31/05/2011

Um fechamento

Fechamento no mundo

Em dia mais otimista em relação ao déficit grego, as bolsas na Europa fecharam a sessão em alta. O destaque positivo ficou para o índice da bolsa de Atenas, que subiu hoje 5,6%, com a divulgação da notícia pelo Wall Street Journal, de que a Alemanha pode abandonar um esforço anterior para reprogramar a dívida do país, o que permitiria uma nova ajuda da União Européia à Grécia. Líderes europeus estão arquitetando um novo plano de ajuda ao país até o fim de junho, e essa expectativa melhor para os credores da dívida grega animou os mercados. Com isso o setor financeiro europeu foi um dos destaques das altas.

Assim como na Europa os mercados nos EUA encerraram a sessão no positivo, durante o dia, os índices norte-americanos apresentaram certa fragilidade, a divulgação da confiança do consumidor de maio abaixo do esperado, assim como dados piores do índice de gerentes de compras de Chicago e atividade do Fed de Dallas, fizeram alguns investidores realizaram um pouco das suas posições, porém próximo ao fechamento o otimismo em relação à Grécia foi superior aos dados econômicos divulgados pior do que o esperado.

Fechamento no Brasil

Assim como nos mercados internacionais a nossa bolsa encerrou o dia em alta, recuperando-se da perda, sem liquidez de ontem, mesmo assim encerrou o mês em queda. Hoje o nosso índice avançou 1,04% aos 64.620 pontos com giro financeiro de R$ 6,777 bilhões, no mês o índice apresentou perda de 2,29%.

Um dos destaques do dia ficou para as ações do setor financeiro, pois ocorreu leilão para licitação de exploração do Banco Postal para os próximos cinco anos. A briga final ficou entre Banco do Brasil e Bradesco, o banco estatal arrematou esse direito com lance de R$ 2,8 bilhões, acima dos lances oferecidos pelo Bradesco, o atual detentor do direito de exploração do banco, no final o BB irá pagar R$ 3,150 bilhões, assim as ações do banco caíram 0,88% após o anúncio da aquisição.

Outro destaque do dia ficou para as ações do Pão de Açúcar, que hoje caíram 4,37%, após a francesa Casino solicitar arbitragem, para resolver divergências e conflitos com o grupo da família Diniz sobre o acordo de acionistas que une as duas empresas. Nas principais blue chips as ações ON da Vale subiram 0,22% e as ações PNA subiram 0,11%. As ações ON da Petrobras encerraram o dia em queda de 0,56% e as ações PN tiveram magro avanço de 0,04%.

FONTE: UM INVESTIMENTOS

BB desbanca Bradesco e vence leilão para Banco Postal

BB desbanca Bradesco e vence leilão para Banco Postal
SOFIA FERNANDES
DE BRASÍLIA
O Banco do Brasil acaba de vencer leilão para ser parceiro dos Correios no Banco Postal, com um lance de R$ 2,3 bilhões. O banco terá direito de atuar, inicialmente, em 6.195 agências postais a partir de 2 de janeiro de 2012.
Há dez anos, desde sua criação, o Banco Postal é comandado pelo Bradesco. Pela primeira vez outra instituição bancária cuidará desse negócio, que em 2010 apresentou um lucro de R$ 820 milhões.
O leilão aconteceu em 12 rodadas, com Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Caixa Econômica no páreo. Em seu último lance, o segundo colocado Bradesco ofereceu R$ 2,25 bilhões.
O Banco Postal oferece serviços bancários básicos, como abertura de conta corrente, saque e pagamento de benefício do INSS.
O contrato entre Correios e Banco do Brasil é de cinco anos, e deverá ser assinado dentro de 15 dias. Dez dias após a assinatura, o banco deverá pagar os R$ 2,3 bilhões, que é o valor de acesso ao negócio.
Até 2 de janeiro, o banco deverá pagar também aos Correios R$ 500 milhões, referentes ao valor estimado das agências do Banco Postal. Ao longo dos cinco anos de contrato, os Correios deverão receber ainda um mínimo de R$ 350 milhões pela participação nas tarifas cobradas.
Puderam participar do leilão instituições financeiras ou instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central que tenham ativo igual ou maior a R$ 21,6 bilhões e patrimônio líquido igual ou maior a R$ 2,160 bilhões.
O edital publicado pelo governo determina uma tabela de tarifas, entre elas R$ 28,08 para abertura de conta-corrente e poupança, R$ 1,40 para saque em conta-corrente e poupança, R$ 0,97 para consulta de saldo e R$ 1,44 para pagamento de benefícios do INSS.

Braskem é multada em R$ 583 mil por vazamentos de gás em Alagoas, 9 continuam internados

Aliny Gama
Especial para UOL Notícias
Em Maceió
Dez dias após o primeiro dos dois vazamentos de gás cloro-soda da unidade industrial da Braskem em Maceió, nos últimos dias 21 e 23 de maio, a empresa foi multada em R$ 583.333,28 e ainda não descobriu a causa dos acidentes que atingiram dezenas de pessoas.
Veja Álbum de fotos
“Definimos o valor da multa de acordo com os danos levantados nos laudos preliminares entregues pela Braskem e das análises da investigação de nossos técnicos. Esse valor pode permanecer ou mudar, a depender do laudo final que ainda será entregue. Poderemos definir ainda outras penalidades”, disse o presidente do Instituto do Meio Ambiente (IMA), Adriano Augusto de Araújo.
Nove pessoas seguem internadas em hospitais de Alagoas e São Paulo, sete delas ainda por intoxicação. Segundo boletim médico divulgado nesta terça-feira (31), cinco moradores do Trapiche da Barra e dois funcionários da Braskem estão internados no Hospital Memorial Arthur Ramos, em Maceió, ainda tratando da intoxicação causada pela nuvem de fumaça.
Além deles, dois funcionários da empresa Mills, atingidos por um segundo rompimento de tubulação, no dia 23, também estão internados – um deles foi transferido para São Paulo nesta segunda-feira (30). A Braskem está custeando todas as despesas médicas e hospitalares.
Ainda segundo o boletim, um funcionário da Mills permanece internado em estado grave na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do hospital Arthur Ramos.
Já os dois funcionários da Braskem e as cinco pessoas da comunidade estão internados em apartamentos, com quadro estável e previsão de alta para os próximos dias.
O boletim informou que outro ferido no segundo vazamento foi transferido para São Paulo na tarde desta segunda-feira (30). Segundo o hospital, a decisão de transferir o paciente veio após avaliação de um médico contratado pela Braskem.
“O paciente estava internado na UTI, respirando espontaneamente, lúcido e se alimentando normalmente”, diz a nota assinada pelo médico José Roberto Rodrigues Cavalcante. Os nomes dos pacientes não foram informados.
O presidente do IMA informou que aguarda para esta terça-feira (31) a entrega do relatório conclusivo da Braskem, no qual devem ser apontadas as causas dos acidentes.
Na quarta-feira passada, técnicos do IMA anteciparam que foram detectados problemas de refrigeração no setor em que ocorreram os dois rompimentos de tubulação, num deles com vazamento de gás de cloro.
Os motivos dessas falhas no processo de resfriamento é que ainda não teriam sido informadas pela empresa. “Os relatórios da Braskem entregues ao IMA ainda não apontam as causas. Esperamos que as investigações mostrem o que realmente ocorreu para romper as tubulações”, disse Araújo.
O UOL Notícias entrou em contato com a assessoria de imprensa da Braskem, ainda pela manhã, mas até às 14h30 não tinha obtido resposta.
Os acidentes
O primeiro acidente ocorreu na noite do dia 21, após o rompimento de uma tubulação do setor 225, responsável pelo processo de resfriamento do gás de cloro, que ocasionou uma nuvem de gás tóxico que atingiu o bairro do Trapiche da Barra, vizinho à indústria.
Ao todo, 152 pessoas (130 adultos e 22 crianças) deram entrada no Hospital Geral do Estado e na clínica infantil Dayse Breda, apresentando quadro de intoxicação.
O segundo acidente ocorreu na madrugada do dia 23, quando uma tubulação rompeu e atingiu cinco prestadores de serviço da Braskem, que se preparavam para instalar andaimes na petroquímica.
Segundo a Braskem, as vítimas foram atingidas por estilhaços da tubulação e arrastadas pelo chão com a força do deslocamento do ar.
A empresa negou que houve explosão nos dois acidentes e enfatizou que no segundo não ocorreu vazamento de gás de cloro por estar com a produção paralisada após o primeiro rompimento de tubulação.

Gerdau estuda tomar linhas do BNDES para investimentos em São Paulo

Gerdau estuda tomar linhas do BNDES para investimentos em São Paulo
Empresa deu início hoje aos investimentos de R$ 718 milhões que programa para o Estado de São Paulo até 2013
Chiara Quintão, da Agência Estado
A Gerdau está estudando tomar linhas de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para os investimentos de R$ 718 milhões anunciados para o estado de São Paulo, segundo o diretor-presidente da companhia, André Gerdau Johannpeter. Mas a maior parte dos recursos a serem utilizados será própria, de acordo com o executivo. "Estamos sempre monitorando o mercado e olhando oportunidades de investimento", acrescentou.
Hoje, a Gerdau deu início aos investimentos de R$ 718 milhões que programa para o estado de São Paulo até 2013. Em Pindamonhangaba, a empresa fará expansão da usina de aços especiais para o mercado automotivo e terá nova fábrica de produtos prontos para uso na construção civil. Essas duas finalidades consumirão aportes de R$ 645 milhões. O restante dos R$ 718 milhões irá para melhorias na unidade de Araçariguama.
A Gerdau terá novo laminador em Pindamonhangaba, com capacidade de 500 mil toneladas de barras redondas por ano, elevando a capacidade de laminados da unidade para 1,2 milhão de toneladas. O início das operações do equipamento será em 2012, com foco no mercado brasileiro, principalmente na cadeia automotiva. "Hoje estamos operando na capacidade máxima de laminados da unidade, por isso estamos fazendo o investimento", disse o executivo.
Ele ressaltou que a nova capacidade entrará em operação "aos poucos" e que, depois de ser totalmente utilizada, a Gerdau avaliará se há necessidade de novos investimentos. Questionado se existe concorrência dessas barras com importados, o executivo respondeu que o volume importado é "muito pouco" e que se trata de linha de produtos feitos sob encomendas. "Quem importa mais são os distribuidores, não a indústria automotiva", disse. Segundo o diretor-presidente da Gerdau, a empresa já tem relacionamento no Brasil ou no exterior com fabricantes de autopeças que vão atender às montadoras que estão se instalando no Estado.
A fábrica de produtos prontos para uso na construção civil - telas para concreto, malhas, telas para tubos, telas para colunas, telas especiais e treliças - será concluída em 2013. Gerdau não demonstrou preocupação em relação à desaceleração do crescimento da construção civil. "Nossos investimentos são de muito longo prazo. Estamos olhando a demanda de vários anos. Teremos a Copa, as Olimpíadas, o pré-sal, há o programa Minha Casa, Minha Vida. A tendência é positiva", disse.
Segundo o diretor-presidente da Gerdau, a média da utilização da capacidade da empresa no Brasil é de 80% e, nos Estados Unidos, de 65% a 70%.
Perspectiva positiva
O diretor-presidente da Gerdau, André Gerdau Johannpeter, afirmou que as perspectivas para os Estados Unidos são positivas, para a economia e para a siderurgia. Ele ponderou que a recuperação da economia norte-americana é mais lenta do que a que ocorreu no Brasil no pós-crise. "No Brasil, o mercado continua bom, e a Espanha está em recuperação."
O executivo reiterou que o ano tem sido mais forte que o esperado e que "os sinais, em geral, são bons", mas que é preciso monitorar os conflitos do Norte da África e do Oriente Médio.
O diretor-presidente da Gerdau acrescentou que a empresa tem projetos em estudo no Peru, na Argentina, no México e no Chile. Em relação ao Japão, ele afirmou que as catástrofes naturais ocorridas têm "algum impacto" sobre a cadeia siderúrgica, mas nada significativo e que a situação deve se normalizar logo

Pesquisa: 25% dos brasileiros não sabem qual será fonte de renda na aposentadoria

SÃO PAULO – Um quarto dos brasileiros não sabe qual será a sua
principal fonte de renda na aposentadoria. A constatação parte de um
levantamento efetuado pelo banco HSBC e divulgado nesta terça-feira
(31).

De acordo com a pesquisa, 25% dos entrevistados afirmaram que não
sabem de onde virá sua renda depois que pararem de trabalhar. Já para
10% dos pesquisados, o dinheiro para esta época da vida será obtido
por meio de economias e investimentos. O apoio financeiro dos filhos e
descendentes também foi citado por 10% dos entrevistados como
principal fonte de renda na aposentadoria.

Para 8% dos pesquisados, a renda será garantida pelo recebimento de
aluguéis, enquanto 7% acreditam que terão condições financeiras por
conta de herança.

O investimento em ações foi citado por 5% dos entrevistados, mesmo
percentual que respondeu que deverá viver de salário e da venda de
ativos atrelados a um negócio.

Mundo
Nos outros países participantes da pesquisa, o percentual de pessoas
que não sabem qual será sua fonte de renda na aposentadoria também foi
alto (19%).

Para 16% das pessoas, o dinheiro para esta época da vida virá da
previdência social. Já 11% dos entrevistados respondeu que deverá ter
uma renda proveniente de economias e investimentos, enquanto 9%
esperam receber pensão individual e pessoal.

O salário de emprego pago também foi citado por 9% dos entrevistados
como possível fonte de renda quando deixarem de trabalhar, ao passo
que os investimentos em ações e a renda de aluguel foram citados por
6% das pessoas, cada.

Pesquisa
A pesquisa do HSBC foi efetuada com mais de 17 mil pessoas em 17
países. No Brasil, foram ouvidas 1.027 pessoas para o relatório O
Futuro da Aposentadoria.

Fonte: InfoMoney

Deutsche Bank corta preço-alvo para ADRs da Vale, mas recomenda compra

SÃO PAULO – O Deutsche Bank cortou o preço-alvo para os ADRs (American
Depositary Receipts) da Vale (VALE3, VALE5), após incorporar os
resultados do primeiro trimestre do ano, mas manteve a recomendação de
compra.

O novo preço teórico é 6,5% menor que o anterior, passando de US$ 46
para US$ 43, o que implica upside (potencial teórico de valorização)
de 34,8% frente ao último fechamento em Nova York.

Segundo os analistas Rodrigo Barros, Jorge Beristain e Silvia
Baracaldo, as principais companhias de mineração devem ampliar pouco a
oferta nos próximos 18 meses, período em que a Vale deverá adicionar
18 milhões de toneladas por ano a sua capacidade de produção.

Cenário
Ajustando as projeções ao desempenho do período entre janeiro e março,
os analistas estimam receitas de US$ 65,9 bilhões em 2011 - queda de
4,6% em relação à anterior.

Ainda assim, a projeção de lucro por ação cresceu de US$ 5,27 para US$
5,73, com Ebitda (Geração operacional de caixa) de US$ 39,4 bilhões e
lucro líquido de US$ 29 bilhões para o ano de 2011.

Fonte: InfoMoney

Com baixo volume, ações da Forjas Taurus sobem forte com alteração na governança

SÃO PAULO - Apesar da baixa liquidez, as ações ON da Forjas Taurus
(FJTA3,FJTA4) apresentam forte valorização na sessão, +8,89%, cotadas
a R$ 4,90, com apenas dois negócios realizados até o momento e R$ 980
de volume negociado.

Mesmo com volume negociado reduzido, a companhia entrou no radar dos
investidores na manhã desta terça-feira (31) depois de anunciar que
está aderindo ao Nível-2 de governança corporativa da BM&FBovespa, o
que favorece principalmente os detentores de ações ON destas
companhias.

Atualmente a empresa encontra-se em meio à uma reestruturação
societária, que já incluiu, dentre outras mudanças, a incorporação de
suas ações pela Polimetal Participações, conforme anunciado no início
desta semana.

Entenda a classificação Nível-2
Para a classificação no Nível-2 de governança corporativa, a empresa
precisa adotar outras práticas de governança e de direitos adicionais
para os acionistas minoritários.

Os critérios incluem mandato unificado de um ano para todo o Conselho
de Administração; a disponibilização de balanço anual seguindo as
normas de contabilidade internacional, como US GAAP ou do IASB; e a
extensão para os acionistas de ações ordinárias das mesmas condições
obtidas pelos controladores quando da venda do controle da companhia.
Para os detentores de ações preferenciais, os direitos são de no
mínimo 70% deste valor.

Outras exigências para participar do nível II incluem o direito de
voto às ações preferenciais em algumas matérias; a obrigatoriedade de
realizar oferta de compra das ações em circulação nas hipóteses de
fechamento do capital; e adesão à Câmara de Arbitragem para resolução
de conflitos societários.

Fonte: InfoMoney

Radar: acompanhe algumas das principais oscilações na bolsa nesta terça-feira

SÃO PAULO – O Ibovespa apresenta leve alta de 0,33% nesta sexta-feira
(31), dia de agenda movimentada no mercado interno e externo. O índice
segue a têndência das principais bolsas norte-americanas, que apesar
de avaliarem resultados abaixo do esperado em indicadores econômicos
da agenda local, operam em alta influenciadas por notícias positivas
sobre a situação financeira na Grécia.

A S&P (Standard & Poor's) divulgou nesta terça que os preços dos
imóveis norte-americanos caíram 3,61% em março, na comparação anual.
Também ficou abaixo do esperado no mês de maio a confiança do
consumidor norte-americano ao apontar 60,8 pontos no mês, ante a
expectativa de 66,3 pontos. No mesmo sentido, a atividade industrial
na região de Chicago ficou abaixo do esperado em maio, em 56,6 pontos,
aquém das projeções de 62,5 pontos.

No mercado interno, o Banco Central revelou que o esforço fiscal do
Governo gerou um superavit primário acumulado no ano em 4,54% do PIB
(Produto Interno Bruto), trazendo perspectivas favoráveis para o
combate à inflação. Por outro lado, a sondagem industrial divulgada
pela FGV (Fundação Getulio Vargas), mostrou novamente uma queda na
confiança da indústria, que recuou 1,2% na passagem de abril para
maio.

Enquanto isso, na Europa, a notícia de que a Alemanha está disposta a
ajudar a situação fiscal da Grécia, ao reduzir a pressão pela
reestruturação da dívida, é vista com bons olhos pelos investidores.
Já no Japão, dados divulgados nesta terça-feira revelam que a
atividade industrial no país poderá retornar a um patamar próximo ao
nível observado antes do terremoto em junho, fato que ofuscou a
revisão do rating da dívida do país para um possível rebaixamento pela
Moody's.

MPX
As ações da MPX Energia (MPXE3, R$ 40,90, 1,89%) seguem no campo
positivo no pregão. A empresa anunciou nesta terça que fechou um
contrato com o grupo espanhol Duro Felguera para a construção de duas
usinas de geração de energia no estado do Maranhão. A MPX ainda não
emitiu um comunicado com os detalhes do projeto, mas o grupo europeu
afirmou que a empresa de Eike Batista pretende aumentar sua capacidade
instalada no local para 1.863 MW.

Pão de Açúcar
As ações do Pão de Açúcar (PCAR4, R$ 63,15, -4,46%) representam a
maior queda no dia. Na véspera, a Casino – que divide o bloco de
controle do Pão de Açúcar com a família Diniz – abriu um pedido de
arbitragem contra o Grupo Diniz na ICC (Câmara de Comércio
Internacional). A varejista francesa exige que os Diniz cumpram suas
obrigações, estabelecidas no acordo de acionistas de novembro de 2006.

Vale
No sentido oposto, ações da Vale (VALE3, R$ 50,09, -0,14%; VALE5, R$
44,76, -0,07%) seguem em queda após a companhia ter anunciado na noite
da última segunda-feira (30) o desligamento de seu diretor de energia,
Almir Rezende, pouco tempo após a companhia ter anunciado o ingresso
no consórcio para contrução da polêmica usina hidrelétrica de Belo
Monte. Apesar da proximidade dos fatos, a Vale nega que haja qualquer
tipo de ligação entre a saída do executivo e o projeto no rio Xingú.

Petrobras
A Petrobras (PETR3, R$ 26,88, -0,37%; PETR4, R$ 24,04, 0,17%) recua
após a petrolífera informar que busca sócios para a Petroquímica
Suape, em Pernambuco, conforme afirmou o diretor de abastecimento da
empresa, Paulo Roberto Costa. Segundo o executivo, a Petrobras já
negocia com partes interessadas e pretende voltar a ser uma sócia
minoritária no projeto.

Além disso, a refinaria Abreu e Lima, que localiza-se próxima à
Petroquímica Suape, receberá um aporte de R$ 16 bilhões por parte da
Petrobras a partir de junho. A petrolífera não se mostra preocupada
com a ausência da participação da estatal venezuelana PDVSA até o
momento. Se a empresa não investir no projeto até agosto, a estatal
brasileira entenderá que a companhia desistiu do projeto, afirmou.

JBS
A JBS (JBSS3, R$ 5,61, 1,08%) também segue em alta. A companhia
adquiriu, por meio de sua holding J&F Participações Financeiras, as
marcas da Bertin Higiene, que conta com mais de 600 itens. O valor da
operação é de R$ 350 milhões, informou o Valor Econômico, com uma
fonte próxima ao assunto. A transação envolveu também a venda de um
centro de distribuição da Bertin em Jundiaí. Assim, cerca de 580
funcionários da Bertin passam à base de trabalhadores da J&F.

Gerdau
Ainda no campo positivo, a Gerdau (GGBR3, R$ 17,08, 0,29%), apresenta
ganhos após anunciar que investirá R$ 645 milhões em Pindamonhangaba,
publicou o site da prefeitura. O montante será dividido em R$ 327
milhões para um novo laminador e R$ 318 milhões em uma nova fábrica,
que produzirá material para a construção civil.

CSN
Os papéis da CSN (CSNA3, 2R$ 23,63, -0,51%) estão em leve queda. Os
trabalhadores da mina Casa de Pedra recusaram na última segunda a
proposta de reajuste salarial apresentada pela siderúrgica e,
portanto, a greve iniciada no sábado continua. A CSN afirmou que ainda
não há uma nova reunião marcada, mas que isso deve acontecer em breve,
e reforçou que a produção da mina não foi afetada, mantendo a produção
diária de 60 mil toneladas de minério de ferro, já que não foram todos
os funcionários que entraram em greve.

Forjas Taurus
Apesar da baixa liquidez, as ações ordinárias da Forjas Taurus (FJTA3,
R$ 4,90, 8,89%) apresentam forte valorização na sessão. A companhia
entrou no radar dos investidores na manhã desta terça depois de
anunciar que está aderindo ao Nível-2 de governança corporativa da
BM&FBovespa, o que favorece principalmente os detentores de ações ON.
Atualmente a empresa encontra-se em meio a uma reestruturação
societária, que já incluiu, dentre outras mudanças, a incorporação de
suas ações pela Polimetal Participações, conforme anunciado no início
desta semana.

InBrands
Por fim, a bolsa paulista deverá ter mais uma ação negociada em breve,
uma vez que a InBrands holdings entrou com pedido de análise na CVM
(Comissão de Valores Mobiliários) para o seu IPO (Initial Public
Offering), com oferta primária e secundária de ações ordinárias.

Fonte: InfoMoney

Ibovespa sobe aos 64.164 pontos; ações do Pão de Açúcar lideram perdas

SÃO PAULO - Depois de ter perdido força e ameaçado uma inversão de
rumo nesta jornada, a bolsa brasileira voltou a subir, acompanhando o
movimento externo. As praças acionárias europeias e americanas avançam
desde a abertura, mais otimistas com uma nova ajuda à Grécia. Por
outro lado, os indicadores econômicos americanos não agradaram e
levaram Wall Street a reduzir os ganhos no pregão.

Por volta das 13h10, o Ibovespa subia 0,33%, aos 64.164 pontos, com
giro financeiro de R$ 2,243 bilhões.

No mercado americano, no mesmo horário, o índice Dow Jones tinha
valorização de 0,45%, enquanto o S&P 500 avançava 0,39% e o Nasdaq se
valorizava em 0,54%.

A procura dos investidores por ativos de maior risco, como bolsas e
commodities, tem respaldo principalmente nas notícias da Grécia. O
chefe do grupo de ministros das Finanças da zona do euro, Jean-Claude
Juncker, deu um alívio aos mercados, ao afirmar que os líderes da
União Europeia vão decidir sobre uma ajuda adicional à Grécia até o
fim de junho e que foi descartada uma "reestruturação total" da dívida
do país.

Nos Estados Unidos, contudo, a recuperação econômica dá novos sinais
de fragilidade. De um lado, dados da S&P/Case-Shiller revelaram que o
índice de preços das casas nas dez maiores cidades dos Estados Unidos
diminuiu 0,6% na passagem de fevereiro para março. Em igual intervalo,
o indicador para 20 cidades declinou 0,8%.

No comparativo anual, os preços das casas nas 10 maiores cidades
americanas ainda caíram 2,9% e as cotações das residências nas 20
cidades apresentaram redução de 3,6%.

Além disso, a confiança do consumidor americano diminuiu em maio,
afetada tanto pela avaliação da situação presente como futura. O
indicador do instituto Conference Board que mede esse sentimento
atingiu 60,8 neste mês, ante os 66 de abril.

Do lado da atividade do país, a atividade manufatureira na região de
Chicago reduziu o ritmo de crescimento em maio, embora ainda tenha
defendido o 20º mês consecutivo de expansão.
Já o índice de atividade manufatureira medido pelo Federal Reserve
(Fed) de Dallas apresentou piora em maio, quando marcou a primeira
leitura negativa em oito meses.
O analista da Leme Investimentos João Pedro Brugger acredita que os
investidores tentam buscar hoje certa realização de lucros de curto
prazo, já que permanecem inseguro com o desempenho da renda variável.

Brugger ainda avalia que o alívio com a situação grega poderá se
mostrar apenas momentâneo.

"A situação do país ainda está bem complicada, sem muita saída. Para
melhorar, a Grécia precisaria ter um pacote de medidas de austeridade
bem duras, mas sabemos que a resistência interna será enorme",
analisa.

Dentro do Ibovespa, as ações de maior peso operam agora divididas. Há
pouco, Vale PNA cedia 0,31%, a R$ 44,65, e Petrobras PN cedia 0,41%, a
R$ 23,98, enquanto OGX Petróleo ON avançava 1,01%, a R$ 15,96.

Na ponta positiva, destaque para papéis de empresas ligadas à cena
doméstica, como Lojas Americanas PN (2,58%, a R$ 15,49), Eletropaulo
PN (2,57%, a R$ 35,11), Duratex ON (2,40%, a R$ 12,79) e MRV ON
(2,34%, a R$ 14,86).

Já as principais baixas do Ibovespa, que ainda são minoria nesta
sessão, partiam de CCR ON (-2,11%, a R$ 48,06), Hypermarcas ON
(-3,15%, a R$ 14,75) e Pão de Açúcar PN (-4,31%, a R$ 63,25).

As notícias relativas à negociação com a rede Carrefour continuam
mexendo com os negócios. O sócio do Pão de Açúcar, a rede francesa
Casino, recorreu à Câmara Internacional de Comércio (ICC) pedindo uma
arbitragem contra Abílio Diniz para que ele cumpra os acordos fechados
entre as partes em novembro de 2006.

(Beatriz Cutait | Valor)

Fonte: Uol

Ação do Pão de Açúcar caem 4% após Casino acionar Justiça

SÃO PAULO (Reuters) - As ações do Grupo Pão de Açúcar (PCAR4) chegaram
a cair mais de 4% antes da primeira hora do pregão desta terça-feira,
após o grupo varejista francês Casino informar ter entrado com pedido
de arbitragem internacional contra a família Diniz, com quem divide o
controle da maior varejista do Brasil.

Por volta das 12h50, as ações do Pão de Açúcar caíam 4,13%, cotadas a
63,37, enquanto o Ibovespa subia 0,35%.

O Casino alertou Abilio Diniz, presidente do conselho de administração
do Grupo Pão de Açúcar, quanto a uma possível negociação de fusão com
o rival Carrefour às escondidas, afirmando que uma abordagem do tipo
desrespeitaria o acordo existente entre ambos.

Procurado pela Reuters, o Pão de Açúcar afirmou "desconhecer o pedido
de arbitragem internacional" enquanto empresa, mas não forneceu
detalhes sobre o posicionamento da família Diniz.

Abilio Diniz teria iniciado as negociações após temer que Wal-Mart e a
chilena Cencosud estivessem interessadas em adquirir os ativos
brasileiros do Carrefour, segundo uma fonte disse à Reuters.

O Casino, que afirmou à Reuters na última semana não ter concedido
aprovação para que a família Diniz iniciasse as conversas com o rival
francês, quer que Diniz cumpra o acordo de acionistas que possui.

"O Casino arquivou em 30 de maio um pedido de arbitragem junto à
Câmara Internacional de Comércio (ICC) contra o grupo de Diniz",
afirmou a companhia francesa em comunicado.

O Casino exige que a família Diniz "cumpra e desempenhe suas
obrigações previstas no acordo de acionistas de 27 de novembro de
2006, relacionado à holding criada por ambos, a Wilkes".

Diniz e Casino criaram em 2005 uma holding chamada Wilkes, por meio da
qual controlam seus interesses no Pão de Açúcar. A Wilkes detém cerca
de 66% do poder de voto no Grupo Pão de Açúcar, além de poder eleger
membros da diretoria e definir estratégias de forma unânime.

(Por Vivian Pereira; reportagem adicional de Dominique Vidalon em Paris)

Fonte: Uol

Vale se prepara para explorar os metais de terras raras

Segundo o ministro da Ciência e da Tecnologia brasileiro, Aloizio
Mercadante, a Vale, a maior produtora de minério de ferro do mundo,
está se preparando para explorar os metais de terras raras, em um
momento em que o Brasil tenta competir com a China para fornecer estes
que são alguns dos elementos metálicos mais procurados no planeta.

O governo fez contato com várias companhias industriais para obter
compradores para os metais de terras raras, um grupo de 17 elementos
que são utilizados principalmente para a fabricação de componentes de
produtos como turbinas eólicas, carros elétricos e telas de
computadores.

"A Vale trará grandes benefícios para o Brasil ao entrar neste mercado
de metais de terras raras, e eu creio que isso se constitui em um
fator importante para todo o Ocidente. E é algo que também
beneficiaria a Vale como companhia", declarou Mercadante.

A Vale confirmou que está pretendendo investir na produção desses
elementos metálicos, e acrescentou que o projeto ainda se encontra em
um "estágio preliminar".

Os preços dos metais de terras raras, como o óxido de cério,
quintuplicaram desde janeiro, depois que a China, que produz 97%
desses elementos, começou a reduzir as suas exportações.

O Brasil conta com amplas reservas de metais de terras raras, o que
possibilita que o país venha a se tornar um exportador importante no
futuro, bem como um fornecedor para a sua incipiente indústria
tecnológica, afirmou Mercadante. "Nós ganharemos competitividade na
área de energia elétrica e na produção de automóveis elétricos". Ele
acrescentou que esses elementos poderiam ser fundamentais para os
planos brasileiros de desenvolver uma rede completa de produção de
aparelhos como smartphones e computadores tablet.

Após obter um possível investimento de US$ 12 bilhões (R$ 19,1
bilhões) por parte da Foxconn, a fabricante do iPhone, em abril, o
Brasil tem se apressado para desenvolver a sua indústria tecnológica,
instituindo benefícios fiscais para companhias estrangeiras e criando
as bases para a produção de semicondutores.

Os analistas dizem que o papel da Vale em tudo isso faz sentido porque
os metais de terra rara são encontrados nas áreas em que a companhia
atua. Mas depois que as pressões do governo culminaram no afastamento
do diretor executivo da Vale, Roger Agnelli, no mês passado,
aumentaram os temores de que o Estado deseje retomar o controle
gerencial sobre a companhia, que foi privatizada em 1997. "Se a Vale
começar a seguir uma nova rota por causa do governo, isso confirmará
de certa forma as suspeitas relativas à interferência estatal e a
ideia de que o governo está dizendo à companhia onde ela pode ou não
investir", adverte Felipe Reis, analista do Santander no Brasil.

A produção de metais de terras raras será provavelmente um processo
longo e caro, já que o único motivo pelo qual estes elementos são
chamados de "raros" é o fato de eles serem de difícil extração, afirma
Pedro Galdi, analista de mineração da SWL Corretora, em São Paulo.

"Isso sem dúvida faria bastante sentido, e eu não tenho dúvida de que
a Vale está seguindo essa rota", disse ele. "Mas os metais de terras
raras são encontrados na companhia de outros mentais, de forma que é
necessário desenvolver uma tecnologia para separá-los. E isso pode
levar algum tempo".

Fonte: Uol

Participação dos Investidores

Os investidores estrangeiros ingressaram no dia 27 de maio, sexta-feira, R$ 418,83 milhões na Bovespa, quando o índice subiu 0,31%. No mês de maio, o saldo acumulado de recursos estrangeiros está positivo em R$ 2,623 bilhões. No ano, o déficit acumulado está em R$ 1,046 bilhões. Os investidores Pessoa Física retiraram, no dia 27 de maio R$ 91,89 milhões na Bovespa.  No mês de maio, o saldo está negativo em R$ 476,23 milhões. No acumulado do ano, o saldo da pessoa física está negativo em R$ 2,588 bilhões.

Fonte: Um Investimentos

Grupo espanhol firma parceria com MPX para usinas no Brasil

MADRI (Reuters) - O grupo espanhol Duro Felguera anunciou nesta
terça-feira que construirá duas usinas termelétricas no Brasil, no
Estado do Maranhão, por meio de joint-venture com a MPX, braço de
energia elétrica do grupo EBX, do empresário Eike Batista. O
investimento previsto é de 114 milhões de euros.

A companhia afirmou que o acordo permitirá a entrada do grupo espanhol
na área de geração de energia no Brasil, onde recentemente instalou
dois terminais marítimos para transferência de gás natural para a
Petrobras e onde "estão previstos importantes investimentos no setor
de energia nos próximos anos".

Fonte: Uol

Rebalanceamento do MSCI

Caros,

Ficar atento a esses papéis que podem apresentar uma volatilidade maior.

Índice de Small Caps: ARZZ3, AUTM3, BICB4, BRIN3, INEP4, RAIA3, LLIS3 e SSBR3.

Abs,

Destaques Bovespa - 31/05/2011

BR Foods – A companhia divulgou ontem (30) que seu Conselho de
Administração autorizou o programa de recompra de ações da Companhia
para a aquisição de até 4.068.336 (quatro milhões, sessenta e oito mil
e trezentas e trinta e seis) ações ordinárias, todas escriturais e sem
valor nominal, correspondentes a 0,466% do seu capital social,
excluindo-se as ações em tesouraria, que irá vigorar pelo prazo de 90
(noventa) dias. O objetivo do Programa é a manutenção das ações em
tesouraria para eventual atendimento ao disposto no "Plano de Opção de
Compra de Ações" e no "Plano de Opção de Compra de Ações Adicional",
ambos aprovados na Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária da
Companhia realizada em 31/03/2010. Caberá à Diretoria da Companhia
definir as datas e as quantidades de ações a serem efetivamente
adquiridas, observados os limites e prazo de validade autorizados no
Programa. Desta forma, considerando a quantidade de ações em
tesouraria atualmente e o limite previsto para o programa de recompra,
o percentual total de ações em tesouraria ficará em 0,78% do capital
relativo ao free float. (em circulação). Os recursos para o Programa
serão advindos das Reservas de Lucros, conforme balanço patrimonial do
exercício social encerrado em 31/12/2010. A notícia é positiva para as
ações da companhia.

Gerdau – Conforme apurado pelo jornal "O Estado de São Paulo", o grupo
Gerdau deve anunciar hoje investimentos na ordem de R$ 645 milhões
para a ampliação de sua capacidade na unidade de Pindamonhangaba (SP).
O projeto, que deverá empregar cerca de 860 novos empregados, prevê a
implementação de um novo laminador de aços especiais (R$ 327 milhões e
que deverá ficar pronto em 2012) e a construção de uma nova fábrica
para matérias de construção civil (R$ 318 milhões e que deverá ficar
pronto em 2013). De acordo com a companhia, os investimentos visam
atender à expansão da demanda da indústria automotiva e da construção
civil. A notícia é positiva para as ações da companhia no longo prazo.

Pão de Açúcar – De acordo com notícia vinculada à Bloomberg hoje (31),
o grupo Frances Casino Guichard-Perrachon SA (que detém 33,7 por
cento do Pão de Açúcar e compartilha o controle com a família Diniz)
entrou com pedido de arbitragem internacional contra o Grupo Diniz. A
varejista francesa quer fazer com que seu sócio brasileiro "cumpra e
execute suas obrigações" assumidas em um acordo de novembro de 2006.
Na semana passada, a varejista brasileira negou notícias de que
estaria em negociações com o Carrefour SA., porém foi noticiado que o
presidente do conselho de administração do Pão de Açúcar, Abílio
Diniz, contatou o Carrefour para discutir como combinar as lojas da
rede francesa no Brasil com a rede do Pão de Açúcar. O Carrefour,
segunda maior varejista do mundo, contratou o Lazard Ltd. para estudar
uma fusão entre sua unidade brasileira e o Pão de Açúcar, disse o
Journal du Dimanche em 23 de maio, sem citar como obteve a informação.
A família poderia assumir uma participação no Carrefour como parte da
operação, disse o jornal francês. A questão agora ganha outras
estâncias e pode se tornar ainda mais complexa – a notícia é negativa
para as ações da companhia, dado que os sócios controladores deverão
entrar em disputa judicial. O conselho de Administração do Carrefour
está programado para se reunir hoje (31) e as operações no Brasil
devem entrar na pauta de discussão durante a reunião – as mesmas são
avaliadas entre US$ 7 a US$ 10 bilhões. O Carrefour tem outra
assembléia marcada para o dia 21 de junho, onde deverá debater sobre o
desmembramento da rede Dia. De acordo com especialistas no setor, o
interesse do Pão de Açúcar em fechar algo com o Carrefour está em
frear os avanços da varejista americana Wal-Mart, que poderia se
interessar pelos ativos do Carrefour. Nada é fato até o presente
momento - aguardamos maiores informações.

Hypermarcas – De acordo com notícia vinculada ao jornal Valor
Econômico, a J&F Particiapações, holding controladora da JBS, estaria
avaliando a compra das marcas Assim e Assolan da Hypermarcas, com o
objetivo de ampliar os ganhos no segmento de higiene e beleza, que
possui margens altas e tem sinergia com o negócio de frigoríficos
(sebo do boi é matéria prima para diversos produtos). A holding fechou
ontem (30) a aquisição da Bertin Higiene e Limpeza, após dois meses de
negociações, por R$ 350 milhões. De acordo com especialistas do setor,
a intenção do grupo seria aumentar violentamente sua exposição no
varejo para contrabalancear as baixas margens obtidas em seus demais
investimentos. A Hypermarcas já deixou claro sua intenção em negociar
os ativos associados à higiene da casa e alimentos –focando no setor
de health care. Caso essas especulações se transformem em fato e os
ativos sejam negociados, a notícia será bastante positiva para as
ações da Hypermarcas, dada a diminuição dos níveis de endividamento.

Santos Brasil – Segundo matéria divulgada no Valor, em um estágio de
maturidade de seu principal negócio, a companhia, que atualmente é a
maior operadora portuária do país, visa expandir suas operações de
logística, visando oferecer uma solução integrada ao cliente, além da
operação de embarque e desembarque do navio. Cabe ressaltar que
atualmente o braço de logística da Santos Brasil representa 18% do
faturamento da holding. De acordo com o diretor comercial da
companhia, Mauro Salgado, a operação logística sob um mesmo
guarda-chuva elimina os custos adicionais e as ineficiências que
surgem quando o processo é distribuído em uma rede de empresas
diferentes. A notícia é apenas informativa, porém aponta uma
estratégia da companhia de diversificar suas operações e melhorar sua
eficiência operacional.

Gol, LAN e TAM – De acordo com matéria vinculada ao jornal "O Estado
de São Paulo", a GOL teria afirmado ontem (30) que não está em
negociação com nenhuma companhia aérea e que também não foi procurada
pela chilena LAN, conforme especulado por diversos veículos da mídia.
Ainda de acordo com o jornal, a notícia divulgada ontem (30) de que a
LAN estaria procurando um novo parceiro estratégico não passaria de
uma "pressão" em cima do Tribunal de Livre concorrência do Chile
(TDLC). Conforme analistas do setor, a afirmação do juiz do TDLC de
que a decisão sobre o tema deva sair antes de 60 dias é bastante
positivo para as companhias e, além disso, não haveria tanta sinergia
entre Gol e LAN, dado que a Gol não realiza viagens de longo curso –
fator importante na geração de sinergia da operação. A expectativa é
de que a parceria entre TAM e LAN seja aprovada pelos órgãos
reguladores e saia do papel em 2 meses. A notícia, apesar de não
representar nenhuma novidade relevante, é positiva para as ações da
TAM e LAN.

Fonte: Um Investimentos

Rapidinhas: Bovespa, Inflação, Selic, Cambio

  1. As ações da Gol Linhas Aéreas (GOLL4) chamaram a atenção ontem, com a maior valorização do Ibovespa no dia, após rumores de que a chilena LAN (LFL), em processo de fusão com a TAM (TAMM4), poderia se unir a Gol caso as autoridades de defesa econômica chilenas não aprovassem a operação. As ações da TAM fecharam o dia em queda de 0,43%.
  2. A InBrands, dona das marcas Ellus, Richards, Alexandre Herchcovitch e VR Menswear, quer mesmo estrear na Bolsa. A empresa fez ontem a solicitação formal à CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
  3. A Brasil Foods (BRFS3) aprovou o plano de recompra de mais de quatro milhões de ações, para a remuneração de executivos através de opções de compras.
  4. Os trabalhadores da Companhia Siderúrgica Nacional (CSNA3), que decretaram greve no último sábado na mina Casa de Pedra, em Minas Gerais, continuam reivindicando aumentos salariais, participação dos lucros da empresa e melhores condições de trabalho.
  5. A mina Casa da Pedra produz minério de ferro para a operação siderúrgica da CSN. As ações da empresa abriram em leve alta durante a manhã de ontem, mas os investidores começaram a reavaliar suas posições levando sua cotação a fechar em baixa de 0,68%.
  6. O Relatório Focus, publicação semanal do Banco Central que compila as projeções econômicas do mercado com base em consulta a aproximadamente cem instituições financeiras, mostrou que o mercado reduziu a expectativa de alta para inflação de 2011.
  7. O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que serve de meta para o governo, deve subir 6,23% até o final deste ano, ou seja, abaixo do limite de 6,5% definido pelo Conselho Monetário Nacional.
  8. A cotação do Dólar em relação ao Real foi estimada em R$ 1,61 ao final do ano.
  9. E a Selic, taxa básica de juros da economia brasileira, deve encerrar 2011 em 12,50% ao ano.
  10. A cotação do Dólar caiu novamente ontem e fechou em R$ 1,59 menor valor desde o dia 3 de maio deste ano. O mercado de câmbio, assim como a Bolsa, sofreu ontem com a falta de volume por conta da paralisação das bolsas norte-americanas e inglesas por feriados nacionais.
  11. Sergio Marchionne, presidente mundial da Fiat (F), afirmou que América Latina foi a salvação da empresa no ano passado.
  12. A Samsung (896360), em uma tentativa de reverter sua posição na disputa legal entre a Apple (AAPL), exigiu que a empresa norte-americana apresentasse os modelos ainda não lançados dos próximos iPhones e iPads para evitar futuras disputas judiciais.
  13. A Apple entrou com uma ação judicial contra a Samsung no mês passado alegando que a empresa copiava o design de seus produtos sem a sua permissão e fez a mesma solicitação em juízo, de amostras dos produtos não lançados da Samsung.
  14. A Samsung é uma das maiores fornecedoras de componentes para a Apple, que vão desde memórias flash e RAM até discos rígidos.
Fonte: Advfn

Bolsas mundiais em forte alta. Veja a razão

As principais bolsas européias e futuros dos índices norte-americanos
abrem em forte alta nesta manhã, após a União Européia manifestar
maior interesse em contribuir com o auxílio financeiro à Grécia. As
bolsas asiáticas também marcaram valorização no fechamento desta
manhã, com destaque para a bolsa de Hong Kong que fechou em alta de
2,21%. Com a notícia o Euro se ganha contra o Dólar, movimento que
poderá valorizar a cotação do Real em relação à moeda norte-americana.
Os preços internacionais das commodities mostram recuperação hoje, o
que pode ajudar a Bolsa nacional, já que o Brasil é bastante exposto
às variações nos preços de matérias-primas. O otimismo vem da intenção
da União Européia em colocar o problema da dívida grega para trás
definitivamente. A decisão ocorrerá no final do próximo mês segundo as
autoridades monetárias da região.

Fonte: Advfn

Agenda do investidor para esta terça-feira

No mercado nacional a FGV divulga a Sondagem da Indústria que fornece
indicações sobre o estado geral da economia nacional e suas
tendências. Teremos a divulgação da Pesquisa Industrial Mensal:
Produção Física, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística), relatório produzido desde a década de 70, com
indicadores de curto prazo relativos ao comportamento da indústria
extrativa e de transformação. O Banco Central publica a Nota de
Política Fiscal com os dados sobre o montante e composição da dívida
pública federal. Nos EUA a S&P divulga o Índice de Preços de Moradias
S&P/Case-Shiller referente ao mercado imobiliário residencial
norte-americano. Será divulgado o Índice dos Gestores de Compras de
Chicago (Purchase Managers Index) que mede o nível de atividade
industrial nos Estados Unidos. A Conference Board divulga a Confiança
do Consumidor, índice que mede, por meio de entrevistas, a situação
econômica atual e expectativa para o futuro próximo.

Fonte: Advfn

Destaques Matinais - 31/05/2011

Destaques

Investidores operando mais otimistas com relação à Grécia, à espera
também da agenda norte americana.

Ásia

Após feriado nos EUA e em Londres ontem (30), que tiraram grande parte
da liquidez mundial, hoje os mercados voltam a operar normalmente.
Nesta volta, as bolsas asiáticas tiveram um fechamento em alta
expressiva. O composto da região encerrou o dia em alta de 1,4%. Após
oito pregões em queda, o índice da bolsa chinesa fechou em alta de
1,37%, com sinais de que a recente queda foi exagerada, e com a
expectativa de que o aumento das tarifas de energia amenizará a falta
de eletricidade no país. Expectativas melhores em relação à crise de
dívida grega também ajudaram os mercados.

Europa

Mercados europeus e futuros norte-americanos operando em alta relativa
hoje, um dia após a liquidez dos mercados terem ficado bastante
comprometidas por conta do feriado nos EUA e em Londres. O composto
europeu avançava 0,9% enquanto os futuros do S&P subiam 0,85%. Após os
mercados terem ficado bastante pessimistas, com a possibilidade de a
Grécia ter de reestruturar os pagamentos das suas dívidas, adicionando
pressão sobre a possibilidade de o país dar default, hoje o sentimento
é outro. O sentimento é de que os membros da União Européia irão dar
auxílios adicionais ao país, afastando brevemente a hipótese de
default, pelo menos no curto prazo, de acordo com a declaração de um
líder europeu ontem em Paris.

Fonte: Um Investimentos

Apesar da instabilidade da bolsa, cresce número de usuários de simuladores

SÃO PAULO – O fraco desempenho do Ibovespa ao longo deste ano e a leve
diminuição do número de pessoas físicas que operam na bolsa não
refletiram na quantidade de pessoas que procuraram os simuladores de
investimento durante o período.

De acordo com dados da BM&FBovespa, o número de pessoas cadastradas no
SimulAção, programa que simula a transações de compra e venda de ações
da Bolsa por meio da Internet, cresceu 54% entre janeiro e abril deste
ano, para 79.010 participantes, ao contrário do número de investidores
pessoa física na Bolsa de Valores (queda de 1,15% no mesmo período).

De acordo com o economista-chefe da corretora Souza Barros, Clodoir
Vieira, os simuladores são uma boa opção para o investidor aprender as
características principais da Bolsa de Valores antes de começar a
operar com o mercado de renda variável. "É uma ferramenta bastante
interessante", diz o economista.

Reprodução do mercado
Para ele, o ideal é que os simuladores reproduzam com o máximo de
fidelidade possível o mercado "real" de negociação, disponibilizando
ao usuário as principais operações dos home brokers.

"Alguns simuladores só disponibilizam as ações mais negociadas. Mas o
ideal mesmo é poder operar com todos os papéis, até mesmo com aqueles
que são considerados "micos" (jargão de mercado para ações que têm
forte oscilação, baixa liquidez, e que costumam dar prejuízo aos
investidores). Além disso, é importante que o investidor possa fazer
até mesmo operações a termo, para ter ideia exatamente de como
funciona e evitar ter problemas quando for operar no mercado mesmo",
afirma Vieira.

Sensação diferente
O especialista do MoneyFit, Antonio De Julio, ressalta que um dos
problemas dos simuladores é que eles não dão ao investidor a
verdadeira sensação de ver as ações caírem e poder perder dinheiro com
aquela operação.

"Quando não tem valor envolvido, o investidor age de maneira
diferente. Fica mais confiante e muitas vezes acaba fazendo uma
análise diferente daquela que teria feito no mercado real", afirma De
Julio.

Entretanto, ele também considera os simuladores uma boa oportunidade
para que os investidores aprendam um pouco mais do mercado. "É
interessante para conhecer o mecanismo, os lotes, como funciona a
compra e venda dos papéis. Mas ficar muito tempo na frente dos
simuladores eu já não acho muito interessante, sem ir para o mercado
real, eu não acho muito bom", pondera.

Redes sociais
Com a popularização das redes sociais, os simuladores também já estão
disponíveis nas mais famosas redes disponíveis no mercado.

Entre eles, o Dosh, palavra britânica para dinheiro, inova trazendo
para o Facebook um simulador com formato de jogo. "A rede social
acelera a disseminação de uma ideia e de uma mensagem. Por isso, fazia
muito sentido colocar o simulador neste ambiente, que teria uma taxa
de adesão bem maior", afirma um dos criadores do site, André Fonseca.

Lançado em novembro, o Dosh já conta com 36 mil participantes.
"Estamos crescendo de maneira bastante rápida. A dinâmica de jogo
torna o simulador muito mais interessante", ressalta Fonseca.

Diferente dos outros simuladores disponíveis, o Dosh possibilita que o
jogador "invista" em papéis listados na Bolsa de Nova York (Nyse) e na
Bolsa eletrônica Nasdaq, além da Bovespa.

"Ele é um simulador 'multibolsa'. Você pode ter na sua carteira ações
da Petrobras, da Apple, do Google, da Vale. Pode operar nesses
mercados de forma simultânea, o que não existe em outros simuladores",
afirma Fonseca.

Além disso, o jogo permite que o usuário "siga" um jogador que ele
considera bom e, assim, sua carteira será gerida por ele durante um
determinado período de tempo. "Depois de uma semana, o dinheiro
retorna para você com a rentabilidade que aquela pessoa conseguiu. Se
a carteira daquela pessoa superou o Ibovespa, uma parte da
rentabilidade fica para ela de lucro, como se fosse uma taxa de
performance", explica Fonseca.

Simuladores da Bolsa nas redes sociais
A própria BM&F Bovespa aderiu às redes sociais e já permite que
usuários simulem investimentos por meio do Facebook e do Orkut.
Lançado em fevereiro, o SimulAção nas redes sociais já conta com 5.189
usuários no Facebook e 4.142 no Orkut, segundo dados da própria bolsa.

O diferencial do SimulAção nas redes é a possibilidade de buscar
amigos e elaborar um ranking de seus investimentos, além de oferecer
medalhas para metas e desafios (achievements) conquistados, segundo a
BM&FBovespa.

Fonte: InfoMoney

Direto ao ponto: com indefinição na Europa e baixo fluxo, pregão deve ser morno

SÃO PAULO - Com um giro financeiro reduzido em decorrência do feriado
nos Estados Unidos, o Ibovespa quebrou a sequência de quatro altas
consecutivas para terminar a última segunda-feira (30) em queda de
0,53%, aos 63.953 pontos. O avanço do volume total de crédito do
sistema financeiro nacional alimentou os temores quanto à inflação e
pressionou a bolsa brasileira, que ainda observava com preocupação a
indefinição acerca da crise da dívida soberana grega.

A agenda da sessão desta terça-feira (31) fica mais recheada por aqui,
com a Sondagem Industrial da FGV (Fundação Getúlio Vargas) no mês de
abril e o superávit primário do mesmo mês. Nos Estados Unidos, são
divulgados os preços dos imóveis urbanos e a confiança do consumidor
em maio. Ainda assim, o fato mais importante da semana continua a ser
o mercado de trabalho norte-americano, diz o operador de mesa da
Talarico Corretora, Fernando da Silva Oliveira.

O fracasso das negociações entre o governo grego e oposição para
aprovar um novo pacote de austeridade, que viabilizaria uma nova
rodada de resgate ao país, faz crescer o clima de aversão ao risco na
Europa. Da mesma forma, a indefinição quanto ao nome que sucederá o
ex-presidente do FMI (Fundo Monetário Internacional) aumenta a chance
de volatilidade do pregão. O cenário externo, aliado à falta de
dinheiro no mercado, faz com que a sessão desta terça-feira (31) traga
a expectativa de apenas mais um ajuste técnico, segundo Oliveira.

Mais do mesmo
Os temas que permeiam o dia pouco mudam em relação ao cenário que rege
a bolsa nos últimos dias. Ainda apreensivo com o contexto externo, o
mercado inicia o dia em um ritmo mais morno, com a chance de um
repique ao final, diz o operador da Talarico Corretora.

Fonte: InfoMoney

Bolsas asiáticas sobem, mesmo com revisão de rating do Japão para corte

SÃO PAULO – Os principais índices acionários da Ásia encerraram o
pregão desta terça-feira (31) em forte alta, com perspectivas melhores
para a indústria japonesa e aumento nas tarifas de energia na China.

No Japão, os negócios foram impactados positivamente por uma pesquisa
elaborada pelo governo, a qual apontou que a indústria local deve
registrar um aumento de 8% na produção em maio e 7,7% em junho, o que
levaria a produção industrial do país a um patamar próximo ao
observado no período pré-terremoto.

Logo após os números, papéis da indústria automobilística chamaram a
atenção na ponta positiva, como os da Toyota (+2,10%), Nissan
(+2,50%), Honda (+1,98%) e da Mitsubishi Motors (+3,23%).

Assim, o anúncio da revisão do rating do Japão pela Moody's para
possível corte não impactou significativamente o mercado. A agência de
classificação de risco justificou o movimento pela perspectiva de
crescimento lenta e uma fraca política de redução da dívida pública.
No entanto, a decisão não é novidade, já que a Fitch Ratings também
colocou o rating do país em perspectiva negativa na última
sexta-feira, utilizando-se de argumentos semelhantes.

Ações do setor energético sobem
Na China, o índice Shanghai Composite fechou em alta pela primeira vez
em nove sessões, mesmo à espera do PMI (Purchasing Manager's Index), a
ser divulgado antes da próxima sessão. Na última divulgação, o
indicador chamou a atenção por sinalizar uma desaceleração da economia
chinesa.

Por lá, destaca-se a decisão do governo em aumentar as tarifas de
consumo de energia para usuários da indústria, comércio e agricultura,
em um cenário no qual se espera que, neste verão, falte energia. Deste
modo, as ações de empresas do setor, como as da Datang International
Power, Huaneng Power International e Huadian Power International se
valorizaram em 1,47%, 1,63% e 1,64%, respectivamente.

Fonte: InfoMoney

Moody's anuncia revisão do rating Aa2 do Japão para possível corte

SÃO PAULO - A agência de classificação de risco Moody's anunciou
nesta terça-feira (31) ter colocado o rating soberano do Japão em
revisão para possível corte, em reflexo à perspectiva desfavorável
para crescimento econômico e dificuldades por parte da política
econômica em cortar o déficit.

"Sem uma estratégia efetiva, a dívida pública vai crescer
inexoravelmente de um nível que já está muito acima de outras
economias avançadas", destacaram os responsáveis pelo rating da
agência, Thomas J. Byrne e Bart Oosterveld.

Na avaliação da Moody's, existem três aspectos cruciais para a
decisão: (1) o impacto econômico maior que o inicialmente esperado do
terremoto de 11 de março, (2) dúvidas sobre a capacidade da política
econômica do país em atingir suas metas de redução do saldo negativo
nas contas públicas e a (3) vulnerabilidade do país ao envelhecimento
da população e ao cenário pós-crise econômica global.

Endividamento
O colapso do crescimento econômico desde o início da década de 1990,
aliado à manutenção de amplos déficits fiscais, levou o país a manter
uma relação entre dívida e PIB (Produto interno bruto) maior que a de
outros países desenvolvidos, estimada pelo FMI (Fundo Monetário
Internacional) em 226% no ano de 2010.

"Embora não vejamos uma crise de financiamento no curto e médio
prazos, nenhum país pode registrar amplos déficits fiscais para
sempre", apontaram Byrne e Oosteveld.

Entretanto, a Moody's pondera que o Japão é favorecido por uma
importante penetração nos mercados de crédito, contando ainda com um
importante financiamento doméstico de sua dívida. "O governo [japonês]
consegue se financiar a um custo nominal inferior ao de qualquer outro
país avançado", ressaltou a nota sobre a dívida do país.

O cenário foi agravado no início deste ano pelos desastres natural e
nuclear enfrentados pelo país desde meados de março, os quais
dificultaram a produção e logística no noroeste do país e ampliaram a
necessidade de gastos públicos. No entanto, a decisão da Moody's não
chega a surpreender o mercado, já que a Fitch Ratings também colocou o
rating do país em perspectiva negativa na última sexta-feira,
utilizando-se de argumentos semelhantes.

Fonte: InfoMoney

Brasileiros completam hoje R$ 600 bi em impostos pagos

Perto do meio-dia desta terça-feira (31), os brasileiros terão pago R$
600 bilhões em impostos federais, estaduais e municipais, segundo
cálculo do "Impostômetro" da ACSP (Associação Comercial de São Paulo).

Considerando os 190,7 milhões de brasileiros que vivem no país,
segundo o Censo 2010, cada um já terá pago, em média, mais de R$
3.100.

"A previsão é que até o fim do ano o valor seja de aproximadamente R$
7.500", afirma o presidente Instituto Brasileiro de Planejamento
Tributário (IBPT), João Eloi Olenike.

Em 2010, a marca de R$ 600 bilhões foi atingida 24 dias mais tarde (24
de junho). No ano anterior, foi alcançada no dia 28 de julho e, em
2008, em 29 de julho.
Sobre o Impostômetro

Inaugurado em 20 de abril de 2005, o Impostômetro foi desenvolvido
pelo IBPT em parceria com a ACSP, onde está instalado (no centro de
São Paulo).

Pela internet, qualquer cidadão pode acompanhar o total de impostos
pagos pelos brasileiros aos governos federal, estadual e municipal.
Também é possível consultar por por Estados, municípios e capitais.

O sistema informa ainda o total de impostos pagos desde janeiro do ano
2000 e faz estimativas de quanto será pago até a data indicada pelo
usuário.

Fonte: Uol

Análise: setor imobiliário vê sinal amarelo e desacelera

Por Vivian Pereira

SÃO PAULO (Reuters) - Após forte crescimento nos últimos anos, o setor
imobiliário começa a dar indicações mais fortes de desaquecimento,
pressionado, sobretudo, por preços altos, desaceleração da demanda e
ritmo menor de lançamentos.

O sinal amarelo acendeu já no primeiro trimestre deste ano, quando
construtoras e incorporadoras apresentaram dados de vendas e
lançamentos bem abaixo dos vistos em 2010.

Mais recentemente, o Secovi-SP, sindicato que representa o setor em
São Paulo, divulgou uma queda de 61,8% nas vendas de imóveis
residenciais novos na capital paulista em março contra um ano antes e
recuo de 16,2% sobre fevereiro.

"Redução do crédito, aumento das taxas de juros e migração de
investimentos em poupança para outros com retorno maior têm
contribuído para um arrefecimento da demanda", afirma o economista e
professor de Finanças da BBS Business School, Ricardo Torres.

Mais otimista, o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci, disse
à Reuters na ocasião da divulgação dos dados de março que a queda foi
pressionada por questões sazonais. "O primeiro trimestre sazonalmente
é o que vende menos e esse ano foi agravado pelo Carnaval no início de
março. A comparação anual também é muito dura. No primeiro trimestre
de 2010, o país vivia uma euforia total."

Somado a isso, a segunda fase do "Minha Casa, Minha Vida", que ainda
não saiu do papel, vem pesando sobre a demanda, principalmente a da
população de baixa renda. De fato, há um ano, o programa habitacional
do governo era citado pelo mercado como o principal motor de
crescimento do setor.

"Isso (paralisação do programa) causa represamento. Quem depende do
subsídio para comprar um imóvel vai aguardar", assinala o analista
Wesley Bernabé, do BB Investimentos.

"As empresas colocaram o pé no freio em lançamentos em meio à
discussão de aumento de preços (dentro do programa) e o setor já vem
sofrendo pressão de custos. Hoje uma parcela representativa do mercado
ficou em 'stand by'", diz o analista Marcos Pereira, da Votorantim
Corretora.

Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o nível de
atividade da indústria da construção civil caiu para 48,3 pontos em
abril, contra 49,5 no mês anterior. Valores acima de 50 indicam
crescimento da atividade e expectativa positiva.

"O ritmo de crescimento das empresas (do setor imobiliário) deve ter
uma nova realidade, mais alinhado com o Produto Interno Bruto", afirma
Pereira.
Preços e estoques preocupam

Tema recorrente em discussões sobre os rumos do setor, a forte
valorização imobiliária vista nos últimos anos é outro fator que
divide opiniões entre agentes de mercado.

Enquanto alguns defendem que houve uma correção natural de preços após
anos de estagnação, outros apontam que a queda de preços é necessária
para sobrevivência das construtoras.

"As incorporadoras não têm mais como comprar terrenos em grandes
cidades e ainda têm estoque gigantesco para vender. Têm que oferecer
descontos para atrair investidores", afirma Torres, da BBS.

O analista Pereira, da Votorantim, concorda que as distorções de
preços exigirão certa correção para que os estoques de imóveis sejam
desovados. "Há um estoque crescente, que tende a aumentar. Pode haver
pressão de estoque até o final do ano, resultado do crescimento dos
últimos anos."

Por outro lado, Bernabé, do BB Investimentos, não vê os estoques
influenciando a curva de preços para baixo.

"Se os preços caírem muito, há desestimulo muito grande", afirma. "Se
o estoque de unidades prontas atingir um nível maior que o atual, as
empresas vão começar a revisar as metas de lançamentos. Não vejo
relação com preços."

No mesmo sentido, Petrucci, do Secovi, é taxativo: "Preço de imóvel
não cai, principalmente preço de imóvel novo".
Nem imóveis nem ações

A desaceleração do setor vem refletindo também nas ações de
construtoras na bolsa.

"Não é hora de comprar imóvel nem ação das empresas. O momento é muito
delicado", diz o economista e professor da BBS. "Os preços, tanto de
imóveis quanto de ações, perderam o contato com a realidade. Não é um
bom investimento hoje."

O analista da Votorantim cita a deterioração geral da bolsa como um
aspecto bastante negativo para as empresas do setor imobiliário, muito
dependente de capital estrangeiro.

O Imob, índice que mede o desempenho de 18 ações do setor imobiliário
na Bovespa, acumula queda de 7,6% no ano até 27 de maio, um pouco pior
que o do Ibovespa --que reúne as ações mais líquidas da bolsa paulista
e registra queda de 7,2% no mesmo intervalo.

"Enquanto a bolsa continuar enfraquecida, o setor imobiliário não deve
ser uma aposta", avalia Pereira.

Ele cita ainda a forte pressão de custos sofrida pelas grandes
empresas do setor no quarto trimestre de 2010 como responsável por
passar uma mensagem negativa aos investidores.

"Não acho que no curto prazo essa percepção negativa vá mudar, talvez
no segundo semestre", diz.

Fonte: Uol

30/05/2011

Bolsa cai 0,53%; dólar tem queda de 0,5% e vai a R$ 1,593

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) iniciou a semana em queda.
Nesta segunda-feira (30), o Ibovespa (principal índice da Bolsa
paulista) caiu 0,53 %, aos 63.953,93 pontos.

O giro do pregão foi de R$ 1,7 bilhão, bem abaixo da média diária em
2011 que é de cerca de R$ 6,7 bilhões.

O dólar comercial fechou em baixa de 0,5%, cotado a R$ 1,593 na venda.
Com isso, a moeda norte-americana volta a ficar abaixo do patamar de
R$ 1,60 após quase um mês.

A queda da Bolsa ocorre após quatro dias de altas seguidas, que
colocaram o índice no maior nível em duas semanas e meia.

O dia de hoje foi de pouca liquidez por causa dos feriados no exterior
(os mercados de Reino Unido e Estados Unidos não abriram).

O setor de telefonia foi um dos que mais caiu. A ação preferencial
(PN, sem direito a voto) da TIM (TCSL4) teve baixa de 3,48%, a R$
7,48, Vivo PN (VIVO4) perdeu 2,89%, a R$ 68,80, e Telesp PN (TLPP4)
caiu 3,02%, a R$ 44,30.

Na parte de cima, o destaque foi a Gol (GOLL4), com alta de 3,18%, a
R$ 20,14. A empresa foi mencionada pela chilena LAN como uma possível
alternativa em caso de rejeição do acordo com a TAM (TAMM4) pelo
tribunal de proteção à concorrência no Chile. TAM caiu 0,43%, a R$
34,51.

JBS (JBSS3) também mostrou fôlego, com alta de 2,4%, a R$ 5,55. Desde
a semana passada, após a subsidiária norte-americana da produtora de
carne concluir a captação de US$ 475 milhões em títulos, a empresa se
recupera da expressiva queda de cerca de 30% no ano.

No setor de siderurgia, a CSN (CSNA3) caiu 0,77%, a R$ 21,78, em meio
à greve dos trabalhadores da mina Casa de Pedra.

Entre as ações de maior liquidez, a mineradora Vale PN (VALE5) teve
queda de 0,36%, a R$ 44,79, com o maior volume do pregão. Petrobras PN
(PETR4) caiu 0,86%, a R$ 24,08, e OGX Petróleo (OGXP3), de EIke
Batista, teve baixa de 0,32%, a R$ 15,80.

Bolsas internacionais

O principal índice das ações europeias fechou em leve queda, em meio a
um fraco volume devido à ausência de negócios nos mercados dos Estados
Unidos e Grã-Bretanha, fechados por um feriado.

O FTSEurofirst 300 caiu 0,13%, aos 1.133 pontos. O giro correspondeu a
apenas 55,9% da média diária de 90 dias.

As operadoras alemãs de usinas nucleares RWE e E.ON caíram 1,9% e
2,5%, respectivamente, após o país dizer que fechará todos os seus
reatores até 2022.

O indicador caminha para terminar o mês no vermelho, afetado pelas
preocupações com a crise de dívida na zona do euro.

As Bolsas de Valores asiáticas tiveram faixas de oscilação contidas e
fecharam sem direção comum, com dados econômicos fracos dos Estados
Unidos e temores de uma moratória da dívida da Grécia mantendo os
investidores cautelosos.

Em Tóquio, o índice Nikkei perdeu 0,18%. O índice da região
Ásia-Pacífico com exceção do Japão operava com leve alta de 0,04% às
7h34 (horário de Brasília), recuperando-se levemente após cinco
semanas seguidas de queda.

Autoridades da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI)
devem dar o veredicto nesta semana sobre os esforços de Atenas para
controlar o deficit orçamentário.

Aumentando as preocupações com a zona do euro, um ministro do governo
da Irlanda disse que o país pode ter de pedir outro empréstimo à UE e
ao FMI, pois terá dificuldade para voltar aos mercados de dívida e
levantar fundos no ano que vem.

(Com informações de Reuters e Valor)

Fonte: Uol

Setor imobiliário vê sinal amarelo e desacelera

Após forte crescimento nos últimos anos, o setor imobiliário começa a
dar indicações mais fortes de desaquecimento, pressionado, sobretudo,
por preços altos, desaceleração da demanda e ritmo menor de
lançamentos.

O sinal amarelo acendeu já no primeiro trimestre deste ano, quando
construtoras e incorporadoras apresentaram dados de vendas e
lançamentos bem abaixo dos vistos em 2010.

Mais recentemente, o Secovi-SP, sindicato que representa o setor em
São Paulo, divulgou uma queda de 61,8% nas vendas de imóveis
residenciais novos na capital paulista em março contra um ano antes e
recuo de 16,2% sobre fevereiro.

"Redução do crédito, aumento das taxas de juros e migração de
investimentos em poupança para outros com retorno maior têm
contribuído para um arrefecimento da demanda", afirma o economista e
professor de Finanças da BBS Business School, Ricardo Torres.

Mais otimista, o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci, disse
à Reuters na ocasião da divulgação dos dados de março que a queda foi
pressionada por questões sazonais. "O primeiro trimestre sazonalmente
é o que vende menos e esse ano foi agravado pelo Carnaval no início de
março. A comparação anual também é muito dura. No primeiro trimestre
de 2010 o país vivia uma euforia total."

Somado a isso, a segunda fase do Minha Casa, Minha Vida, que ainda não
saiu do papel, vem pesando sobre a demanda, principalmente a da
população de baixa renda. De fato, há um ano, o programa habitacional
do governo era citado pelo mercado como o principal motor de
crescimento do setor.

"Isso [paralisação do programa] causa represamento. Quem depende do
subsídio para comprar um imóvel vai aguardar", assinala o analista
Wesley Bernabé, do BB Investimentos.

"As empresas colocaram o pé no freio em lançamentos em meio à
discussão de aumento de preços [dentro do programa] e o setor já vem
sofrendo pressão de custos. Hoje uma parcela representativa do mercado
ficou em 'standby'", diz o analista Marcos Pereira, da Votorantim
Corretora.

Segundo a CNI (Confederação Nacional da Indústria), o nível de
atividade da indústria da construção civil caiu para 48,3 pontos em
abril, contra 49,5 no mês anterior. Valores acima de 50 indicam
crescimento da atividade e expectativa positiva.

"O ritmo de crescimento das empresas [do setor imobiliário] deve ter
uma nova realidade, mais alinhado com o Produto Interno Bruto", afirma
Pereira.

ESTOQUES

Tema recorrente em discussões sobre os rumos do setor, a forte
valorização imobiliária vista nos últimos anos é outro fator que
divide opiniões entre agentes de mercado.

Enquanto alguns defendem que houve uma correção natural de preços após
anos de estagnação, outros apontam que a queda de preços é necessária
para sobrevivência das construtoras.

"As incorporadoras não têm mais como comprar terrenos em grandes
cidades e ainda têm estoque gigantesco para vender. Têm que oferecer
descontos para atrair investidores", afirma Torres, da BBS.

O analista Pereira, da Votorantim, concorda que as distorções de
preços exigirão certa correção para que os estoques de imóveis sejam
desovados. "Há um estoque crescente, que tende a aumentar. Pode haver
pressão de estoque até o final do ano, resultado do crescimento dos
últimos anos."

Por outro lado, Bernabé, do BB Investimentos, não vê os estoques
influenciando a curva de preços para baixo.

"Se os preços caírem muito, há desestimulo muito grande", afirma. "Se
o estoque de unidades prontas atingir um nível maior que o atual, as
empresas vão começar a revisar as metas de lançamentos. Não vejo
relação com preços."

No mesmo sentido, Petrucci, do Secovi, é taxativo: "Preço de imóvel
não cai, principalmente preço de imóvel novo".

NEM IMÓVEIS, NEM AÇÕES

A desaceleração do setor vem refletindo também nas ações de
construtoras na Bolsa.

"Não é hora de comprar imóvel nem ação das empresas. O momento é muito
delicado", diz o economista e professor da BBS. "Os preços, tanto de
imóveis quanto de ações, perderam o contato com a realidade. Não é um
bom investimento hoje."

O analista da Votorantim cita a deterioração geral da Bolsa como um
aspecto bastante negativo para as empresas do setor imobiliário, muito
dependente de capital estrangeiro.

O Imob, índice que mede o desempenho de 18 ações do setor imobiliário
na Bovespa, acumula queda de 7,6% no ano até 27 de maio, um pouco pior
que o do Ibovespa --que reúne as ações mais líquidas da bolsa paulista
e registra queda de 7,2% no mesmo intervalo.

"Enquanto a bolsa continuar enfraquecida, o setor imobiliário não deve
ser uma aposta", avalia Pereira.

Ele cita ainda a forte pressão de custos sofrida pelas grandes
empresas do setor no quarto trimestre de 2010 como responsável por
passar uma mensagem negativa aos investidores.

"Não acho que no curto prazo essa percepção negativa vá mudar, talvez
no segundo semestre", diz.

Fonte: Folha.com

Governo confirma projeção menor para o PIB em 2011

BRASÍLIA - A atividade econômica deve crescer 4,5% este ano e 5% em
2012, estima o governo. O resultado do Produto Interno Bruto (PIB)
para o primeiro trimestre do ano deve ser divulgado nesta sexta-feira,
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na publicação "Perspectivas da Economia Brasileira", dirigida a
investidores internacionais, o Ministério da Fazenda confirmou a
redução de projeções para o PIB real deste ano, de 5% para 4,5%, e
para 2012, de 5,5% para 5%.

As reduções tinham sidos anunciadas há duas semanas, quando o
Ministério do Planejamento encaminhou o relatório de avaliação
bimestral (março/abril) de receitas e despesas orçamentárias, ao
Congresso.

Na média, a Fazenda aponta num crescimento de 5,1% reais. A edição
publicada pela Fazenda, relativa a janeiro e fevereiro deste ano,
menciona que, a despeito da alta de 7,5% do PIB em 2010, o governo
tomou medidas macroprudenciais e de política monetária "para assegurar
o ritmo sustentável de crescimento, evitando a criação de
desequilíbrios internos e externos."

"Os primeiros dados de 2011 sobre a atividade econômica ainda não
mostram, de maneira clara, o ritmo dessa desaceleração esperada, por
causa das defasagens envolvidas nas medidas adotadas e também em
virtude das mudanças estruturais em andamento na economia brasileira",
diz o texto.

"Mesmo com a expansão da atividade econômica mais moderada em 2011, a
média do crescimento para os próximos anos deverá ser superior àquelas
verificadas recentemente, por conta da elevação da capacidade
produtiva brasileira, resultante do aumento da taxa de investimentos e
por confiança, principalmente, na força de nosso mercado doméstico",
destaca o documento.

(Azelma Rodrigues | Valor)

Fonte: Uol

Fechamento

Fechamento no mundo

Em dia de feriado nos EUA e em Londres, aonde os mercados ficaram fechados, os demais mercados europeus encerraram a sessão em leve queda, o composto da região caiu 0,08% dando continuidade às quedas da semana passada. O volume de negociações na Europa, assim como nos demais mercados mundiais ficou bem aquém do normal, as ações de bancos e empresas de serviços públicos foram as que lideraram as quedas na Europa. Concessionárias de energia na Alemanha sofreram baixas, com as noticias de que o governo irá, até 2022, fechar todos os reatores em funcionamento no país.

Fechamento no Brasil

Com feriado nos EUA e também em Londres a bolsas local operou com baixíssima liquidez, a menor desde maio de 2009, assim o nosso índice encerrou o dia com queda de 0,53% aos 63.953 pontos com giro financeiro muito fraco, de R$ 1,578 bilhão.

Com agenda carregada no Brasil, amanhã tem a divulgação da produção industrial de abril, e na sexta-feira conheceremos o PIB do primeiro trimestre desse ano, nos EUA a confiança do consumidor a ser divulgada amanhã, dados sobre emprego e atividade norte americana, impediram os investidores em tomar posições mais arriscadas. Assim as ações da Vale encerram o dia em queda de 0,42% as ON e queda de 0,36% nas PNA. As ações ON da Petrobras recuaram 1,14% e as ações PN caíram 0,86%.

Acionistas da CSN aprovam incorporação da Inal em assembleia

Acionistas da CSN aprovam incorporação da Inal em assembleia
Com a incorporação, a Inal será extinta
Agência Estado
SÃO PAULO - A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) aprovou hoje em assembleia geral extraordinária (AGE) a incorporação de sua controlada Inal Nordeste, com a versão de seu patrimônio líquido para a CSN, sem solução de continuidade dos negócios atualmente desenvolvidos pela incorporada. Com a incorporação, a Inal será extinta.
Segundo a CSN, a incorporação trará benefícios administrativos e econômicos, permitindo a racionalização e unificação das atividades atualmente exercidas, resultando na simplificação operacional, redução de custos e gastos administrativos, com otimização da estrutura administrativa hoje existente, atendendo aos interesses da CSN e da Inal.

Chilena LAN ameaça cancelar fusão com brasileira TAM

Chilena LAN ameaça cancelar fusão com brasileira TAM
CLARISSA MANGUEIRA - Agencia Estado
SANTIAGO - A companhia aérea chilena LAN Airlines afirmou hoje que abandonará seu plano de fusão com a brasileira TAM ou apelará da decisão que o Tribunal Antitruste do Chile divulgará nos próximos 60 dias, caso as medidas de mitigação impostas pela Corte se tornarem demasiadamente caras. A informação foi dada pelo diretor operacional da companhia, Ignacio Cueto, segundo o jornal Diario Financiero.
O Tribunal Antitruste do Chile, conhecido localmente por TDLC, abriu uma audiência pública na última quinta-feira para avaliar a petição de um grupo de direitos dos consumidores para suspender a fusão. "Se as medidas de mitigação tornarem inviável a operação de fusão, vamos encerrá-la ou recorrer", declarou Cueto.
O executivo acrescentou que a fusão com a TAM é uma oportunidade histórica para a LAN e que, se a operação fracassar, a companhia irá procurar outro parceiro. Se a fusão for completada, a companhia resultante da transação, denominada Latam, pretende ingressar no mercado asiático, disse Cueto. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa cai em dia marcado por volatilidade e baixo volume negociado

SÃO PAULO - Depois de abrir em alta, o Ibovespa apresenta queda de
0,50% nesta segunda-feira (30), para 63.974 pontos. O volume
financeiro é de R$ 547 milhões, baixo por conta do fechamento das
bolsas dos Estados Unidos e do Reino Unido, em função do feriado do
Memorial Day. Desta forma, o foco na sessão fica com a agenda interna
e a crise fiscal na Europa.

O principal destaque negativo fica com as ações preferenciais da Vivo
(VIVO4), que registram desvalorização de 2,57% e são cotadas a R$
69,03. Apesar dessa variação, a alta acumulada desde o início do ano
chega a 42,48%. Outras empresas do mesmo setor caem, como a Telesp
(TLLP4) e a TIM (TCSL3, TCSL4).

A notícia do dia do setor é a de que a Oi (TMAR5), que deve passar por
uma reestruturação societária, deverá ter um novo presidente em breve,
já que Francisco Valim foi dado como confirmado no cargo por diversas
publicações, restando apenas uma reunião do conselho de administração
da companhia. Deste modo, o executivo, que atualmente atua na Serasa
Experian, deverá ser conduzido ao lugar atualmente ocupado por Luiz
Eduardo Falco.

O melhor desempenho da sessão fica com os papéis ordinários da JBS
(JBSS3), que são cotados a R$ 5,53 e apresentam alta de 2,03%.

Mercados externos
A bolsa norte-americana está fechada nesta segunda, bem como a do
Reino Unido. Em relação à Europa, as bolsas operam instáveis, diante
da recorrente preocupação com a dívida fiscal dos países da região.
Por lá, a revista alemã Der Spiegel divulgou no sábado que a equipe
técnica composta por membros do FMI (Fundo Monetário Internacional),
Comissão Europeia e Banco Central Europeu irá apresentar um relatório
indicando que a Grécia descumpriu todas as metas fiscais que foram
acordadas. Se confirmado, crescem as chances de o FMI se recusar a
emitir sua parte referente à quinta parcela do pacote de ajuda ao
país, no valor de € 12 bilhões.

Na Ásia, o mercado esteve pessimista pelo oitavo pregão seguido em
Tóquio. Uma visão mais negativa marca o discurso do presidente da
Templeton Asset Management, Mark Mobius, para quem uma nova crise
financeira é inevitável, porque as causas da anterior não foram
solucionadas. "Os derivativos estão regulados? Não. Você ainda está
vendo crescimento nos derivativos? Sim", disse ele, em Tóquio, segundo
a Bloomberg.

No Brasil, a agenda doméstica rouba atenção, uma vez que traz dados e
expectativas menores para a inflação. O IGP-M de maio registrou
variação de 0,43%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,45%. O
Boletim Focus, por sua vez, mostrou redução pela quarta vez
consecutiva das expectativas de fechamento do IPCA (Índice de Preços
ao Consumidor Amplo) para o ano, que ficou em 6,23%, além de
manutenção do PIB (Produto Interno Bruto) em 4% e da Selic em 12,50%
ao ano.

Já a Nota de Política Monetária apontou que o volume total de crédito
do sistema financeiro nacional alcançou R$ 1,776 trilhão em abril
deste ano, o que representa um crescimento de 1,3% em relação ao
apurado em março.

Câmbio e juros
Os principais contratos de juros futuros da BM&F Bovespa operam
majoritariamente em alta nesta segunda, com os investidores
repercutindo o resultado do IGP-M e o relatório Focus.

O contrato de juros de maior liquidez desta sessão, com vencimento em
janeiro de 2013, aponta uma taxa de 12,53%, 0,01 ponto percentual
abaixo do fechamento de sexta. O número de contratos negociados chega
a 53.455.

O dólar comercial opera em queda de 0,19%, cotado a R$ 1,5980 na
venda, com os investidores buscando referências em meio aos feriados
nos EUA e no Reino Unido. Apesar da variação desta segunda, a moeda
norte-americana registra alta de 1,59% neste mês de maio, porém uma
desvalorização de 4,09% desde o início do ano.

Fonte: InfoMoney

Bovespa muda rumo e firma queda; giro do dia está abaixo de R$ 1 bi

SÃO PAULO - Após uma instabilidade inicial, a Bolsa de Valores de São
Paulo (Bovespa) firmou trajetória de baixa na jornada de abertura
desta semana. A falta de referência americana, contudo, em função de
feriado no país, reduz o volume financeiro de forma representativa. No
Reino Unido, a bolsa também não opera hoje.

Por volta das 13h, o Ibovespa recuava 0,43%, aos 64.017 pontos, com
giro de apenas R$ 692 milhões.

"O mercado está bem parado por conta dos feriados. Nesta semana, os
investidores devem continuar com o foco nos preços das commodities e
também na inflação, que está arrefecendo no Brasil. Ainda teremos o
?payroll' nos Estados Unidos e os dados do PIB brasileiro", diz Bruno
Eiras Martins, operador do banco Daycoval.

Ele avalia que a alta do Ibovespa de 2,7% na última semana foi um
"respiro" para o mercado que contou com fundamento e, portanto, pode
se repetir neste período.

No mercado acionário, a maior parte dos papéis do Ibovespa registra
baixa no início des tarde, com destaque para as ações do setor de
telecomunicações. Instantes atrás, Telemar ON cedia 2,15%, a R$ 32,66,
Vivo PN recuava 2,54%, a R$ 69,05, TIM Participações PN se
desvalorizava em 2,58%, a R$ 7,55, e Telesp PN caía 2,71%, a R$ 44,44.

Matéria publicada nesta edição do Valor mostrou que já está confirmado
que Francisco Valim Filho vai assumir a presidência da Oi, embora o
anúncio oficial, previsto para os próximos dias, ainda não tenha data
definida para ocorrer.

Ainda no "vermelho", Vale PNA cedia 0,37%, a R$ 44,78, Petrobras PN
recuava 0,74%, a R$ 24,11, e OGX Petróleo ON perdia 0,31%, a R$ 15,80.

A Petrobras assinou um contrato com o grupo dinamarquês NKT Flexibles
no valor de 9,7 bilhões de coroas (US$ 1,86 bilhão ou R$ 2,96) para o
período de 2012 a 2015. A empresa dinamarquesa vai fornecer tubulações
flexíveis para a estatal brasileira e informou que, simultaneamente,
vai construir uma fábrica para produção das tubulações no Brasil.

Já as maiores altas do Ibovespa partiam das ações JBS ON (3,13%, a R$
5,59), Gol PN (1,84%, a R$ 19,88) e Usiminas ON (1,70%, a R$ 22,65).

Destaque ainda para a valorização de 0,34% dos papéis ON da CPFL,
cotados a R$ 46,01.

O Valor mostrou hoje em reportagem que a CPFL Energia está em
negociações avançadas para a compra de participação majoritária na
Multiner, empresa de geração de energia com portfólio de mais de 1,3
mil megawatts (MW) baseado fortemente em usinas termelétricas movidas
a óleo combustível. O valor da companhia está avaliado em R$ 2,6
bilhões, segundo estimativa dos fundos de pensão que são sócios da
empresa e onde aportaram cerca de R$ 425 milhões, há dois anos, para
deter 20% do capital.

(Beatriz Cutait | Valor)

Fonte: Uol

Feriados externos derrubam volume no câmbio local

SÃO PAULO - O dólar comercial segue operando em baixa nesta
segunda-feira, mas o pregão é morno, marcado por baixo volume e pouca
oscilação de preço, reflexo dos feriados que deixam Wall Street e
Londres sem operações. Por volta das 13 horas, o dólar comercial
apontava queda de 0,24%, a R$ 1,597 na venda. O volume negociado
estava em US$ 500 milhões, cerca de metade do usual para tal período
do dia.

Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar para junho apontava
leve alta de 0,06%, a R$ 1,569. O dólar para julho, que vira
referência a partir de quarta-feira, avançava 0,03%, a R$ 1,608.

Até o momento foram girados cerca de 500 mil contratos, um quarto do
considerado normal. Segundo alguns operadores, algumas das principais
corretoras estrangeiras estão fora do mercado.

Os comportamentos distintos de preços à vista e futuro se explica pelo
fechamento do pregão de sexta-feira. Depois de encerradas as operações
no mercado à vista, o contrato futuro de dólar acentuou o movimento de
baixa. Então, fichou um hiato de preços que precisava ser ajustado.
Como acontece todo o fim de mês, a formação da Ptax (média das
cotações ponderada pelo volume) é o que centra as atenções. Mas em
função desse feriado externo, boa parte da briga entre comprados (que
ganham com a alta do dólar) e vendidos (que ganhavam com a queda do
dólar) deve ficar para a terça-feira.

O pregão do dia 27 encerrou com os estrangeiros vendidos em US$ 18,868
bilhões, sendo US$ 10,795 bilhões em dólar futuro e US$ 8,073 bilhões
em cupom cambial (DDI - juro em dólar).

Na ponta oposta, os bancos apontavam posição comprada de US$ 13,892
bilhões, sendo US$ 8,608 bilhões em contratos de dólar e outros US$
5,283 bilhões em cupom cambial.

(Eduardo Campos | Valor)

Fonte: Uol

NKT assina acordo de US$ 1,86 bi com Petrobras

COPENHAGUEM (Reuters) - O grupo industrial dinamarquês NKT Flexibles
assinou acordo avaliado em 9,7 bilhões de coroas (US$ 1,86 bilhão)
para fornecer tubulações flexíveis à Petrobras, informou a NKT
Holding's em comunicado.

Segundo a empresa, o contrato é garantido para o período de 2012 a 2015.

"Se totalmente exercido, o contrato pode alcançar um valor de até 9,7
bilhões de coroas dinamarquesas", afirmou a companhia.

"O contrato é o maior já assinado pelo NKT Group e é fundamental na
realização do plano estratégico 2011-2015 da NKT", afirmou o
presidente-executivo da empresa, Thomas Hofman-Bang.

A NKT detém 51% da NKT Flexibles e o grupo norueguês de engenharia
petrolífera Sebsea 7 detém o restante.

Sob o contrato, a NKT Flexibles vai fornecer 694 quilômetros de
estruturas de tubulação flexível, que durante os dois primeiros anos
do período vão ser produzidos em fábrica da companhia na Dinamarca.

Simultaneamente, a NKT Flexibles vai começar a construir uma fábrica
de tubulações dedicada no Brasil e espera completar o projeto para
operação comercial em 2013, informou a empresa.

A fábrica terá investimento inicial de cerca de 1 bilhão de coroas e
será financiada pela NKT Flexibles.

Michael Hjorth, presidente-executivo da NKT Flexibles, informou à
Reuters que o Brasil representa cerca de metade do mercado mundial de
tubulações flexíveis para instalações marítimas.

O executivo comentou que a companhia será a terceira empresa do setor
no Brasil e terá cerca de 25% a 30% da capacidade no mercado
brasileiro assim que a fábrica estiver pronta.

(Por Teis Jensen e John Acher)

Fonte: Uol

Novidade chegando

Leitores, leitoras, amigos e amigas, é com grande satisfação que anuncio que uma das surpresas que vinha anunciando aqui está muito perto de ser revelada.
O seu desenvolvimento está quase concluído, faltando apenas alguns ajustes e controles para implementar.

Essa semana será utilizada para realizar uma série de testes, e garantir que está tudo OK com a novidade, então, se tudo correr conforme o planejado, na semana que vem, dia 06/06/2011 a novidade será revelada e estará no ar para todos aproveitarem!

Torçam para que tudo corra como o planejado, enquanto isso, vou fazendo os testes junto com alguns amigos e parceiros.
No decorrer da semana irei posicionando todos do andamento dos testes.

Acho que vocês irão gostar, estou animado com a novidade, assim como os parceiros que ajudaram na implementanção dessa idéia.

Infelizmente, ainda não posso dizer qual é a novidade, mas no decorrer da semana conforme for atualizando aqui, pretendo deixar algumas dicas no ar.

Abraços, e até breve!!!

PapaiSmurf