24/06/2012

Banco do Brasil fica surpreso

Os executivos do Banco do Brasil (BBAS3) se mostraram surpresos ontem com a demanda por seus títulos de dívida de dez anos no mercado internacional. Com a pretensão de captar US$500 milhões, o banco viu a demanda por seus títulos se aproximar de US$2 bilhões, e decidiu ampliar em 50% a oferta de títulos. No final, o Banco do Brasil captou US$750 milhões, com taxa favorável, durante a atual turbulência nos mercados financeiros. Os recursos serão utilizados para reforçar o caixa do banco, em um momento de expansão do crédito no Brasil.

Fonte: Advfn

Gasolina: Petrobras pretende aumentar preço

Maria das Graças Foster, presidente da Petrobras (PETR4), voltou a afirmar neste final de semana, que o preço da gasolina precisa ser reajustado. O comentário vem logo após o plano de investimentos da companhia até 2016, mostrar um aumento nos investimentos, mas uma redução na produção de petróleo. O mercado começa a avaliar se a Petrobras tem fôlego para cumprir o plano previsto sem um aumento nos combustíveis. Especula-se que o maior empecilho é o próprio controlador da Petrobras, o governo brasileiro, que tem segurado a bomba relógio do reajuste como forma de controlar a inflação e permitir uma política monetária mais flexível pelo Banco Central.

Inesperado: Presidente da GOL deixa cargo

Pegando de surpresa a maioria dos agentes de mercado, a GOL Linhas Aéreas Inteligentes (GOLL4) anunciou ontem à noite que elegeu como novo diretor-presidente da companhia, Paulo Sérgio Kakinoff, que assumirá o cargo no começo de julho. Desta forma, acaba a gestão do fundador Constantino de Oliveira Junior à frente da empresa. Será convocada uma assembleia geral extraordinária no dia 6 de julho para a eleição de Constantino para o cargo de presidente do conselho de administração. Em nota, Constantino Junior, avaliou a chegada de Kakinoff como mais um avanço na governança corporativa da GOL. Kakinoff vem do Grupo Volkswagen, deixando a presidência da Audi Brasil. A GOL também informou que o restante de sua estrutura organizacional permanece inalterada no momento.

Fonte: Advfn

Pão de Açúcar: Au revoir, Abílio Diniz

A partir de hoje, o mega-empresário Abílio Diniz, não comanda mais a maior rede de varejo do Brasil, o Pão de Açúcar (PCAR4). O troca no comando do grupo faz parte de um acordo de acionistas assinado em 2005, e agora, a rede varejista Casino (EU:CA) assume o controle da companhia. O Casino é comandado pelo francês Jean-Charles Naouri, que apostou no Pão de Açúcar quando a empresa passava por dificuldades financeiras e de mercado, no final da década de 90. Mesmo após recentes disputas internas, os franceses precisam dar valor à gestão de Abílio Diniz: o empresário triplicou o faturamento do grupo desde 2005 e costurou um acordo para consolidação de duas maiores redes varejistas no país, a Casas Bahia e o Ponto Frio. Diniz continua presidente do Conselho de Administração do Pão de Açúcar, mas perde poder ao indicar somente três dos oito conselheiros. Após esse processo de transição, voltam a circular no mercado rumores de que o Casino pretende migrar o Pão de Açúcar para o Novo Mercado da BM&FBOVESPA, transformando suas ações preferenciais em ordinárias e oferecer maior transparência na gestão da companhia.

Fonte: Advfn

22/06/2012

Francês assume comando do Grupo Pão de Açúcar no lugar de Abilio Diniz

O maior grupo de varejo do país deve mudar de mãos nesta sexta-feira (22).

O francês Jean-Charles Naouri, presidente do Grupo Casino, substitui o empresário brasileiro Abilio Diniz no controle do Grupo Pão de Açúcar (PCAR4.SA). O Grupo Casino e a família Diniz dividem a direção do grupo por meio da holding Wilkes Participações.

Essa mudança já era esperada desde 2006, quando o Casino comprou o controle do Grupo Pão de Açúcar, e foi definido que o comando seria transferido ao grupo francês em junho de 2012. O Casino investiu pela primeira vez no Pão de Açúcar em 1999, quando resgatou o grupo de dificuldades.

Porém, a disputa pelo controle da rede varejista ganhou os holofotes no ano passado: Abilio Diniz tentou romper o acordo ao propor uma fusão da companhia brasileira com o arquirrival do Casino, o Carrefour. O Casino, como esperado, vetou o negócio.

Em março, o Casino já tinha anunciado que pretendia usar os mecanismos necessários para assumir o controle exclusivo do grupo. Em maio, o Casino anunciou oficialmente que exerceu a opção que permite assumir o controle da companhia.

Apesar de Diniz continuar com o título de presidente do conselho do Pão de Açúcar, seu peso na tomada de decisões será bastante reduzido.

Mais mudanças no conselho de administração

Os acionistas do Grupo Pão de Açúcar foram convocados por Abilio Diniz para assembleias que discutirão mudanças no comando do grupo e da Wilkes.

Na assembleia extraordinária programada para as 9h, Naouri será nomeado o novo presidente do Conselho de Administração da Wilkes.

Haverá mudanças também na composição do conselho de administração. Atualmente, cada lado tem cinco conselheiros, e há quatro independentes. A partir desta sexta, o Casino passa a ter oito membros, a família Diniz terá três, e continuam os quatro conselheiros independentes.

O Casino deve nomear três brasileiros  já conhecidos pelo comando da companhia: Eleazar de Carvalho Filho, Roberto Oliveira de Lima e Luiz Augusto de Castro Neves.

Proposta de fusão com Carrefour fracassou

No ano passado, o Pão de Açúcar foi objeto de uma intensa batalha entre o grupo Casino e Abilio Diniz, que tentou se aliar ao Carrefour, concorrente direto do Casino. A ofensiva da parte brasileira terminou em fracasso.

O plano de fusão, revelado em 28 de junho, previa a união dos dois maiores grupos de distribuição brasileiros --o Pão de Açúcar e o Carrefour Brasil-- para criar um gigante avaliado em US$ 41,899 bilhões.

Em julho de 2011, os administradores do Casino rejeitaram o projeto de aliança de sua filial brasileira com o seu grande rival Carrefour.

Ao rejeitar a aliança, o Casino explicou, em comunicado, que os membros de seu conselho, à exceção de Abílio Diniz, consideram a fusão "contrária" a seus interesses e aos de sua filial brasileira.
Além disso, a qualificaram de "hostil e ilegal" e encarregaram seu presidente, Jean-Charles Naouri, de fazer valer essa posição "por todos os meios necessários", também no conselho de administração da Wilkes.

Atualmente o Brasil é o segundo maior mercado para o Casino no mundo depois da França e é um pilar importante na expansão do grupo francês em mercados emergentes em um momento de fraqueza na Europa.

(Com informações das agências Reuters, Valor e AFP)

Fonte: UOL

30/05/2012

Poupança pode render menos a partir de hoje; tire suas dúvidas

O cálculo do rendimento da caderneta de poupança deve mudar a partir desta quarta-feira (30). Isso porque a taxa básica da economia, a Selic, deve ser cortada pelo Banco Central de 9% para 8,5% ao ano.
A decisão sobre a nova Selic só sai à noite, ao final de mais uma reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.
Mas, de acordo com o Boletim Focus, que analisa as expectativas do mercado financeiro, a aposta é de que a taxa seja cortada em meio ponto percentual. Ao chegar a 8,5% ao ano, a Selic atingirá seu menor nível histórico.

Mudança só vale para depósitos feitos a partir de 4 de maio

Pelas novas regras da poupança, anunciadas pelo governo federal no começo de maio, sempre que a Selic ficar em 8,5% anuais ou menos, o rendimento dos depósitos feitos a partir de 4 de maio deste ano vai mudar.  A mudança vale também para cadernetas abertas a partir desta data.
Com a Selic a 8,5%, a "nova" poupança vai render 70% da Selic, mais a TR (Taxa Referencial). Para os depósitos feitos antes de 3 de maio deste ano, nada muda. Nesse caso, o rendimento continuará sendo o antigo, de 0,5% ao mês (ou 6,17% ao ano), mais a variação da TR.
Após a queda da Selic, os bancos terão de informar o rendimento da poupança em dois blocos diferentes no extrato. Um dos blocos informará o rendimento dos depósitos feitos até 3 de maio. O outro deverá trazer o rendimento dos depósitos feitos depois de 4 de maio.
TIRE SUAS DÚVIDAS SOBRE AS NOVAS REGRAS DA POUPANÇA
  • Como será o rendimento da poupança a partir das mudanças?
    Nada muda para depósitos feitos até 3 de maio de 2012. Nesse caso, a poupança continua rendendo 0,5% ao mês (ou 6,17% ao ano), mais a variação da TR (Taxa Referencial). Para depósitos feitos a partir de 4 de maio e contas abertas a partir dessa data, sempre que a Selic (taxa básica de juros) ficar em 8,5% ao ano ou abaixo disso, o rendimento da poupança passa a ser de 70% da Selic mais a TR.
  • Quem tem pequenas quantias na poupança também é afetado?
    Sim, o consumidor que tem aplicações de pequenos valores também é afetado. A alteração não considera a quantia depositada, apenas a variação da Selic e a data do depósito.
  • Preciso abrir uma conta nova de poupança?
    Não. A conta existente está preparada para tratar o saldo dos antigos e novos depósitos separadamente.
  • Posso continuar movimentando minha conta normalmente?
    Sim. A conta será movimentada normalmente, usando o mesmo cartão magnético.
  • Quando eu fizer um saque, o dinheiro será retirado do saldo novo ou do antigo?
    No caso de saque, transferência, pagamentos e débito em conta, a regra é que seja retirado primeiro o saldo dos depósitos novos, efetuados a partir de 4 de maio e, depois, o saldo dos depósitos antigos, efetuados até 3 de maio.
  • E se eu tenho mais de uma conta de poupança?
    É indiferente. O que vale é a data de abertura da poupança ou dos novos depósitos em cadernetas novas ou velhas.
  • Tenho uma poupança há anos; os novos depósitos nessa caderneta terão regras novas ou só em novas cadernetas?
    Todos os novos depósitos nessa conta, feitos a partir de 4 de maio, também estão sujeitos às novas regras, independentemente de a poupança ser nova ou velha.
  • Os valores de rendimentos das cadernetas já existentes antes de 4/5/12 serão considerados como novo depósito, estando, assim, sujeitos à nova remuneração da poupança?
    Não. Os rendimentos provenientes dos depósitos existentes até 03/05 serão tratados na antiga regra.
  • Como os saldos da conta poupança serão informados agora aos clientes?
    Os bancos vão apresentar os saldos em dois blocos distintos: um para os depósitos feitos até 03/05 e outro para aqueles feitos a partir de 04/05.
  • O que acontece se eu mudar de agência, mas continuar no mesmo banco?
    Se o cliente mudar de agência dentro de um mesmo banco, mas permanecer com a conta poupança aberta, as regras da antiga poupança é que vão valer.
  • O que acontece se eu mudar de banco e transferir meu saldo da poupança?
    Se o cliente trocar de instituição, os depósitos passarão a ser remunerados pelas regras novas.
  • Se, dentro de um mesmo mês, a Selic estiver acima de 8,5% ao ano e cair para um índice menor, como será o cálculo do rendimento da poupança?
    A remuneração da poupança será feita sempre com base na data de aniversário do depósito. Exemplo: o cliente faz um depósito no dia 10, com a Selic de 9% ao ano, e no dia 30 daquele mês o Banco Central reduz a Selic para 8,5% ao ano. O cálculo de rendimento  será o seguinte: no dia 10 do mês seguinte, data de aniversário desse depósito, o rendimento será de 0,5 ao mês, mais TR (regra antiga). No dia 10 do mês seguinte (o segundo aniversário do depósito), o rendimento será de 70% da Selic, mais TR (regra nova).
  • Tenho uma caderneta de poupança aberta pelas regras anteriores e pretendo transformá-la em conta conjunta com minha mulher. Posso alterar a titularidade sem alterar as regras da operação?
    Sim, é possível alterar uma conta individual em conjunta e vice-versa, mantendo-se a regra antiga de remuneração dos depósitos.
Fonte: UOL

28/05/2012

Comunicado ao Mercado : PDG

COMUNICADO AO MERCADO

PDG REALTY S.A. EMPREENDIMENTOS PARTICIPAÇÕES ("Companhia" ou "PDG"), vem a público informar que seu Diretor Presidente recebeu da Vinci Partners Investimentos Ltda., sociedade inscrita no CNPJ/MF sob o nº 11.073.015/0001-04 ("Vinci Partners"), proposta de operação societária ("Proposta").

A Proposta requer que seja submetida à aprovação da assembleia geral de acionistas da PDG uma operação ("Operação") com os seguintes principais aspectos:

1) Aporte de R$ 799.980.000,00 (setecentos e noventa e nove milhões, novecentos e oitenta mil reais) na Companhia, mediante emissão onerosa e privada de 199.000.000 (cento e noventa e nove milhões) bônus de subsc rição, ("Bônus"), conferindo, cada um deles, o direito de seu titular subscrever (a) 1 (uma) nova ação, emitida privadamente em operação de aumento de capital social a ser implementada imediatamente após a aquisição do Bônus; e (b) 1 (uma) debênture conversível em 1 (uma) ação de emissão da Companhia ("Debênture"). Tantos os Bônus quanto as Debêntures serão admitidos à negociação em mercados organizados.

2) O valor total do aporte equivale, de forma consolidada, a R$ 4,02 (quatro reais e dois centavos) por ação, sendo R$ 4,01 (quatro reais e um centavo) destinados ao capital e a reservas de capital (sendo R$ 4,00 (quatro reais) decorrentes da aquisição do Bônus e R$ 0,01 (um centavo) decorrentes da subscrição de cada nova ação), e o saldo de R$ 0,01 (um centavo) como dívida, vinculada a cada Debênture. O preço por ação da capitalização, de R$ 4,01 (quatro reais e um centavo), baseia-se no preço médio por ação ponderado pelo volume negociado nos últimos 20 (vinte) pregões, com um ágio de 11,4% (onze vírgula quatro por cento) em relação ao preço de fechamento de 25 de maio de 2012.

3) Cada Debênture seria conversível, ao final do prazo de 4 (quatro) anos contados da data da emissão, em 1 (uma) nova ação adicional de emissão da Companhia, mediante o pagamento adicional pelo debenturista, na data de conversão, do maior valor por Debênture entre os seguintes: (a) R$ 4,00 (quatro reais), ajustado pela variação da taxa Selic no período decorrido entre a data de emissão das Debêntures e a da emissão e integralização da nova ação, ou (b) R$ 6,00 (seis reais).

A Diretoria da Companhia submeterá a Proposta à análise do Conselho de Administração, para posterior eventual convocação de assembleia geral de acionistas para deliberaçã o de aprovação da Proposta. Em qualquer hipótese será respeitado o direito de preferência dos acionistas da Companhia à subscrição do Bônus.

A Vinci Partners informou, ainda, que: (i) por um ou mais fundos de investimento sob gestão de suas controladas (coletiva e indistintamente denominados "Fundo"), se compromete, de maneira irrevogável e irretratável, a adquirir até 81.4% (oitenta e um vírgula quatro por cento) dos Bônus, no montante de até R$ 648.000.000,00 (seiscentos e quarenta e oito milhões de reais), desde que consiga adquirir, no mínimo, 109.000.000 (cento e nove milhões) dos Bônus emitidos pela Companhia, no valor de R$ 436.000.000,00 (quatrocentos e trinta e seis milhões de reais) ("Alocação Mínima"), correspondentes a 54,8% (cinquenta e quatro vírgula oito por cento) dos Bônus, após a primeira rodada de sobras; (ii) pelo prazo de 2 (dois) anos o Fundo não negocia rá as novas ações que vier a subscrever, desde que atendida a Alocação Mínima; e (iii) os Srs. Gilberto Sayão da Silva e Alessandro M. M. Horta, Presidente e Vice-Presidente do Conselho de Administração da Companhia, se absterão das discussões relacionadas e de votar em quaisquer deliberações relativas à Proposta e à Operação.

Abaixo descrevemos as principais características das Debêntures e dos Bônus, conforme previsto na Proposta:

Bônus de Subscrição

i. A emissão do Bônus, que será admitido à negociação na BM&FBOVESPA, será privada e em uma única série, tendo direito a adquiri-los aqueles acionistas da Companhia que comprovem a titularidade de suas ações no dia útil posterior à data da assembleia geral extraordinária que deliberar sobre a emissão do Bônus.

ii. Os Bônus terão a forma escritural e nominativa.

iii. O prazo para o exercício dos direitos conferidos por cada Bônus será de 5 (cinco) dias contados da data da liquidação financeira da última rodada de sobras, data em que deverá ser realizada uma reunião do Conselho de Administração da Companhia que aprovará o aumento de capital. O titular do Bônus deverá exercê-lo por meio da solicitação a ser efetuada por escrito, sendo certo que a data do exercício será considerada a data do recebimento de tal solicitação pela Companhia. O preço decorrente da aquisição dos Bônus será de R$ 4,00 (quatro reais), conforme item 2 acima.

iv. A subscrição das ações decorrentes do exercício do Bônus dar-se-á no âmbito de aumento de capital a ser aprovado pelo Conselho de Administração da Companhia que, como dito acima, deverá ocorrer em até 5 (cinco) dias contados da liquidação financeira das sobras. A integralização das ações e o pagamento do preço de emissão das Debêntures serão feitos em moeda corrente no ato da subscrição, no valor de R$ 0,01 (um centavo) por ação e R$ 0,01 (um centavo) para cada Debênture.

v. Todos os Bônus emitidos conferirão iguais direitos aos seus titulares.

vi. As ações ordinárias de emissão da Companhia a serem emitidas como resultado do exercício do direito conferido pelos Bônus, bem como aquelas resultantes da conversão das Debêntures, terão as mesmas características e vantagens integrais estatutariamente atribuídas às ações ordinárias atualmente emitidas pela Companhia.

vii. O Bônus deverá conter cláusula de ajuste antidiluição comum na emissão de tais valores mobiliários, de forma a preservar o direito neles contido até a data da efetiva subscrição de ações no âmbito do aumento de capital e das Debêntures.

viii. Os Bônus deverão atender ao disposto no artigo 75 da Lei n.º 6.4 04/76.

Emissão Privada de Debêntures Conversíveis em Ações

a) A emissão das Debêntures deverá ser realizada em uma única série.

b) As Debêntures não renderão juros.

c) A escritura de emissão das Debêntures deverá conter cláusula específica que proíba o seu pré-pagamento e cláusula de ajuste antidiluição comum na emissão de tais valores mobiliários, de forma a preservar o direito neles contido até a data da efetiva conversão.

d) A escritura de emissão das Debêntures deverá estabelecer que o vencimento antecipado das Debêntures somente poderá ser declarado mediante a aprovação de debenturistas titulares da maioria das Debêntures emitidas reunidos em assembleia de debenturistas; e que o estatuto social da Companhia seja alterado para prever que a aprovação das seguintes operações pela assembleia geral de acionistas da Companhia terá sua eficácia condicionada à ratificação pela maioria dos titulares das Debêntures, reunidos em assembleia de debenturistas:

1. aprovação de fusão, cisão, incorporação, incorporação de ações, transformação ou qualquer forma de reorganização societária envolvendo a emissora e/ou suas controladas; e
2. a emissão de bônus de subscrição, debêntures conversíveis, ou qualquer valor mobiliário conversível em ações de emissão da Companhia.

e) A escritura de emissão das Debêntures deverá est abelecer como hipóteses de conversão antecipada das Debêntures em ações, a critério da assembleia de debenturistas, a ocorrência dos seguintes eventos:

1. alteração do estatuto da Companhia para alterar (a) o dividendo mínimo obrigatório; (b) o limite do capital autorizado; (c) o objeto social da Companhia; (d) o número mínimo e máximo de membros do Conselho de Administração da Companhia;
2. saída da emissora do Novo Mercado da BM&FBOVESPA;
3. razão entre (A) a soma de Dívida Líquida, excluindo-se obrigações de CRI e SFH, e Imóveis a Pagar e (B) Patrimônio Líquido superior a 0,70 (zero vírgula setenta);
4. pedido de recuperação judicial ou extrajudicial ou qualquer p rocedimento análogo, judicial ou extrajudicial, pela Emissora ou por qualquer de suas controladas; e
5. liquidação ou dissolução da Emissora.

f) As Debêntures deverão ser conversíveis em ações ordinárias da Companhia na razão de 1 (uma) Debênture para cada 1 (uma) ação ordinária ao final do prazo de 4 (quatro) anos contados da data da emissão, devendo o debenturista, no momento da conversão, pagar, ainda, em complemento ao preço de subscrição no aumento de capital representado pelo valor unitário das Debêntures, o maior dos seguintes valores por Debênture a ser convertida: (a) R$ 4,00 (quatro reais), ajustado pela taxa Selic no período decorrido entre a data de emissão das Debêntures e a do efetivo pagamento, ou (b) R$ 6,00 (seis reais) por Debênture, quando da data da conversão em a ções.

g) As Debêntures serão admitidas à negociação em mercado organizado.

h) A Companhia deverá contratar agente fiduciário para a emissão das Debêntures.

A Vinci Partners manifestou entendimento de que a operação justifica-se, do ponto de vista da Companhia, por "(a) reforçar a estrutura de capital da Companhia para fazer frente a uma eventual escassez de crédito ao setor, (b) conferir à administração a possibilidade de pagamento de dívidas onerosas, que hoje afetam os resultados da Companhia, e (c) reforçar o comprometimento de longo prazo da Vinci com a Companhia, fazendo com que a sua administração e os seus acionistas voltem a contar com o apoio próximo e intenso de um acionista relevante e ativo e que possui profundo conhecimento dos seus neg ócios. Já do ponto de vista da Vinci e do Fundo, a estrutura da operação visa a alcançar retorno de longo prazo, tendo a Proposta sido estruturada, contudo, de modo a assegurar que os atuais acionistas da Companhia possam igualmente elevar seu investimento na Companhia, beneficiando-se eles próprios de tal retorno adicional".

A Companhia manterá o mercado informado sobre quaisquer novos fatos e informações relacionadas à Proposta e à Operação.

Rio de Janeiro, 28 de maio de 2012.

João Mallet
Diretor Financeiro e de Relações com Investidores


Para informações adicionais, contate nossa equipe de RI:

João Mallet
Diretor Financeiro e de Relações com Investidores

Julia Martins
Gerente de Relações com Investidores

Luiz Piani
Analista Financeiro e de RI

Telefone: +5521 3504-3800 
E-mail: ri@pdg.com.br 
Website: www.pdg.com.br/ri

Fonte: RI PDG

 


20/05/2012

Destaques da Semana - 14/05/2012 - 18/05/2012

Mercados Internacionais

Segunda-Feira: O composto europeu e os índices norte-americanos fecharam em queda, influenciados pelo cenário político europeu, dada a dificuldade do governo grego em formar uma coalizão para aprovar as medidas de austeridade.

Terça-Feira: Apesar do PIB da zona do euro ter permanecido estável e terem sido divulgados indicadores positivos na agenda econômica norte-americana, o fracasso do governo grego em formar uma coalizão pesou novamente sobre os mercados, reforçando a força da ponta vendedora.

Quarta-Feira: Apesar do bem sucedido leilão da Alemanha e da França, o composto europeu, assim como as bolsas dos EUA, fecharam em baixa, influenciados temores de uma possível saída da Grécia da zona do euro e pela interrupção das operações de empréstimos do Banco Central Europeu (BCE) para alguns bancos gregos.

Quinta-Feira: O conturbado cenário político na Grécia somado às expectativas de rebaixamento do rating de diversos bancos espanhóis pela Moody’s e à divulgação dados negativos nos EUA, a exemplo dos novos pedidos de auxílio desemprego, ajudaram a sustentar o composto europeu e os índices norte-americanos na baixa.

Sexta-Feira: Novamente o cenário político grego pesou sobre os mercados, levando tanto o composto europeu como os índices norte-americanos a recuarem.

Mercado Doméstico

Segunda-Feira: A bolsa local, sem catalizadores locais, fechou em queda, acompanhando a movimentação das bolsas internacionais.

Terça-Feira: A bolsa local abriu em alta devido a dados positivos na zona do euro e nos EUA, mas acabou pressionada pelo fracasso do governo grego em formar uma coalizão, encerrando o dia em queda.

Quarta-Feira: O Ibovespa, em mais um dia de agenda econômica local fraca, encerrou o dia em queda, acompanhando a movimentação das bolsas internacionais.

Quinta-Feira: A bolsa local, mais uma vez sem drivers locais, fechou em queda, pressionada por dados negativos do mercado norte-americano e pelos temores em relação à zona do euro.

Sexta-Feira: O Ibovespa, após as fortes realizações de lucros durante a semana, operou descolado das bolsas internacionais, fechando em alta.

Fonte: Um Investimentos

15/05/2012

Casino informa Abilio Diniz que irá controlar Pão de Açúcar

Antecipando-se ao prazo previsto, o Casino informou o empresário Abilio Diniz que assumirá o comando do Grupo Pão de Açúcar.

O Casino comprou o controle do Grupo Pão de Açúcar em 2006, mas o comando só seria transferido em 22 de junho de 2012.

Pelo acordo, o comunicado poderia ser feito até oito dias antes desta data, tempo necessário para a convocação de assembleia geral.

A troca do comando ocorrerá nesta data por meio de uma mudança societária na Wilkes, holding que controla o Grupo Pão de Açúcar.

Hoje, o controle da Wilkes está nas mãos de Abilio Diniz, que tem pouco mais da metade das ações.

Pelo acordo, Abilio tem preferência para vender um lote de ações ao Casino até o dia 22 de agosto. Caso não queira exercer esse direito, o grupo francês poderá adquirir somente uma ação com direito a voto, assumindo o controle da Wilkes.

Ontem, o grupo francês disse ter informado o exercício de compra a Abilio Diniz e ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

Consultado, Diniz negou ter recebido a notificação do Casino e disse que só irá comentar após ter acesso aos documentos.

O Casino informou ainda que, no dia 22 de junho, Jean Charles Nauori, presidente do grupo francês, irá assumir a presidência da Wilkes em substituição a Abilio Diniz, algo que só poderá ocorrer após assembleia geral.

Disse ainda que, nesta data, haverá uma alteração no conselho de administração do Grupo Pão de Açúcar. Hoje, cada lado tem cinco conselheiros, além de quatro independentes. Após a mudança, serão sete representes do Casino, três da família Diniz, e quatro independentes indicados em conjunto.

PROPOSTA KLEIN
 
Por meio de sua assessoria, o Grupo Pão de Açúcar informou que, até o momento, não recebeu proposta de compra de Michel Klein.

No final de semana, havia rumores de que a família Klein faria uma oferta de R$ 7 bilhões a Abilio Diniz para adquirir a participação do Grupo Pão de Açúcar na Viavarejo, empresa criada no final de 2009 a partir da junção da Casas Bahia (fundada pelos Klein), PontoFrio e Nova.com, que já pertenciam ao Grupo Pão de Açúcar.

A assessoria de Michel Klein também negou qualquer negociação envolvendo Viavarejo.

Fonte: Folha.com

14/05/2012

Lucro ou Prejuízo: OGX Petróleo apresenta balanço hoje

A OGX Petróleo (OGXP3), empresa do empreendedor-serial Eike Batista, irá anunciar o resultado das operações referentes ao primeiro trimestre de 2012 hoje, após o fechamento dos mercados. O relatório tem tudo para ser um dos mais importantes da empresa, já que marca o início das operações de extração de petróleo da companhia. No entanto, como o processo de extração da OGX iniciou apenas no final de março, todo o potencial da produção não deverá ser representado nos três primeiros meses deste ano. Para relembrar, a OGX obteve prejuízo líquido de R$33,9 milhões no primeiro trimestre do ano passado, resultado das grandes despesas de exploração.

Fonte: Advfn

12/05/2012

Vale obtem liminar que suspende cobrança de impostos

A Vale (VALE5) obteve dia 09/05/2012 uma liminar no Supremo Tribunal Federal que suspende a cobrança de R$24 bilhões em impostos não pagos pela mineradora, sobre ganhos de controladas e coligadas da empresa no exterior, segundo reportagem da Reuters. A decisão será analisada pelo plenário da Corte. A medida foi tomada com base nas afirmações da Vale de que o pagamento deste valor poderá quebrar a normalidade dos negócios e dificultar a obtenção de crédito, sem a possibilidade de tirar certidões negativas de débito fiscal. A Vale acredita que o pagamento destes valores impedirá novos investimentos em exportações, a criação de novos empregos e, por consequência, reduzirá a arrecadação tributária. A Vale afirma que segue confiantes em seus argumentos e continuará a apresentar os recursos cabíveis até que ocorra o julgamento do mérito da defesa apresentada pela companhia.

Fonte: Advfn

Destaques da Semana - 07/05/2012 - 11/05/2012

Mercados Internacionais
 
Segunda-Feira: Os mercados europeus encerraram o primeiro pregão da semana em alta, influenciadas pelo cenário político da região e por indicadores macroeconômicos. Já as bolsas internacionais fecharam o dia em direções divergentes, em função dos temores quanto ao futuro político da zona do euro.

Terça-Feira: As bolsas internacionais fecharam a sessão em baixa, pressionadas pelos impasses políticos da zona do euro, como as dificuldades apresentadas na Grécia para a formação de um partido de coalizão.

Quarta-Feira: Com o crescimento da força dos partidos extremistas contrários às medidas de austeridade, o agravamento da situação política da Grécia levou os mercado internacionais à encerrarem o dia em queda.

Quinta-Feira: Pela primeira vez na semana, as bolsas internacionais fecharam o dia em alta, impulsionadas pela estatização do banco espanhol Bankia e por resultados corporativos.

Sexta-Feira: O composto europeu fechou em leve alta, impulsionadas por dados positivos na agenda econômica norte-americana. Já os índices dos EUA caminharam em direções divergentes, beneficiados pelos dados econômicos locais, mas temeroso frente ao cenário europeu.

Mercado Doméstico

Segunda-Feira: Com a ausência de catalisadores locais, o Ibovespa iniciou a semana em alta, acompanhando a oscilação das bolsas internacionais.

Terça-Feira: Em mais um dia de fraca agenda econômica local, a bolsa brasileira acompanhou o movimento dos mercados internacionais e encerraram o dia em baixa.

Quarta-Feira: O cenário político grego e o avanço do IPCA, acima das expectativas do mercado, impactaram negativamente no mercado brasileiro, levando a bolsa local a encerrar o dia em baixa.

Quinta-Feira: Na contramão do otimismo das bolsas internacionais, a bolsa brasileira fechou o dia em queda, apesar da melhora do contexto político europeu.

Sexta-Feira: A bolsa local fechou em queda, influenciada principalmente pelo cenário externo, que levou os investidores a assumirem uma postura mais conservadora durante o pregão.

Fonte: Um Investimentos

10/05/2012

Novas regras da poupança: perguntas e respostas

O que muda para o pequeno investidor com as novas regras da caderneta de poupança, anunciadas na semana passada pelo Ministério da Fazenda? Os depósitos que já existiam na conta até o anúncio serão afetados pela medida? Essas e outras dúvidas sobre as novas regras da poupança são respondidas, a seguir, de acordo com informações do MInistério da Fazenda e da Caixa Econômica Federal.
  • Como será o rendimento da poupança a partir das mudanças?
    Nada muda para depósitos feitos até 3 de maio de 2012. Nesse caso, a poupança continua rendendo 0,5% ao mês (ou 6,17% ao ano), mais a variação da TR (Taxa Referencial). Para depósitos feitos a partir de 4 de maio e contas abertas a partir dessa data, sempre que a Selic (taxa básica de juros) ficar em 8,5% ao ano ou abaixo disso, o rendimento da poupança passa a ser de 70% da Selic mais a TR.
  • O novo cálculo já está sendo aplicado?
    Na prática, não, porque a Selic permanece em 9% ao ano. Assim, por enquanto, todas as poupanças estão sendo corrigidas pelas regras antigas. Isso mudará caso a Selic seja reduzida pelo Banco Central nas próximas reuniões do Copom (Comitê de Política Monetária). Mas a mudança valerá apenas para depósitos feitos depois de 4/5.
  • Quem tem pequenas quantias na poupança também é afetado?
    Sim, o consumidor que tem aplicações de pequenos valores também é afetado. A alteração não considera a quantia depositada, apenas a variação da Selic e a data do depósito.
  • Preciso abrir uma conta nova de poupança?
    Não. A conta existente está preparada para tratar o saldo dos antigos e novos depósitos separadamente.
  • Posso continuar movimentando minha conta normalmente?
    Sim. A conta será movimentada normalmente, usando o mesmo cartão magnético.
  • Quando eu fizer um saque, o dinheiro será retirado do saldo novo ou do antigo?
    No caso de saque, transferência, pagamentos e débito em conta, a regra é que seja retirado primeiro o saldo dos depósitos novos, efetuados a partir de 4 de maio e, depois, o saldo dos depósitos antigos, efetuados até 3 de maio.
  • E se eu tenho mais de uma conta de poupança?
    É indiferente. O que vale é a data de abertura da poupança ou dos novos depósitos em cadernetas novas ou velhas.
  • Tenho uma poupança há anos; os novos depósitos nessa caderneta terão regras novas ou só em novas cadernetas?
    Todos os novos depósitos nessa conta, feitos a partir de 4 de maio, também estão sujeitos às novas regras, independentemente de a poupança ser nova ou velha.
  • Os valores de rendimentos das cadernetas já existentes antes de 4/5/12 serão considerados como novo depósito, estando, assim, sujeitos à nova remuneração da poupança?
    Não. Os rendimentos provenientes dos depósitos existentes até 03/05 serão tratados na antiga regra.
  • Como os saldos da conta poupança serão informados agora aos clientes?
    Os bancos vão apresentar os saldos em dois blocos distintos: um para os depósitos feitos até 03/05 e outro para aqueles feitos a partir de 04/05.
  • O que acontece se eu mudar de agência, mas continuar no mesmo banco?
    Se o cliente mudar de agência dentro de um mesmo banco, mas permanecer com a conta poupança aberta, as regras da antiga poupança é que vão valer.
  • O que acontece se eu mudar de banco e transferir meu saldo da poupança?
    Se o cliente trocar de instituição, os depósitos passarão a ser remunerados pelas regras novas.
  • Se, dentro de um mesmo mês, a Selic estiver acima de 8,5% ao ano e cair para um índice menor, como será o cálculo do rendimento da poupança?
    A remuneração da poupança será feita sempre com base na data de aniversário do depósito. Exemplo: o cliente faz um depósito no dia 10, com a Selic de 9% ao ano, e no dia 30 daquele mês o Banco Central reduz a Selic para 8,5% ao ano. O cálculo de rendimento  será o seguinte: no dia 10 do mês seguinte, data de aniversário desse depósito, o rendimento será de 0,5 ao mês, mais TR (regra antiga). No dia 10 do mês seguinte (o segundo aniversário do depósito), o rendimento será de 70% da Selic, mais TR (regra nova).
  • Tenho uma caderneta de poupança aberta pelas regras anteriores e pretendo transformá-la em conta conjunta com minha mulher. Posso alterar a titularidade sem alterar as regras da operação?
    Sim, é possível alterar uma conta individual em conjunta e vice-versa, mantendo-se a regra antiga de remuneração dos depósitos.
Fonte: UOL

Souza Cruz reduz preços

A Souza Cruz reduziu os preços dos cigarros das marcas
Dunhill, Free Box, Lucky Strike e Hollywood, por enquanto apenas em São Paulo.
Segundo informações da assessoria de imprensa da companhia, a nova tabela de
preços passará a vigorar também em outras praças, mas com porcentuais diferentes
de redução em conformidade com a carga tributária de cada região do País.

"A Souza Cruz tem monitorado os movimentos de preço de seus competidores
desde 6 de abril com o objetivo de garantir a competitividade de seu portfólio. Em
resposta aos movimentos de preços de seu principal concorrente, a Souza Cruz
decidiu reposicionar o preço de algumas de suas principais marcas em áreas
específicas do país", afirmou o comunicado da empresa.

Segundo a empresa, o preço do Dunhill caiu de R$ 6,00 para R$ 5,50; do Free Box,
de R$ 5,50 para 5,25; do Lucky Strike, de R$ 5,25 para R$ 5,00; do Free maço, de
R$ 5,00 para R$ 4,40; e do Hollywood, de R$ 4,60 para R$ 4,30. Apenas a marca
Derby manteve-se com o mesmo preço, de R$ 4,25.

A Souza Cruz havia reajustado seus preços na média em 24% em 6 de abril,
antecipando-se ao aumento da cobrança do Imposto sobre Produtos Industrializados
(IPI) sobre o setor de tabaco, que começou a vigorar em maio. "A elevação de
preços ao consumidor foi necessária não somente para manter as margens do
fabricante após a elevação dos impostos, mas também para compensar a pressão
inflacionária sobre os custos totais da empresa", diz a nota da Souza Cruz.

A partir deste mês, passou a vigorar no varejo o preço mínimo de R$ 3,00 para a
venda de cada maço de cigarro, cuja lei foi sancionada no final do ano passado pela
presidente Dilma Rousseff, por meio de Medida Provisória. O não cumprimento da
lei traz ao varejista sanções que incluem a apreensão do produto e a proibição do
direito de vender cigarros por um prazo de cinco anos.

Inflação

A redução dos preços dos cigarros praticados pela Souza Cruz contribuiu para que
a Fundação Instituto de Pesquisa (Fipe) mantivesse sua previsão de 0,41% para o
Índice de Preços ao Consumidor (IPC) no encerramento deste mês, mesmo com a
aceleração do indicador na primeira quadrissemana de maio.

Segundo o economista Rafael Costa Lima, coordenador do IPC, a manutenção se
deve ao fato de que a Fipe espera menor impacto dos cigarros na inflação fechada
no mês em razão da redução dos preços de alguns de seus produtos. Por outro
lado, a concorrente Philip Morris, afirmou Costa Lima, anunciou nesta semana
aumento no preço do cigarro.

"Sem contar o aumento esperado da Philip Morris, a alta dos cigarros sobre o IPC
seria em torno de 5% no encerramento de maio. Agora, com a redução dos preços
da Souza Cruz e mesmo com a alta da Philip Morris, o efeito será menor, de alta de
3,47%", afirmou Costa Lima. (Rodrigo Petry e Maria Regina Silva)

Fonte: AE Broadcast

07/04/2012

Grécia ainda pode quebrar e sair da União Europeia, diz chefe do FMI

A diretora-geral do FMI (Fundo Monetário Internacional), Christine Lagarde, afirmou em entrevista à emissora de televisão americana CBS, que será exibida no domingo (8), que a Grécia ainda tem riscos de ir à quebra, apesar das medidas de austeridade, e pode ser forçada a sair da zona do euro e da União Europeia.

As declarações da chefe do fundo são um alerta sobre a conjuntura do país, que passa por eleições em 6 de maio. Uma mudança política poderia pôr em risco os cortes de Orçamento e outras resoluções aprovadas para que Atenas conseguisse o segundo resgate financeiro, de € 130 bilhões.

Uma semana depois da aprovação do socorro ao país por autoridades da União Europeia e do fundo e da troca de títulos da dívida pública do país, autoridades econômicas europeias fizeram críticas aos avanços gregos.

O comissário europeu de Assuntos Econômicos, Olli Rehn, deu a entender que o país pode precisar de um terceiro resgate financeiro. A iniciativa foi reafirmada por outros dirigentes da Europa e inclusive o premiê grego, Lucas Papademos, não descartou a possibilidade.

O mais duro foi o ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schauble, dizendo que a Grécia está pressionando Berlim apesar da situação financeira em que se encontra. "Quando nações inteiras vivem além de suas possibilidades e depois são obrigadas a adotar medidas de austeridade, é lógico que vão culpar os outros".

Fonte: Folha.com

05/04/2012

Destaques Bovespa - 05/04/2012

 Banco do Brasil – (BBAS3) – De acordo com a Agência Estado, o Banco do Brasil anunciou ontem (4) a redução dos juros de diversas linhas de financiamento e o aumento de R$ 43,1 bilhões adicionais em crédito. A possibilidade de redução do spread bancário já havia sido comentada pela presidente da república, Dilma Rousseff, e pelo ministro da fazenda, Guido Mantega, na semana passada. A notícia é negativa para os ativos da companhia e para o segmento bancário, pois além de reduzir a rentabilidade da companhia, obrigará as demais instituições a reduzirem o spread para manter a competitividade.

 Proteína animal – Segundo notícia divulgada hoje (5) no jornal "Valor Econômico", o serviço sanitário da Rússia voltou a ameaçar os frigoríficos brasileiros. A entidade russa afirmou ser problemática a expansão da lista de frigoríficos aptos a exportar para a Rússia, devido à falta da apresentação de garantias de melhoria do serviço veterinário brasileiro. Em junho de 2011, os russos colocaram em vigor o embargo às carnes brasileiras, autorizando apenas uma parcela dos frigoríficos cadastrados no ministério russo a exportar para o país. A notícia é negativa já que a sinalização russa é contraria ao discurso apresentado pelo governo brasileiro, o qual afirmava que as exigências diminuiriam e o embargo estaria próximo ao fim.

 Telebrás – (TELB4) – Segundo a Agência Bloomberg, a Telebrás aprovou o aumento de capital em R$ 300 milhões, com emissão de 8,74 milhões de ações ordinárias, totalizando um aumento de 7,9% do número de ações da companhia. A notícia é negativa para os papéis da companhia.

 Tractebel – (TRBL3) – Em notícia veiculada ao jornal "Valor Econômico", o presidente da GDF Suez, controladora da Tractebel, admitiu a possibilidade de alterações no cronograma na construção da hidrelétrica de Jirau, em Rondônia, devido aos conflitos ocorridos nos canteiros de obras (greve). Os testes de operação, que deveriam começar no segundo semestre de 2011 deverão ser prorrogados para janeiro de 2013. A mudança de cronograma é negativa para a companhia, que é a acionista majoritária do consórcio Energia Sustentável do Brasil (50,01% de participação), pois o atraso nas obras dificulta a venda no mercado livre antes do período contratual (janeiro de 2013), que geraria uma receita extra para o consórcio.

 Triunfo – (TPIS3) – Segundo o jornal "Valor Econômico", a Agência nacional de Aviação Civil irá confirmar hoje (5), às 14 horas, a vitória do consórcio Aeroportos Brasil no leilão de Viracopos (Triunfo, UTC e Egis). A Odebrecht (2º colocada no leilão) alega que a Egis deixou de apresentar documentos que comprovassem sua regularidade fiscal na França. A notícia pode trazer certa volatilidade para os ativos da companhia, contudo, a tendência é que a decisão final seja unânime.

Fonte: Um Investimentos

04/04/2012

Rapidinhas - 04/04/2012

-O governo anunciou ontem novas medidas de estímulo à economia nacional.
Guido Mantega, ministro da Fazenda, afirmou que as novas medidas podem fazer o PIB do Brasil crescer 4,5% neste ano. Como já havia antecipado, o governo desonerou a folha de pagamento para 15 setores industriais, em troca do pagamento de uma alíquota que varia entre 1% e 2,5% sobre o faturamento...

-O governo também anunciou a redução do IPI de veículos para montadoras que utilizem peças nacionais e investirem em pesquisa e inovação...

-A BRMALLS (BRML3) adquiriu 50% de participação no Rio Anil Shopping em São Luis, por R$120 milhões...

-A Petrobras (PETR4) perdeu a concessão de uma área de exploração na Argentina com a justificativa de falta de investimentos no local, segundo o governo...

-A agência de classificação de risco Standard & Poor's elevou o rating (nota de crédito) do Uruguai para grau de investimento, nota que havia perdido em 2002...

-O Ministério Público Federal acionou a Chevron (NYSE:CVX) e Transocean
(NYSE:RIG) pelo vazamento de óleo ocorrido em março deste ano e pede indenização de R$20 bilhões por danos ambientais...

-A oferta pública inicial do BTG Pactual na BM&FBOVESPA pode levantar até
R$4,1 bilhões com a operação...

-A Boeing (NYSE:BA) anunciou a criação de um centro de tecnologia aeroespacial em São Paulo, com investimento inicial de até US$5 milhões por ano...

-O Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, acredita que a economia do país continuará crescendo em ritmo moderado nos próximos trimestres e sem a necessidade de novos estímulos monetários. No entanto, a medida não foi descartada caso a economia perder força ou se a inflação ficar abaixo da meta anual de 2%...

Fonte: Advfn

Ogx: vazamento de óleo

As ações da OGX Petróleo (OGXP3) fecharam em forte queda ontem na Bolsa (-5,13%), após circular no mercado um boato de que sua plataforma de exploração apresentou um vazamento de petróleo. No entanto, a empresa nega a ocorrência e em comunicado oficial apresentado no final da tarde de ontem esclareceu ser infundada qualquer alegação sobre vazamento de petroleo em suas instalações de exploração ou de produção. A OGX ainda ressaltou o bom andamento de suas operações em todas as bacias em que atua e que atende a todas as exigências regulatórias vigentes no Brasil, as quais preveem imediata comunicação de qualquer eventual vazamento aos órgãos competentes como ANP, IBAMA e Marinha do Brasil.

Fonte: Advfn

02/04/2012

Destaques Bovespa - 02/04/2012

-PDG – (PDGR3) – A companhia informou que postergou a data de divulgação dos resultados do 4T11 para o dia 3 de abril, após o fechamento do mercado, devido a dificuldades na integração dos quatro sistemas de gestão para o sistema SAP da PDG, gerando atrasos na preparação e na auditoria das demonstrações financeiras.

-Petrobrás – (PETR3/PETR4) – Segundo matéria da "Folha de São Paulo" de ontem (1), o controlador da refinaria Manguinhos, o Grupo Andrade Magno, mantém conversas com a estatal brasileira para a venda do empreendimento. A matéria também especula que o empresário Eike Batista também teria feito uma oferta pela Manguinhos, contudo, o Grupo Andrade não aceitou. Além disso, os controladores da Manguinhos querem valorizar a companhia antes da venda, tentando vendê-la por um valor entre R$ 2,50 a R$ 3 por ação.

-VALE – (VALE3/VALE5) – Segundo notícia veiculada hoje (02) no jornal "Valor Econômico", a Vale e o Departamento Nacional de Pesquisa Mineral (DNPM) estão próximos de selar o acordo sobre a cobrança de uma dívida de royalties da mineradora aos Estados do Pará e Minas Gerais, no valor de R$ 4,8 bilhões, referentes ao período de 1991 a 2007. A autarquia pretende regularizar a pendência até o dia 20 de Abril. Notícia de cunho informativo, aguardaremos novas informações.

Fonte: Um Investimentos

30/03/2012

Destaques Matinais - 30/03/2012

Mercado Internacional

Após três dias de queda no composto europeu e também no índice S&P 500, que ontem fechou próximo à estabilidade, com o índice Dow Jones apresentando leve alta de 0,15%, hoje os mercados operam na esteira da recuperação, com o composto europeu avançando 0,83%, liderado pelo bom desempenho das empresas produtoras e exportadoras de commodities, que avançavam 1,9%, acompanhados de perto pelas indústrias, que subiam 1,5% e pelos bancos, que avançavam 1,0%. Os futuros do S&P operavam em alta de 0,43%.

Após as recentes quedas, com investidores mais receosos com dados de atividade divulgados na Europa, que vieram abaixo do esperado, trazendo cautela em relação ao futuro da economia da região, também com receios sobre a desaceleração chinesa já estar impactando consideravelmente os lucros das empresas do país, hoje, último dia útil do mês e também fechamento deste forte primeiro trimestre para os mercados globais, os investidores ficam atentos à reunião de dois dias em Copenhague, que começou hoje, na esperança da ampliação dos fundos de resgate aos países endividados.
Na Alemanha foram divulgadas as vendas no varejo de fevereiro, que registraram queda de 1,1% na comparação mensal, performance essa bem inferior aos 1,1% esperados pelo mercado. Na comparação anual o índice registrou alta de 1,7% contra esperado pelo mercado de alta em 0,1%. Na Espanha também foi divulgado as vendas no varejo, que na base anual mostrou recuo de 6,4% em fevereiro, em linha com as expectativas do mercado.

Foi divulgado o índice de preços ao consumidor da zona do euro, que em março diminuiu para alta 2,6% na base anualizada, frente a alta de 2,7% registrada em fevereiro, porém acima do esperado pelo mercado de alta em 2,5%. Na Itália foi divulgado o índice de preços ao produtor de fevereiro, que ficou em alta de 0,4% na comparação mensal, abaixo do esperado pelo mercado de alta em 0,6%. Na comparação anual o índice avançou 3,2% também levemente abaixo do esperado pelo mercado de alta em 3,3%.

Em Portugal, a produção industrial de fevereiro ficou em alta de 0,8% na comparação mensal, na comparação anual o índice recuou 6,8%. As vendas no varejo do país em no mês passado apresentaram avanço de 1,5% contra janeiro, porém recuo de 8,9% na comparação anual. Na França o índice de preços ao produtor de fevereiro registrou alta de 0,8% contra esperado pelo mercado de alta em 0,4% na comparação mensal, na comparação anual o índice avançou 4,3% contra esperado pelo mercado de alta em 4,0%.

Mercado nacional

Mercados operando em alta na ultima sessão desse forte primeiro trimestre, um dos melhores desempenhos para um primeiro trimestre nos mercados mundiais nos últimos anos. Com os ministros das finanças reunidos para ampliar o pacote de resgate aos países europeu que necessitarem, os mercados revertem as recentes perdas e operam em alta. Localmente o nosso índice poderá ter uma performance mais positiva com as commodities operando em alta, com a reunião européia e também com os dados econômicos norte-americanos.

Fonte: Um Investimentos

29/03/2012

Rapidinhas - 29/03/2012

•Itália culpa atitude relapsa da França e Alemanha no início do sistema do Euro pelos problemas fiscais atuais da Europa...
•A Embraer (EMBR3) anunciou a venda de aviões Super Tucano para três países africanos por US$180 milhões...
•A produção de petróleo e gás da Petrobras (PETR4) no Brasil e no exterior atingiu 2,7 milhões de barris de óleo equivalente por dia em fevereiro...
•SLC Agrícola (SCLE3) registrou lucro líquido de R$159,9 milhões em 2011, alta de 173% no ano...
•A Kroton Educacional (KROT11) lucrou R$52,3 milhões em 2011, alta de 355% no período...
•Vale (VALE5): reabertura da oferta de bônus rende US$1,25 bilhão no mercado internacional...
•A Espanha deve enfrentar greve geral hoje e sexta-feira em protesto contra medidas de austeridade fiscal...
•A montadora chinesa Cherry quer contratar 4 mil funcionários para sua fábrica no Brasil...
•Os países do BRICS acreditam que ampliar comércio entre si auxilia no combate à crise econômica...
•A francesa Total (EU:FP) afirma que o vazamento em sua plataforma de gás no Mar do Norte é grave e está empenhada resolver situação...
•Sites de tecnologia soltam rumor de que parceria entre a Foxconn e a Sharp é o início da produção da esperada televisão da Apple (NASDAQ:AAPL)...
•O Facebook alertou seus investidores de que a disputa de patentes com Yahoo! (NASDAQ:YHOO) pode prejudicar resultados futuros da companhia...

Fonte: Advfn

Queda da Bolsa pode continuar?

A semana tem sido difícil para os investidores nacionais. Após uma segunda-feira de alta, o índice Ibovespa apresentou dois dias consecutivos de queda que assustaram alguns investidores. No mercado internacional não há nada de novo que preocupe os investidores. No entanto, no mercado nacional, a movimentação do governo com medidas cambiais e de desoneração da indústria começam a levantar fumaça e os investidores se perguntam se há fogo. No começo da semana, o Banco Central publicou o índice IBC-Br de atividade econômica, uma prévia da variação do PIB, com queda de 0,13% para o mês de janeiro de 2012. Na comparação anual o IBC-Br registrou alta de apenas 0,75%, mostrando que o país passa por uma fase de estagnação econômica. E aparentemente é isso que tem se refletido na Bolsa ultimamente. Apesar da difícil tarefa de buscar antecipar o movimento dos mercados, os analistas técnicos afirmam que a tendência de alta do índice Ibovespa ainda não foi desfigurada, mas mostra sinais de enfraquecimento. No entanto, encontra-se perto de uma forte região de suporte ao redor dos 65 mil pontos e na qual deveria mostrar alguma resiliência.

Fonte: Advfn

Índice que reajusta aluguel sobe 0,43% em março, aponta FGV

O índice de preços mensurado pelo IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado), usado como referência na maioria dos contratos de aluguel, subiu 0,43%, em março, após deflação de 0,06% registrada em fevereiro. As informações foram divulgadas pela FGV (Fundação Getulio Varga) nesta quinta-feira (29).

No acumulado do ano, a variação é de 0,62%, enquanto nos últimos 12 meses o indicador registra alta de 3,23%.

A alta foi influenciada pela variação de 0,42% no IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo), que representa 60% do IGP-M. No mês de fevereiro a taxa foi de -0,26%.

Já o IPC (Índice de Preços ao Consumidor), que representa 30% do IGP-M, acelerou a 0,48% no período, ante alta de 0,27%, no mês anterior.

A contribuição de maior magnitude para o acréscimo da taxa do índice em março partiu do grupo Habitação, cuja taxa passou de 0,32% para 0,99%.

Respondendo por 10% do IGP-M, o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) teve alta de 0,37% neste mês, acelerando ante a variação positiva de 0,42% em fevereiro.

O IGP-M deste período foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 de fevereiro e 20 de março. As prévias do indicador são apuradas em decêndios --períodos de dez dias.

Fonte: Folha.com

24/03/2012

Destaques da Semana - 19/03/2012 - 23/03/2012

Mercados Internacionais

Segunda-Feira: Após uma semana de fortes ganhos, os mercados na Europa iniciaram a semana com ligeira queda. Com a agenda econômica vazia, os investidores foram conservadores e realizaram os ganhos auferidos. Por outro lado, as bolsas dos EUA encerraram em alta, refletindo o bom desempenho da semana passada.

Terça-Feira: Com as perspectivas negativas para a economia chinesa no ano de 2012, as bolsas europeias e dos EUA registraram baixas no fim do dia. O pessimismo veio após a declarações da BHP Billiton de que a economia chinesa deve se “achatar” nos próximos anos.

Quarta-Feira: Os mercados na Europa registraram queda no final da sessão, refletindo as declarações do presidente do FED, Ben Bernanke, que afirmou serem necessárias mais medidas para a solução da economia da zona do euro. Além da fala de Bernanke, os investidores norte-americanos foram impactados pelo nível de vendas de casas usadas, que vieram abaixo das expectativas, reforçando o desempenho negativo.

Quinta-Feira: Com a divulgação do índice de atividade industrial (PMI) da China e a prévia do PMI da zona do euro, que indicaram retrações nas duas economias, as bolsas dos Estados Unidos e da Europa registraram um desempenho negativo no final do pregão. Nem mesmo a divulgação dos bons números de pedidos de auxilio-desemprego do mercado de trabalho norte-americano conseguiu animar os mercados.

Sexta-Feira: Após a pior semana de 2012, o composto europeu fecharam com ligeira alta. Os mercados ensaiaram um movimento de recuperação ao longo do dia, mas as notícias divulgadas sobre a desaceleração das economias da China e da zona do euro ainda pesaram nos mercados e limitaram os ganhos. Os índices norte-americanos iniciaram a sessão em baixa após as vendas de novas casas apresentarem níveis piores do que o esperado, mas conseguiram se recuperar das perdas e fecharam próximos a estabilidade.

Mercado Doméstico

Segunda-Feira: Em dia marcado pelo forte giro financeiro devido ao vencimento de opções, o Ibovespa fechou estável. Sem notícias e fatos relevantes, a bolsa iniciou o dia com forte volatilidade, com destaque às blue chips Vale e Petrobras. No fim do dia, a maioria dos ativos devolveu os ganhos, colaborando para a estabilidade do índice.

Terça-Feira: O Ibovespa fechou a sessão em baixa, tendo como referência o desempenho negativo das bolsas estrangeiras. As expectativas de que a demanda chinesa apresente taxas de crescimentos mais modestas nos anos seguintes gerou pessimismo nos mercados.

Quarta-Feira: Em mais um dia de agenda econômica fraca, o índice nacional fechou o dia em queda. Os investidores tomaram como referência a movimentação das bolsas internacionais, que tiveram um dia ruim após as declarações conservadoras do presidente do FED, Ben Bernanke, acerca da economia européia.

Quinta-Feira: A agenda econômica revelou os números do IPCA-15 e da taxa de desemprego que mostraram níveis melhores do que as estimativas. Entretanto, os investidores deram maior foco para os sinais de retração nas economias da China e Europa, fazendo com que o índice registrasse queda expressiva.

Sexta-Feira: No último pregão da semana, o Ibovespa fechou próximo a estabilidade. O cenário pessimista do exterior ainda influenciado pelas preocupações com as economias chinesa e europeia balanceou os bons números das vendas do varejo brasileiro, fazendo com que os investidores apresentassem uma postura mais conservadora.

Fonte: Um Investimentos

23/03/2012

Rapidinhas - 23/03/2012

A Estrada de Ferro Carajás da Vale (VALE5) volta a operar após ficar interrompida por cinco dias...
A Brasil Foods (BRFS3) lucrou R$1,6 bilhões em 2011, alta de 97% na comparação anual...
Ben Bernanke, presidente do banco central dos EUA, afirma que a taxa de consumo no país continua abaixo dos níveis pré-crise...
A ANP afirma que o óleo do atual vazamento no Campo de Frade tem características diferentes do vazamento ocorrido no ano passado...
No Reino Unido, o faturamento da indústria de video-games superou a de filmes pela primeira vez em 2011...
Guido Mantega, ministro da Fazenda, afirma que taxa cambial está em patamar mais favorável e deverá continuar assim, próxima de R$1,80...
A FedEx (NYSE:FDX) lucrou R$521 milhões no terceiro trimestre fiscal, alta de de 125% em um ano...
Mario Draghi, presidente do BCE, acredita que a situação econômica na Zona do Euro está estabilizada...

Fonte: Advfn

OGX: Prejuízos quadruplicam em 2011

A OGX Petróleo (OGXP3) apresentou ontem o resultado relativo às operações de 2011. A companhia registrou prejuízo de R$482,1 milhões, quase quatro vezes as perdas do ano anterior, situação comum em empresas pré-operacionais afirmam os analistas. Segundo o relatório da companhia, as despesas com exploração passaram de R$97,8 milhões em 2010 para R$ 425,8 milhões em 2011. O valor é decorrente da campanha exploratória nas bacias de Campos, Santos, Parnaíba e Espírito Santo, dos custos associados a quatro poços considerados não comerciais, sendo um na Bacia de Campos e três na Bacia de Parnaíba e dos gastos incorridos com a mobilização da campanha exploratória na Bacia do Pará-Maranhão. Paulo Mendonça, Diretor Geral e de Exploração da OGX, vê 2012 como um ano importante para a companhia alcançar uma produção estável no primeiro poço produtor, iniciar as declarações de comercialidade das acumulações na Bacia de Campos e aumentar a produção com mais dois poços produtores conectados ao FPSO OSX-1.

Fonte: Advfn

22/03/2012

Rapidinhas - 22/08/2012

A rede varejista francesa Casino (EU:CO) iniciou o procedimento para assumir o controle indireto do Grupo Pão de Açúcar (PCAR4)...
O grupo empresarial que coordena a Formula 1 poderá lançar oferta pública inicial (IPO) em 2012 para levantar US$1,5 bilhão...
Tanto a Marinha como a ANP confirmaram ontem que a mancha de petróleo perto do Campo de Frade continua a diminuir...
Os bancos brasileiros passaram pelo 'teste de estresse' e possuem elevada capacidade de solvência em cenário de crise afirmou o Banco Central...
O FMI e o Banco Mundial elogiaram a solidez do sistema bancário brasileiro...
O Banco Central Europeu deu sinais de que planeja estratégia para enxugar liquidez do mercado bancário do continente...
A MPX, empresa de energia de Eike Batista, registrou prejuízo de R$408,6 milhões em 2011...
A Apple (NASDAQ:AAPL) gerou controvérsia com outros fabricantes de telefones celular ao sugerir o novo padrão de chip nano-SIM, criado pela própria empresa, e ainda menor do que o cartão utilizado no iPhone 4 e 4S...
A Caixa Econômica Federal lançou ontem o homebroker para seus correntistas pessoas físicas negociarem na Bolsa...
A HP (NYSE:HP) combinou os setores de impressoras e PCs em uma única entidade para melhorar desempenho financeiro das unidades...
A Jaguar-Land Rover firmou uma joint venture com a chinesa Chery para a produção de veículos na China...
O transporte de minério de ferro na Estrada de Ferro Carajás continua paralisado informou a Vale (VALE5), sem estimar volta do escoamento da produção....
A Disney (NYSE:DIS) afirma que filme o John Carter resultará em prejuízo estimado de US$200 milhões com a fraca bilheteria nos cinemas...

Fonte: Advfn

JBS reverte prejuízo no último trimestre de 2011

A JBS (JBSS3) tem uma boa notícia para apresentar aos seus investidores em relação ao quarto trimestre de 2011 (4T11): a companhia conseguiu reverter o prejuízo do trimestre anterior e apresentou lucro líquido de R$25,6 milhões. A receita líquida aumentou 18,3% e totalizou R$16,9 bilhões. No ano de 2011 a JBS teve prejuízo de R$75,7 milhões decorrente do prejuízo da Unidade de Frango nos EUA que foi de US$495,7 milhões. Eliminando esse resultado, o lucro da JBS teria sido de R$482,6 milhões no ano. A JBS também encerrou o ano de 2011 com R$5,3 bilhões em caixa, equivalente a 100% da dívida de curto prazo, aproximadamente.

Fonte: Advfn

20/03/2012

TAM dá banho de água fria em fusão com LAN Airlines

A TAM (TAMM4) foi responsável, mas deu um banho de água fria nos investidores ontem à noite ao comunicar que a data de 12 de maio para término do processo de conclusão do processo de fusão com a LAN Airlines (NYSE:LFL), versão publicada em alguns veículos de imprensa, não é real. Segundo a TAM não é possível determinar uma data para a conclusão da fusão, já que a mesma está sujeita tanto ao registro da oferta pública para troca de ações perante as comissões de valores mobiliários do Brasil e dos Estados Unidos, quanto à inscrição na Superintendencia de Valores y Seguros (SVS) do Chile das ações resultantes da fusão. As duas companhias informarão a data de início da oferta pública para troca de ações assim que os registros correspondentes sejam obtidos.

Fonte: Advfn

19/03/2012

Bolsa: O que esperar desta segunda-feira

O mercado financeiro nacional precisará andar com as próprias pernas nesta segunda-feira. Com a agenda internacional vazia e sem a divulgação de balanços durante o pregão por empresas nacionais, o vencimento de opções sobre ações na BM&BOVESPA é a única promessa de emoção para os investidores hoje. As principais bolsas de valores internacionais abrem em leve queda nesta manhã, após excelentes os ganhos ganhos obtidos na semana passada, o que leva alguns analistas de mercado a acreditar em uma possível correção no começo desta semana.

Fonte: Advfn

16/03/2012

Bolsas prometem volatilidade hoje. Entenda

As principais bolsas de valores europeias e futuros dos índices norte-americanos abrem em leve alta hoje, no entanto, no mercado financeiro dos EUA, se configura uma situação que traz um risco adicional aos investidores. É o chamado Quadruple Witching, vencimento simultâneo de contratos futuros e opções sobre índices e ações nas bolsas dos EUA. O nome faz referência aos quatro vencimentos e às bruxas. Segundo analistas, o Quadruple Witching é um dia historicamente mais volátil, especialmente nas últimas horas de negociação. Investidores que precisam encerrar posições podem movimentar o mercado a qualquer preço, levando as cotações a oscilarem erraticamente. O Quadruple Witching ocorre quatro vezes por ano, nas terceiras sextas-feiras dos meses de março, Junho, Setembro e Dezembro. No Brasil, os investidores também precisam se preocupar com a véspera do vencimento de opções sobre ações na próxima segunda-feira, dia 19/3. É normal uma elevação da volatilidade nesses dias, com investidores fechando posições abertas, sem as levar para o dia do vencimento.

Fonte: Advfn

Constrangedor: AmBev deixa Vale para trás e já é segunda maior empresa da Bolsa

Uma situação inesperada ocorreu na Bolsa: pelos preços de fechamento das ações da AmBev (AMBV4) e Vale (VALE5) ontem, a cervejaria tornou-se a segunda maior empresa em valor de mercado do Brasil deixando a mineradora em terceiro lugar. A AmBev fechou ontem com valor de mercado de quase R$234 bilhões, enquanto a Vale registrou R$220 bilhões. A Petrobras (PETR4) continua com no topo do pódio valendo em torno de R$320 bilhões. A situação é constrangedora para a Vale, uma das maiores empresas do País, contribuinte com grande parte do saldo superavitário da balança comercial do Brasil nos últimos anos. Uma análise superficial pode tentar explicar o motivo: enquanto as ações da AmBev rompem seu topo histórico de preços, os papéis da Vale estão presos em uma faixa de oscilação entre R$36 e R$45 há quase um ano, absorvendo as incertezas da economia mundial.

Fonte: Advfn

14/03/2012

Positivo: Lucros explodem em mais de 1.300%

A Positivo Informática (POSI3), maior fabricante de computadores do país, apresentou ontem o balanço de suas operações no quarto trimestre de 2011 (4T11), com excelentes indicadores. No período a companhia registrou lucro líquido de R$45,7 milhões, uma explosiva alta de 1.347% em comparação como o mesmo resultado do trimestre anterior. Segundo o relatório da companhia, a Positivo completou o sétimo ano consecutivo de liderança no mercado brasileiro. Em 2011 foram vendidos 2,4 milhões de computadores pessoais, um crescimento de 21,5% no ano, tendo destaque a venda de notebooks superado a dos tradicionais desktops na proporção de 1,6 notebook para cada desktop vendido, com a participação dos notebooks no total de vendas atingindo 71,6% no último trimestre de 2011.

Fonte: Advfn

12/03/2012

Hypermarcas: Lucros viraram prejuízos

Após cair mais de 60% na Bolsa em 2011 e configurar com uma das maiores quedas do Ibovespa no ano passado, a Hypermarcas (HYPE3), injustiçadamente na opinião de alguns analistas, se tornou um patinho feio na Bolsa. Com os resultados apresentados neste final semana a história da companhia deverá se tornar ainda mais difícil. No ano passado a companhia passou de um operação lucrativa para deficitária, com prejuízo R$54,7 milhões. No entanto, uma empresa que apresentou uma margem de lucro bruto de mais de 60% no ano passado faz alguma coisa certa. O que parece atrapalhar atualmente o resultado da companhia foi a escolha de concentrar suas operações, mesmo que em setores mais lucrativos, à base de endividamento. A administração da companhia já colocou aquela fantástica margem de lucro para trabalhar: em apenas um trimestre a dívida líquida da companhia caiu 15,8%, para R$2,74 bilhões. Se a companhia conseguir, trimestre a trimestre, reduzir sua dívida e deixar a margem de lucro se transferir aos acionistas, ao invés de ir para os credores, quem sabe, descubra-se ao final da história, que o patinho feio seja mesmo um belo cisne.

Fonte: Advfn

06/03/2012

Venda de imóveis novos em SP cai 21% e é a menor desde 2005

A venda de imóveis novos residenciais na capital paulista somou 28,3 mil unidades em 2011, com retração de 21,2% ante o ano anterior, de acordo com os dados divulgados nesta terça-feira pelo Secovi (Sindicato da Habitação) de São Paulo. A quantidade é a menor desde 2005 (23,8 mil) e foi a mesma registrada em 2006.

As moradias de dois e três dormitórios responderam por 77% das vendas.
Já a quantidade de lançamentos, contabilizada pela Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos sobre o Patrimônio), registrou queda de 1,3% na cidade de São Paulo no mesmo comparativo, totalizando 37,7 mil moradias postas à venda no ano passado na cidade. O único crescimento (54%) foi registrado nos imóveis de um dormitório, que atingiram 6,6 mil unidades.

Venda de imóveis novos residenciais na cidade de São Paulo, em mil unidades
2005 - 23,8
2006 - 28,3
2007 - 36,6
2008 - 32,8
2009 - 35,8
2010 - 35,9
2011 - 28,3

Fonte: Folha.com