ 2,74 bilhões no primeiro trimestre de 2011, uma queda de 21% frente ao ganho de US$ 3,46 bilhões observado um antes.

Mesmo com o recuo, o lucro por ação de US$ 1,56 ficou melhor que o estimado pelo mercado, que esperava US$ 0,81.

A receita líquida do banco americano atingiu US$ 11,89 bilhõies, uma queda de 7% frente ao registrado um ano antes.

A divisão de investimentos do banco teve crescimento de 5% na receita, para US$ 1,27 bilhão.

O aumento compensou parte da queda na receita da divisão de serviços a clientes institucionais, responsável por aplicações em renda fixa, moedas e commodities.

O segmento reportou receita líquida de US$ 6,65 bilhões no trimestre, queda de 22% ante o mesmo período do ano passado.

Fonte: Um Investimentos / Brasil Econômico

Gol e GE Aviation assinam acordo de serviços de reparo e logística

Acordo de cinco anos abrange serviços para todos os sistemas fornecidos pela GE.

A companhia aérea Gol e a GE Aviation assinaram um acordo de cinco anos de soluções OnPoint para aeronaves Boeing 737NG. O acordo abrange serviços de reparo e logística para todos os sistemas fornecidos pela GE, incluindo inúmeros equipamentos, gestão de voo, instrumentos e sistemas hidráulicos para os aviões B737NG operados pela Gol. O valor do negócio não foi revelado.

As soluções OnPoint são contratos de serviços customizados adequados às necessidades operacionais e financeiras de cada cliente para qualquer tamanho de frota.

"Esse é o primeiro acordo global de serviços OnPoint que abrange sistemas do B737NG", disse John Jarczyk, gerente geral de programas OnPoint da GE.

No mês passado, a GE anunciou que seus serviços de navegação baseada em performance (PBN, em inglês) foram selecionados pela Gol para apoiar os esforços de Performance de Navegação Requerida (RNP, em inglês) de procedimento de voo no Brasil.

A GE Aviation, uma unidade operacional da GE, é líder mundial no fornecimento de motores de jatos e turbo-hélice, componentes e sistemas integrados para aeronaves comerciais, empresariais, militares e de aviação em geral. As informações são da Dow Jones.

Fonte: Um Investimentos / Agencia Estado

19/04/2011

Saída do BES do Bradesco pode pressionar ações, prevê analista

Banco Espírito Santo avalia se desfazer de sua participação de 3,55% no capital total do banco brasileiro.

Nos últimos 12 meses, as ações preferenciais do Bradesco acumulam ganhos de 14%.

O banco português Espírito Santo (BES) anunciou que avalia vender sua participação de 3,55% no capital total do Bradesco (BBDC3 e BBDC4), conforme notícia veiculada nesta terça-feira (19) pelo jornal Valor Econômico. O objetivo do BES seria destinar os recursos ao seu caixa e enfrentar a uma crescente dificuldade de captação devido à crise da dívida do governo de Portugal.

Considerando a cotação de fechamento do último pregão, o valor de mercado do Bradesco é de aproximadamente 110 bilhões de reais. Com isso, o BES captaria 3,9 bilhões de reais com a venda de sua participação. “Caso confirmada, a notícia pode trazer uma pressão vendedora para as ações do Bradesco nos próximos pregões”, avalia o analista Francisco Ferrazi Kops, da corretora Planner.

A nota de crédito de Portugal tem sido alvo de uma série de rebaixamentos por parte das principais agências de classificação de risco. A agência de qualificação Fitch, por exemplo, chegou a baixar por duas vezes em apenas uma semana a nota de solvência do Estado português, colocando-a três degraus mais abaixo, em "BBB-", por causa da possibilidade de que o país precise de ajuda a curto prazo.

Além das qualificações de Portugal, tanto a Fitch como a Standard & Poor's rebaixaram nos últimos dias a nota dos maiores bancos portugueses a níveis equivalentes, o que torna as instituições pouco competitivas.

Fonte: Um Investimentos

Petrobras anuncia primeira exportação de petróleo retirado do pré-sal

A Petrobras (PETR3, PETR4) anunciou nesta terça-feira (19) ter concretizado a primeira exportação de petróleo retirado do pré-sal. A negociação foi feita junto à estatal chilena ENAP (Empresa Nacional de Petróleo).
Segundo o comunicado da empresa brasileira, foi vendido um milhão de barris de petróleo retirados do campo de Lula. A previsão é de que o petróleo vendido seja embarcado em meados do próximo mês, devendo ser entregues em Quintero e San Vicente, já no Chile.
Testes no pré-sal
Ainda sobre o pré-sal, nesta terça-feira a Petrobras anunciou o início do TLD (Teste de Longa Duração) da área de Brava. O prazo de duração é de dois anos, e a produção deverá ser de seis mil barris por dia.

Fonte: InfoMoney / Um Investimentos

Brasil Ecodiesel e Vanguarda negociam fusão de R$ 2,16 bilhões

19 de abril (Bloomberg)- A Brasil Ecodiesel Indústria e Comércio de Biocombustíveis e Óleos Vegetais SA e a Vanguarda negociam uma fusão que resultaria no maior grupo de agronegócio do País, avaliado em R$ 2,16 bilhões, segundo um comunicado.

O Grupo Veremonte, que tem como principal investidor o espanhol Enrique Bañuelos, e Otaviano Pivetta, controladores da Vanguarda, apresentaram a proposta de fusão ao conselho da Brasil Ecodiesel ontem, segundo o comunicado distribuído pela MVL Comunicação, empresa terceirizada de assessoria de imprensa.

O conselho da Brasil Ecodiesel deve tomar uma decisão sobre a proposta em até 20 dias, de acordo com o comunicado

Fonte: Bloomberg/ Um Investimentos

Rapidinhas: Bovespa

Mercado abriu em alta, com quase todos papéis no verde.
Indice futuro subindo 0,7%, assim com o ibovespa subindo 0,8%.
Destaque para a OGXP3, que abre em forte alta, subindo 2,5% após ter caído 17% no dia de ontem.
Esperar para ver como o mercado se comporta durante o dia.

O que fazer com as ações da OGX após o relatório da D&M

Enquanto Eike diz que análise é velha como o filme “Benjamin Button”, mercado desconfia e papéis despencam; a opinião de 10 analistas:

Ativa – “O resultado frustra as expectativas e, adicionalmente, agrega um componente de risco relacionado ao disclosure de dados por parte da OGX, que apresentou inicialmente números do potencial de reservas de Delineação que pode levar a uma percepção incorreta a respeito do verdadeiro resultado do relatório”, analisa Ricardo Corrêa.
BB Investimentos – Para o analista Nelson Rodrigues de Matos, embora os riscos ainda não estejam totalmente mitigados, “entendemos que se trata de uma excelente oportunidade de investimento, notadamente se considerarmos que se trata de uma empresa de petróleo em fase de pré-operacional”, afirma. Segundo ele, “se por um lado os riscos não tenham sido eliminados, por outro os prêmios não foram todos precificados pelo mercado”. A recomendação é de compra, com um preço-alvo de 30,60 reais para o final do ano.
BMO Capital Markets - “As expectativas dos investidores eram muito altas e o relatório da D&M é realístico”, aponta o analista Christopher Brown. “Definitivamente acho que os investidores devem comprar nessa fraqueza. Acho que alguns analistas também estão reagindo de uma forma exagerada”, ressaltou. O analista manteve a recomendação de desempenho acima da média de mercado (outperform) para os papéis da OGX, com um preço-alvo de 23 reais.
BTG Pactual - “A empresa não chegou nem perto do que esperávamos em recursos contingentes”, disse o analista Gustavo Gattass. A recomendação foi rebaixada de compra para neutra. A estimativa para o preço-alvo em 12 meses caiu de 27,63 reais para 21,63 de reais, segundo relatório obtido pela Bloomberg.
Empiricus – Rodolfo Amstalden lembra que o preço atual da ação considera um valor de apenas 3 dólares por barril riscado, enquanto negociações em geologia semelhante são realizadas a 8 dólares. “Recomendamos compra para quem tem estômago para volatilidade”.
Itaú BBA - Os analistas Diego Mendes e Paula Kovarsky do Itaú BBA reiteraram a recomendação outperform (performance acima da média do mercado) para as ações da companhia, mantendo o preço-alvo de 33,30 reais até o final do ano. Segundo eles, os números divulgados pela OGX vieram em linha com as estimativas e “não trouxeram surpresas”.
Link Investimentos – “Nossa visão é de que a princípio não deverão existir custos adicionais, fora do programado no seu plano de negócios, para a OGX conseguir certificar os atuais recursos contingentes de 3C em 2C/2P nos próximos meses”, escreveu o analista Andrés Kikuchi, em relatório no qual colocou a recomendação e preço-alvo para as ações em revisão. “Acreditamos que em um primeiro momento, o mercado esteja penalizando demasiadamente as ações”, afirma.
Planner – “Nossa avaliação é de que o relatório da DeGolyer & MacNaughton tenha um impacto negativo nas ações da OGX, devido às incertezas relativas aos reservatórios, falta de planos para desenvolver volumes de hidrocarbonetos na área e a incerteza quanto à viabilidade econômica de tais desenvolvimentos”, afirmou Henrique Ribas.
Santander – Para os analistas Christian Audi e Vicente Falanga Neto, a venda de uma fatia na Bacia de Campos era o principal evento de curto prazo que poderia impulsionar as ações da OGX. “Dado ao aumento do foco da administração em produção e na estratégia de migrar recursos para reservas para maximizar os preços, a nossa convicção de uma venda no curto prazo foi reduzida”, dizem. O preço-alvo de 33 reais caiu para 25 reais até o final de 2011. A recomendação caiu de compra para manutenção.
Socopa – “Como parte do mercado trabalhava com estimativas de 4 bilhões de boe contingentes, o número desagradou. No entanto, o aumento dos recursos potenciais é bastante relevante e novas classificações de contingência devem acontecer durante o ano”, ressalta o analista Osmar Cesar Camilo.

Fonte: Exame

Rapidinhas: Bovespa, Inflação, Economia Mundial

Após comunicar que está conversando com a Ersa, as ações da CPFL Energia (CPFE3) foram o destaque do índice Ibovespa ontem, com alta de mais de 4%.
A CPFL está atrás de oportunidades de investimentos na geração de energia renovável. A Ersa é especializada na geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis.

A Vulcabras, dona das marcas Azaleia, Olympikus e Rebook, assinou um contrato visando a aquisição de ativos industriais (prédios, máquinas e equipamentos) na cidade de Chennai, na Índia.
Os investimentos previstos para os próximos dois anos são de aproximadamente US$ 50 milhões.
A empresa ainda aproveitou para reafirmar seu projeto de internacionalização, ao buscar maior diversificação de suas bases de produção e maior competitividade.

A CSN não gostou da mudança no estatuto da Usiminas em caso de cisão, incorporação ou fusão da companhia.
Agora os acionistas da siderúrgica recebem apenas pelo valor patrimonial das ações e não mais pelo valor de mercado em caso de troca de controle. Alguns analistas acreditam que esse seja um movimento com a intenção de desestimular uma mudança no controle da companhia.

Guido Mantega, Ministro da Fazenda, culpou os altos preços das commodities pela aceleração da inflação no Brasil nos último meses.

A agência de classificação de risco Standard & Poor’s pode revisar negativamente a nota de crédito dos Estados Unidos, comunicou a empresa ontem. Segundo a agência, os maiores riscos ao país são os crescentes déficits no orçamento e dívida pública.
Como conseqüência as principais bolsas de valores do mundo fecharam em queda. O índice Ibovespa não escapou e fechou ontem com desvalorização de 1,9%.

OGX Petróleo despenca: Exagero ou ainda cai mais?

Ontem após a agência de classificação de risco Standard & Poor’s ameaçar rebaixar a nota de crédito dos títulos da dívida pública dos Estados Unidos, as principais bolsas mundiais operaram em um dia negativo. No Brasil não foi diferente e o índice Ibovespa amargou queda de 1,9%. Dentre o índice Ibovespa uma queda se destacou: as ações da OGX Petróleo (OGXP3), do mega-empresário Eike Batista, fecharam o dia em queda de mais de 17% (após o fechamento do after-market), apresentando um volume financeiro muito acima do normal. Os analistas explicam que o relatório de reservas de petróleo e gás da companhia, divulgado contra o final de semana, decepcionou o mercado. Bancos e corretoras ajustaram o preço justo dos ativos e alteraram suas recomendações de compra. Outro fator que impactou o desempenho das ações foi o anúncio da redução do farm-out (processo de venda parcial ou total dos direitos de concessão detidos pela empresa) dos campos na Bacia de Santos para apenas 10%, o que irá impactar o caixa da empresa no curto-prazo. No entanto a justificativa é boa: a empresa diz que a superioridade da qualidade e produtividade do petróleo encontrado na região são enormes e a OGX não pretende mais se desfazer desses ativos. De toda a forma a maioria dos analistas concorda que fundamentalmente a OGX Petróleo continua uma ótima aposta no longo prazo. Eles afirmam que os investidores devem estar preparados para este tipo de volatilidade nas ações da empresa nessa fase pré-operacional. Os analistas gráficos alertam os investidores posicionados nos papéis da OGX. Como foi aberto um gap muito grande no preço da ação é possível um movimento de alta com a intenção de fechar esse vazio nos preços. O ativo também pode vir testar o suporte de preços de R$ 15,92 no curto prazo. Eles afirmam que o momento exige cautela para não se cometer uma atitude impensada.

Fonte: Advfn

Redução da perspectiva de rating ressalta necessidade de ajuste fiscal nos EUA

A diminuição da perspectiva para o rating da dívida soberana dos Estados Unidos pela S&P, mais do que assustar os mercados e pressionar  o desempenho das bolsas mundiais, ressalta a necessidade de consolidar rapidamente um ajuste fiscal no país. Em meio aos conturbados debates entre democratas e republicanos, economistas apontam que uma decisão é essencial para definir o modo como os investidores e os mercados passarão a olhar para o país daqui em diante.
"A política americana está muito complicada, como poucas vezes vimos na história", diz o economista sênior da LCA Consultores, Homero Guizzo. Após o presidente Barack Obama ter perdido a maioria no Congresso, a aprovação do novo Orçamento quase culminou na paralisação dos serviços públicos do país. Em forte campanha pela redução das despesas públicas, os republicanos aproveitaram para minar a popularidade do presidente, por meio da supressão de parte de serviços básicos para a população.
Ao aprovar  um corte fiscal de US$ 37,8 bilhões, o maior da história norte-americana, os dois partidos concordaram com a necessidade da reduzir gastos públicos. Isso não significou, entretanto, que estejam de acordo sobre o método e os segmentos para aplicá-lo. Outra questão se impõe, diz o professor de Relações Internacionais da Ibmec, Creomar Lima Carvalho de Souza: "como cortar gastos em uma economia sem empregos?"
Plano de corte é um "ponto de partida"Um plano de redução do déficit proposto por Obama na última semana visa reduzir a dívida federal em US$ 4 trilhões nos próximos 12 anos. Outros membros do Congresso advogam uma redução de US$ 4,4 trilhões, por métodos diferentes.
"Vemos o caminho para um acordo como desafiador, já que a diferença entre os partidos remanescem grandes. Há um risco significativo de que negociações no Congresso não atinjam nenhum acordo no médio prazo", disse a S&P em comunicado enviado na segunda-feira. A agência Moody's também se pronunciou sobre a indefinição fiscal, e reconheceu que embora o plano traga perspectivas positivas, ainda falta muito para ser concretizado.
"É como se a agência dissesse que está de olho na dívida pública e, se nada mudar, poderá acontecer um downgrade", diz Guizzo. O economista é cético em relação à uma efetiva piora na nota de risco, argumentando que a percepção do mercado financeiro sobre a dívida pública é mais importante do que a própria classificação da agência e a reação natural do mercado, que seria evitar a compra de Treasuries norte-americanos, seguiu uma movimentação contrária, talvez em busca de proteção contra os riscos de dívida soberana europeia. Além disso, nenhuma informação nova foi trazida aos mercados, completa Guizzo.
Desdobramentos políticos são incertos
Lima, do Ibmec, ainda aponta que desde 2008, o mercado está bastante ciente dos riscos atrelados ao mercado dos Estados Unidos. O importante seria avaliar de que forma o governo irá reagir para recuperar sua economia.
Caso as pressões no Congresso pelo Orçamento tornassem inviável um ajuste fiscal e a reeleição de Obama, o mercado e as agências de risco teriam mais um desafio pela frente: como avaliar a administração de um novo governo?, ressalta o professor. 


Fonte: InfoMoney

18/04/2011

Bolsa cai quase 2% após mudança em nota dos EUA

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) fechou em queda nesta segunda-feira (18) acompanhando os principais mercados acionários depois que uma agência de classificação de risco rebaixou sua perspectiva da dívida dos Estados Unidos.

O Ibovespa (principal índice da Bolsa paulista) caiu 1,9%, aos 65.415,49 pontos. Esta foi a maior queda diária desde o dia 9 de fevereiro (2,36%).
Em Wall Street, o índice Dow Jones, o principal do país, caiu 1,14%
A cotação do dólar comercial fechou em alta de 0,76%, a R$ 1,59 na venda. Após três quedas seguidas, a moeda norte-americana voltou a se aproximar de R$ 1,60.
Os mercados repercutiram a notícia de que a agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P's) rebaixou sua perspectiva da dívida dos Estados Unidos de "estável" para "negativa", lançando assim um alerta de que poderá mudar a classificação de crédito do país nos próximos dois anos.
Atualmente, os Estados Unidos têm classificação de crédito 'AAA', a mais alta, que significa que o país tem grande capacidade para cumprir seus compromissos financeiros.

OGX de Eike despencam

As ações da OGX (OGXP3), companhia petrolífera do empresário Eike Batista, fecharam em queda de 17,25%, com a decepção do mercado com o relatório da certificadora DeGolyer and MacNaughton (D&M) sobre as reservas da companhia.

Bolsas internacionais

As ações europeias atingiram o menor patamar de fechamento em três semanas, após a a mudança na nota norte-americana.
O índice FTSEurofirst 300, que mede o desempenho dos principais papéis do continente, caiu 1,71%. Em Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 2,1%. Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 2,35%.
A maior parte das Bolsas asiáticas iniciou a semana em baixa, reagindo à notícia de que o banco central da China elevou mais uma vez a reserva obrigatória para os bancos, a fim de reduzir a concessão de empréstimos no país e, assim, diminuir a inflação.
Os mercados asiáticos fecharam antes da notícia sobre o rebaixamento da perspectiva da dívida dos Estados Unidos.

Fonte: UOL

Para analista, OGX continua "com o risco que sempre teve", e reação é exagerada

A reação do mercado ao relatório de estimativas das reservas da OGX Petróleo (OGXP3), empresa de Eike Batista, que teve uma queda de 17,25% nas ações nesta segunda-feira (18), é vista como um pouco de exagero pelo analista do Banco do Brasil, Nelson Rodrigues de Matos.
“O investidor sempre soube que empresa de petróleo é uma atividade de risco”, aponta. “E a empresa continua com o risco que sempre teve, por ser uma pré-operacional em atividade exploratória”.

Mais tempo

Para Matos, é preciso esperar para analisar o relatório, que não tinha como objetivo reduzir o risco da companhia. “O que se tinha antes era uma estimativa de se ia encontrar ou não petróleo. Agora não, já encontrou – precisa confirmar a extensão”, diz.
O analista frisa que uma campanha exploratória não se resolve do dia para a noite, ou de um ano para o outro, é algo que demora entre dois ou três anos. “Falta intensificar as perfurações para ver como o campo se comporta”, completa, lembrando que muitos dos poços da OGX são pioneiros, e não há confirmação de volumes.
Segundo ele, mais perfurações vão determinar não somente o volume correto dos recursos, mas também o nível de incerteza (3C), que também decepcionou. “E ainda há muito o que perfurar”.
Matos destaca que aos 3 bilhões de barris reportados como recursos contingentes na Bacia de Campos se somam os recursos a serem delimitados – outros 1,3 bilhão de barris. “Considerando uma taxa de sucesso de 80%, o número final seria próximo do que o mercado esperava, de 4 bilhões.

Dados 2011

Ele também lembra que o relatório foi feito com base nas informações de 31 de dezembro de 2010, deixando de fora boa parte dos resultados da campanha exploratória da empresa neste ano, “alguns deles bem positivos”.

Fonte: UOL

Ações da OGX, de Eike Batista, caem 17,25%; grupo perde R$ 11,9 bi

As ações da OGX (OGXP3), companhia petrolífera do empresário Eike Batista, fecharam em queda de 17,25% nesta segunda-feira (19), com a decepção do mercado com o relatório da certificadora DeGolyer and MacNaughton (D&M) sobre as reservas da companhia.
Outras empresas do grupo também tiveram queda nas ações. Com o resultado, as seis empresas do megaempresário listadas na Bolsa perderam R$ 11,93 bilhões em valor de mercado entre sexta-feira e esta segunda. O cálculo é da consultoria Economatica.

A principal perda foi da OGX (OGXP3), companhia petrolífera do grupo EBX, de Eike, que se desvalorizou R$ 10,9 bilhões, indo de R$ 63,53 bilhões na sexta-feira para R$ 52,57 bilhões nesta segunda em valor de mercado.

As outras empresas do grupo também tiveram perdas, mas de valores menores, como a mineradora MMX, que caiu de R$ 6,491 bilhões para R$ 6,128 bilhões (uma redução de R$ 363,2 milhões).
Desde antes da abertura do mercado, relatórios negativos circularam sobre os novos dados da companhia --como do BTG Pactual, Santander e Deutsche Bank-- que revisaram para baixo o preço-alvo e a recomendação para a empresa.
Mas a corretora Ágora reforçou sua indicação de compra para as ações. "Os resultados apresentados nos relatórios comprovaram uma importante e acelerada evolução na base de ativos da companhia e atestaram sua capacidade de crescer organicamente", disse a corretora.

Os dados apresentados pelo relatório da D&M foram considerados insuficientes pelo mercado para se ter uma ideia real das reservas de petróleo e gás natural da empresa.

Ações de outras empresas do grupo também caem

O desempenho das ações da OGX acabou prejudicando outros papéis do grupo EBX. A LLX Logística ON (LLXL3) caiu 5,22%, a R$ 4,72. A MMX Mineração ON (MMXM3) teve queda de 5,59%, a R$ 10,46.
Declarações de Eike Batista também afetaram o desempenho das ações. Ele disse que desistiu de vender 30% dos blocos que a empresa possui na bacia de Campos e que agora pensa em alienar uma parcela de 10%.

Corretoras reduzem avaliação sobre papéis das empresas

Diante da situação, corretoras revisaram recomendações e preços-alvo das ações. O Santander reduziu a classificação de "compra'' para "manutenção" e a estimativa para o preço por ação caiu de R$ 33,00 para R$ 25,00, de acordo com relatório de analistas liderados por Christian Audi.

O BTG Pactual, por sua vez, rebaixou a recomendação de "compra" para "neutra", após a petrolífera ter anunciado recursos totais de petróleo e gás abaixo do esperado. A instituição reduziu a estimativa para o preço por ação em 12 meses de R$ 27,63 para R$ 21,63, como os analistas Gustavo Gattass e Rafael Fonseca afirmaram em relatório a clientes.

O Morgan Stanley ainda cortou de R$ 27 para R$ 23 sua previsão para o preço das ações da OGX nos próximos 12 meses, após excluir de sua análise o melhor cenário possível para a empresa (o chamado "bull case").

Eike pagou viagem de autoridades colombianas

Reportagem da Folha divulgada nesta segunda-feira mostrou que Eike Batista, pagou excursões a autoridades da Colômbia que analisam o pedido de licenciamento de seus projetos em uma região de preservação ecológica.
Eike Batista foi eleito o oitavo homem mais rico do mundo pela revista "Forbes". Ele é o brasileiro mais rico, com uma fortuna de cerca de R$ 50 bilhões.

Fonte: UOL

Ações da OGX despencam quase 15% após atualização de reservas

Braço pretolífero do Grupo EBX, comandado por Eike Batista,atualizou na sexta-feira sua estimativa de recursos potenciais de óleo e gás para 10,8 bilhões de boe

As ações da OGX Petróleo (OGXP3), braço petrolífero do Grupo EBX, comandado pelo bilionário brasileiro Eike Batista, abriram em forte baixa na sessão desta segunda-feira (18), repercutindo a divulgação do relatório da consultoria especializada DeGolyer & MacNaughton (D&M) que atualiza para 10,8 bilhões de barris de óleo equivalente (boe) os recursos potenciais de óleo e gás da companhia.

Às 10h25 (horário de Brasília), os papéis ordinários da companhia despencavam 14,10%, negociados a 16,88 reais. Mais cedo, as ações atingiram a mínima de 16,35 reais, o que representa uma queda de 16,8%.

No pregão de sexta-feira (15), os papéis da empresa tinham subido 3,15%, para 19,65 reais, diante da expectativa dos investidores pela divulgação do relatório.

Segundo o documento, a OGX conta com um potencial líquido de 5,7 bilhões de barris na bacia de Campos; 1 bilhão de barris na bacia do Parnaíba; e 1,1 bilhão de barris na Colômbia. Esses números, somados à estimativa de 6,8 bilhões de boe divulgada em setembro de 2009, totalizam as novas reservas da OGX.

“Esses resultados, apresentados por uma consultoria independente e respeitada em todo o mundo, vêm comprovar o extraordinário sucesso de nossa estratégia de atuação”, afirmou Eike na mesma nota à imprensa.

O empresário destacou, ainda, que a maior parte das descobertas da OGX situa-se em águas rasas, o que reduziria os custos de exploração e produção, quando comparados ao pré-sal. Além disso, a tecnologia de extração em águas rasas seria “amplamente dominada.”

Avaliação

Na opinião do BTG Pactual, os recursos totais de petróleo e gás ficaram abaixo do esperado. Por conta disso, a instituição financeira rebaixou sua recomendação para OGX de compra para neutra. Os analistas Gustavo Gattass e Rafael Fonseca reduziram a estimativa para o preço-alvo em 12 meses de 27,63 reais para 21,63 de reais, segundo relatório obtido pela Bloomberg.

A mesma atitude foi tomada pelo Santander, que reduziu sua recomendação de compra para manter os papéis da OGX. Em relatório, os analistas Christian Audi e Vicente Falanga Neto diminuíram suas estimativas de preço-alvo de 33 reais para 25 reais até o final de 2011.

Segundo o Santander, a OGX apresentou um total de recursos potenciais e de contingentes menor que o esperado na Bacia de Campos. Além disso, os analistas criticam também o uso de uma nova classificação (recursos de delineação) no relatório. Por conta disso, eles optaram por não atribuir valor a estes recursos.

Os recursos de delineação na Bacia de Campos totalizaram 1,3 bilhão de boe, segundo relatório da OGX, e levam em consideração o limite geológico das estruturas encontradas, enquanto os recursos contingentes consideram apenas premissas relacionadas à distância do poço, independente da não ocorrência de barreiras geológicas evidenciadas pela sísmica.

Na contramão, os analistas Diego Mendes e Paula Kovarsky do Itaú BBA reiteraram a recomendação outperform (performance acima da média do mercado) para as ações da companhia, mantendo o preço-alvo de 33,30 reais até o final do ano. Segundo eles, os números divulgados pela OGX vieram em linha com as estimativas e “não trouxeram surpresas”

IPO em Londres

O empresário Eike Batista disse na sexta-feira que está em fase de conclusão o processo que vai listar as ações da OGX na Bolsa de Londres. Segundo ele, a listagem deverá estar concluída em no máximo três meses.

Fonte: Exame