Os executivos do Banco do Brasil (BBAS3) se mostraram surpresos ontem
com a demanda por seus títulos de dívida de dez anos no mercado
internacional. Com a pretensão de captar US$500 milhões, o banco viu a
demanda por seus títulos se aproximar de US$2 bilhões, e decidiu ampliar
em 50% a oferta de títulos. No final, o Banco do Brasil captou US$750
milhões, com taxa favorável, durante a atual turbulência nos mercados
financeiros. Os recursos serão utilizados para reforçar o caixa do
banco, em um momento de expansão do crédito no Brasil.
Fonte: Advfn
24/06/2012
Gasolina: Petrobras pretende aumentar preço
Maria das Graças Foster, presidente da Petrobras (PETR4), voltou a
afirmar neste final de semana, que o preço da gasolina precisa ser
reajustado. O comentário vem logo após o plano de investimentos da
companhia até 2016, mostrar um aumento nos investimentos, mas uma
redução na produção de petróleo. O mercado começa a avaliar se a
Petrobras tem fôlego para cumprir o plano previsto sem um aumento nos
combustíveis. Especula-se que o maior empecilho é o próprio controlador
da Petrobras, o governo brasileiro, que tem segurado a bomba relógio do
reajuste como forma de controlar a inflação e permitir uma política
monetária mais flexível pelo Banco Central.
Inesperado: Presidente da GOL deixa cargo
Pegando de surpresa a maioria dos agentes de mercado, a GOL Linhas
Aéreas Inteligentes (GOLL4) anunciou ontem à noite que elegeu como novo
diretor-presidente da companhia, Paulo Sérgio Kakinoff, que assumirá o
cargo no começo de julho. Desta forma, acaba a gestão do fundador
Constantino de Oliveira Junior à frente da empresa. Será convocada uma
assembleia geral extraordinária no dia 6 de julho para a eleição de
Constantino para o cargo de presidente do conselho de administração. Em
nota, Constantino Junior, avaliou a chegada de Kakinoff como mais um
avanço na governança corporativa da GOL. Kakinoff vem do Grupo
Volkswagen, deixando a presidência da Audi Brasil. A GOL também informou
que o restante de sua estrutura organizacional permanece inalterada no
momento.
Fonte: Advfn
Fonte: Advfn
Pão de Açúcar: Au revoir, Abílio Diniz
A partir de hoje, o mega-empresário Abílio Diniz, não comanda mais a
maior rede de varejo do Brasil, o Pão de Açúcar (PCAR4). O troca no
comando do grupo faz parte de um acordo de acionistas assinado em 2005, e
agora, a rede varejista Casino (EU:CA) assume o controle da companhia. O
Casino é comandado pelo francês Jean-Charles Naouri, que apostou no Pão
de Açúcar quando a empresa passava por dificuldades financeiras e de
mercado, no final da década de 90. Mesmo após recentes disputas
internas, os franceses precisam dar valor à gestão de Abílio Diniz: o
empresário triplicou o faturamento do grupo desde 2005 e costurou um
acordo para consolidação de duas maiores redes varejistas no país, a
Casas Bahia e o Ponto Frio. Diniz continua presidente do Conselho de
Administração do Pão de Açúcar, mas perde poder ao indicar somente três
dos oito conselheiros. Após esse processo de transição, voltam a
circular no mercado rumores de que o Casino pretende migrar o Pão de
Açúcar para o Novo Mercado da BM&FBOVESPA, transformando suas ações
preferenciais em ordinárias e oferecer maior transparência na gestão da
companhia.
Fonte: Advfn
Fonte: Advfn
22/06/2012
Francês assume comando do Grupo Pão de Açúcar no lugar de Abilio Diniz
O maior grupo de varejo do país deve mudar de mãos nesta sexta-feira (22).
O francês Jean-Charles Naouri, presidente do Grupo Casino, substitui o empresário brasileiro Abilio Diniz no controle do Grupo Pão de Açúcar (PCAR4.SA). O Grupo Casino e a família Diniz dividem a direção do grupo por meio da holding Wilkes Participações.
Essa mudança já era esperada desde 2006, quando o Casino comprou o controle do Grupo Pão de Açúcar, e foi definido que o comando seria transferido ao grupo francês em junho de 2012. O Casino investiu pela primeira vez no Pão de Açúcar em 1999, quando resgatou o grupo de dificuldades.
Porém, a disputa pelo controle da rede varejista ganhou os holofotes no ano passado: Abilio Diniz tentou romper o acordo ao propor uma fusão da companhia brasileira com o arquirrival do Casino, o Carrefour. O Casino, como esperado, vetou o negócio.
Em março, o Casino já tinha anunciado que pretendia usar os mecanismos necessários para assumir o controle exclusivo do grupo. Em maio, o Casino anunciou oficialmente que exerceu a opção que permite assumir o controle da companhia.
Apesar de Diniz continuar com o título de presidente do conselho do Pão de Açúcar, seu peso na tomada de decisões será bastante reduzido.
Na assembleia extraordinária programada para as 9h, Naouri será nomeado o novo presidente do Conselho de Administração da Wilkes.
Haverá mudanças também na composição do conselho de administração. Atualmente, cada lado tem cinco conselheiros, e há quatro independentes. A partir desta sexta, o Casino passa a ter oito membros, a família Diniz terá três, e continuam os quatro conselheiros independentes.
O Casino deve nomear três brasileiros já conhecidos pelo comando da companhia: Eleazar de Carvalho Filho, Roberto Oliveira de Lima e Luiz Augusto de Castro Neves.
O plano de fusão, revelado em 28 de junho, previa a união dos dois maiores grupos de distribuição brasileiros --o Pão de Açúcar e o Carrefour Brasil-- para criar um gigante avaliado em US$ 41,899 bilhões.
Em julho de 2011, os administradores do Casino rejeitaram o projeto de aliança de sua filial brasileira com o seu grande rival Carrefour.
Ao rejeitar a aliança, o Casino explicou, em comunicado, que os membros de seu conselho, à exceção de Abílio Diniz, consideram a fusão "contrária" a seus interesses e aos de sua filial brasileira.
Além disso, a qualificaram de "hostil e ilegal" e encarregaram seu presidente, Jean-Charles Naouri, de fazer valer essa posição "por todos os meios necessários", também no conselho de administração da Wilkes.
Atualmente o Brasil é o segundo maior mercado para o Casino no mundo depois da França e é um pilar importante na expansão do grupo francês em mercados emergentes em um momento de fraqueza na Europa.
(Com informações das agências Reuters, Valor e AFP)
Fonte: UOL
O francês Jean-Charles Naouri, presidente do Grupo Casino, substitui o empresário brasileiro Abilio Diniz no controle do Grupo Pão de Açúcar (PCAR4.SA). O Grupo Casino e a família Diniz dividem a direção do grupo por meio da holding Wilkes Participações.
Essa mudança já era esperada desde 2006, quando o Casino comprou o controle do Grupo Pão de Açúcar, e foi definido que o comando seria transferido ao grupo francês em junho de 2012. O Casino investiu pela primeira vez no Pão de Açúcar em 1999, quando resgatou o grupo de dificuldades.
Porém, a disputa pelo controle da rede varejista ganhou os holofotes no ano passado: Abilio Diniz tentou romper o acordo ao propor uma fusão da companhia brasileira com o arquirrival do Casino, o Carrefour. O Casino, como esperado, vetou o negócio.
Em março, o Casino já tinha anunciado que pretendia usar os mecanismos necessários para assumir o controle exclusivo do grupo. Em maio, o Casino anunciou oficialmente que exerceu a opção que permite assumir o controle da companhia.
Apesar de Diniz continuar com o título de presidente do conselho do Pão de Açúcar, seu peso na tomada de decisões será bastante reduzido.
Mais mudanças no conselho de administração
Os acionistas do Grupo Pão de Açúcar foram convocados por Abilio Diniz para assembleias que discutirão mudanças no comando do grupo e da Wilkes.Na assembleia extraordinária programada para as 9h, Naouri será nomeado o novo presidente do Conselho de Administração da Wilkes.
Haverá mudanças também na composição do conselho de administração. Atualmente, cada lado tem cinco conselheiros, e há quatro independentes. A partir desta sexta, o Casino passa a ter oito membros, a família Diniz terá três, e continuam os quatro conselheiros independentes.
O Casino deve nomear três brasileiros já conhecidos pelo comando da companhia: Eleazar de Carvalho Filho, Roberto Oliveira de Lima e Luiz Augusto de Castro Neves.
Proposta de fusão com Carrefour fracassou
No ano passado, o Pão de Açúcar foi objeto de uma intensa batalha entre o grupo Casino e Abilio Diniz, que tentou se aliar ao Carrefour, concorrente direto do Casino. A ofensiva da parte brasileira terminou em fracasso.O plano de fusão, revelado em 28 de junho, previa a união dos dois maiores grupos de distribuição brasileiros --o Pão de Açúcar e o Carrefour Brasil-- para criar um gigante avaliado em US$ 41,899 bilhões.
Em julho de 2011, os administradores do Casino rejeitaram o projeto de aliança de sua filial brasileira com o seu grande rival Carrefour.
Ao rejeitar a aliança, o Casino explicou, em comunicado, que os membros de seu conselho, à exceção de Abílio Diniz, consideram a fusão "contrária" a seus interesses e aos de sua filial brasileira.
Além disso, a qualificaram de "hostil e ilegal" e encarregaram seu presidente, Jean-Charles Naouri, de fazer valer essa posição "por todos os meios necessários", também no conselho de administração da Wilkes.
Atualmente o Brasil é o segundo maior mercado para o Casino no mundo depois da França e é um pilar importante na expansão do grupo francês em mercados emergentes em um momento de fraqueza na Europa.
(Com informações das agências Reuters, Valor e AFP)
Fonte: UOL
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