31/08/2010

Bolsas reagem aos indicadores econômicos

As principais bolsas mundiais e índices futuros norte-americanos abrem em ampla queda agora pela manhã, com o receio dos investidores de que os novos dados da atividade econômica dos EUA mostrem um momento de estagnação. Analistas em contatos com investidores vêem uma onda de preocupação com a volta de uma possível recessão na maior economia do mundo. Nos EUA também sai a ata da última reunião do FED, banco central do país, a qual deve espelhar os recentes comentários do presidente da instituição, Ben Bernanke, mostrando uma recuperação mais modesta que a esperada na atividade econômica do país.

Fonte: ADVFN

30/08/2010

Rapidinhas: Bovespa

Mercado devolvendo hoje os ganhos de sexta-feira após a euforia com o pronunciamento do Bernanke.
Petro e Vale puxando o índice para baixo com quedas de 3,3% e 2,5% respectivamente. O ibov no momento está negativo em 1,6%.

E as especulações em cima do preço do barril da Petro para capitalização continuam... quando será que termina essa novela?

Rapidinhas: Bovespa

A Bovespa abriu em ligeira baixa, puxada principalmente pela Petrobras que recua 0,75% forçando o índice para baixo. A Vale opera perto da estabilidade, recuando 0,35%.
O dia de hoje promete oscilação.

Realização: Bolsas tombam após abrir em alta

O dia começa com um movimento de realização nas principais mundiais. Na Europa as principais bolsas, fora Londres que não opera hoje, abriram em alta para somente cair fortemente nas primeiras horas de negociação. Os analistas não sabem se o movimento será persistente ou somente um ajuste de posições dos investidores. Na sexta-feira o FED, banco central norte-americano afirmou que tomará todas as medidas necessárias para sustentar o crescimento dos Estados Unidos. Hoje o Bank of Japan, autoridade monetária máxima japonesa, decidiu ampliar o pacote de estímulos financeiros, com o intuito de depreciar o Yene e auxiliar os exportadores do país.

Fonte: ADVFN

27/08/2010

Rapidinhas: Petrobras

O Ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o preço do barril de petróleo da capitalização da Petrobras ainda não foi definido.
Os rumores em relação ao preço do barril de petróleo da Petrobrás estão deixando as cotações da empresa com uma volatilidade imensa

FED pode reagir: Investidores antecipam novas medidas de estímulo

Hoje é esperada a divulgação de um dos índices mais importantes para o mercado nos últimos anos, o PIB dos EUA. O indicador mostra a evolução do crescimento ou contração da maior economia do mundo. É possível que o PIB anualizado dos EUA caia a partir da projeção feita no trimestre passado. Entretanto os investidores ficam de olho no discurso que o presidente do FED, banco central norte-americano, Ben Bernanke, dará hoje no final da manhã. Com uma visão pessimista rondando os mercados é possível que Bernanke anuncie uma nova rodada de estímulos para a maior economia do mundo, fazendo o mercado retomar o impulso de alta.

Fonte: ADVFN

26/08/2010

Rapidinhas: Dados Americanos e do BC

O Banco Central do Brasil registrou um lucro líquido de R$ 10 bilhões nos seis primeiros meses deste ano.
Os pedidos de hipotecas nos EUA subiram quase 5% na semana passada.
Os estoques de petróleo nos EUA surpreendem e subiram 1,2% na semana passada.

Rapidinhas: Petrobras

No after-market de ontem os papéis da Petrobras tiveram uma valorização próxima ao máximo permitido durante esse período de negociação. No final da tarde de ontem estavam reunidos representantes do governo e da Petrobras para talvez definir o preço do barril de petróleo do processo de capitalização da empresa.
Alguns analistas dão como mais provável a aprovação do preço de US$ 8,00 o barril de petróleo da cessão onerosa.

Bolsas retomam alta após especulação sobre FED

As principais bolsas européias e futuros norte-americanos abrem em alta hoje, após investidores e analistas especularem que o FED irá tomar medidas extras para auxiliar o crescimento dos EUA. Amanhã será publicado o Produto Interno Bruto norte-americano e a maioria dos analistas acredita em desaceleração do crescimento na maior economia do mundo. Na Europa os investidores estão animados com a divulgação dos últimos resultados corporativos vindo acima do esperado. No Brasil os investidores aguardam a definição do preço do barril de petróleo da cessão onerosa do processo de capitalização da Petrobras. Governo e Petrobras estavam reunidos ontem a portas fechadas negociando o valor que segundo especulações ficará em torno de US$ 8,00, valor aceitável segundo analistas.

Fonte: ADVNF

25/08/2010

AT: VALE5 - Diário

De acordo com o gráfico diário da VALE5 e do método que utilizo para análise, podemos perceber uma boa indicação de venda do papel.
Ocorreu uma "agulhada do Didi", com confirmação e entrada de tendência de baixa (indicação do ADX), as bandas de bollinger estão bem abertas, indicando força no movimento, e além disso temos estocástico e trix vendidos para complementar. O único ponto que pode indicar que o movimento não tenha tanta força é o IFR, que está baixo (23), já dando sinais de sobrevenda.

Lembrando que a análise não significa indicação de compra ou de venda, é apenas para ser usada como fins de estudo e comparação.
O Blog não se responsabiliza por trades feitos pelos leitores.

Rapidinhas: Imóveis nos EUA

As vendas de imóveis usados nos EUA caíram 27% em julho relação ao mês anterior.
Essa queda surpreendeu até mesmo os mais pessimistas.
Foi uma forte queda, que deve trazer impacto negtivo para os mercados e manter o cenário de pressão nas bolsas.

Tensão continua: Indicadores podem pressionar mais os mercados

A intensificação do mau humor iniciado na sessão passada continua hoje. Os mercados amanhecem tensos com os receios de que a atividade econômica na Europa está declinando e as medidas de estímulo nos EUA estão perdendo o efeito. Nos EUA hoje também saem diversos indicadores que mostrarão o nível da atividade econômica do país. Na Irlanda a agência de classificação de risco S&P rebaixou a nota de crédito do país, devido a preocupações em relação ao setor bancário. No Brasil o índice Ibovespa continua pressionado principalmente com os recentes rumores de mais um atraso no processo de capitalização da Petrobras e a inclusão da Vale no cadastro de empresas inadimplentes do governo federal. O sentimento geral dos analistas é que os investidores estão desconfiados e não dispostos a assumir muitos riscos no momento

Fonte: ADVFN

23/08/2010

Reativando o Blog!

Após um longo período, estou reativando este blog, que está desativado desde 2007, quando foi trasnferido de local, porém, acabei tendo um problema com o local que hospedava o blog e o conteúdo foi perdido.

A partir de hoje, volto a postar por aqui, com o tempo pretendo expandir o blog, mas aí vou colocando aqui meus planos conforme forem acontecendo.

Pretendo trazer mais artigos para cá, além das tradicionais noticias relevantes, e quero focar mais na área de ações, inclusive com análises sobre alguns papéis.

Uma mudança no layout deve acontecer em breve.

Até breve!

03/09/2007

Vale: investidor não deve temer plebiscito sobre reestatização, diz analista

Os investidores que possuem aplicações nas ações da Vale do Rio Doce ou nos fundos que utilizam recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para investir na mineradora não devem temer o "plebiscito" realizado nesta semana que pede a reestatização da companhia, dizem analistas.

Organizado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Via Campesina e a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a consulta popular visa iniciar um processo de anulação do leilão que tornou a companhia privada em 1997.

O movimento também ganhou apoio do Partido dos Trabalhadores (PT) e da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). A consulta será realizada pelos grupos entre os dias 1º e 7 de setembro.

Vendida por US$ 3,3 bilhões
À época, o Consórcio Brasil, liderado pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), venceu o leilão adquirindo 41,73% das ações ordinárias do Governo Federal por US$ 3,338 bilhões. Hoje, a companhia possui um valor de mercado aproximado em US$ 120 bilhões.

A pergunta que estará impressa nas cédulas é a seguinte: "Em 1997, a Companhia Vale do Rio Doce - patrimônio construído pelo povo brasileiro - foi fraudulentamente privatizada, ação que o Governo e o Poder Judiciário podem anular. A Vale deve continuar nas mãos do capital privado?".

Sem impacto
"Eu não vejo impacto nas ações por causa disso", avalia Ricardo Tadeu Martins, analista da corretora Planner. Segundo o especialista, os investidores que possuem investimentos na companhia, como aplicações com recursos do FGTS, não devem temer a notícia.

Os papéis da Vale estão entre os mais negociados na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), com um peso de aproximadamente 13% no total do índice. A Petrobras, por exemplo, tem participação de 16%.

"Uma consulta à população é normal. Agora, seguir com o procedimento de reestatização é outra história", afirma Martins. Atualmente, do capital total da Vale do Rio Doce, 32,5% está detido com a Valepar, 5,5% com o Governo Federal, 4,2% nas mãos do BNDESPar, 1,3% no Tesouro Nacional e 62,1% estão em negociação no mercado (Free Float).

Relatório publicado pelo Banco Santander nesta segunda-feira também mostra o ceticismo dos analistas em relação ao efetivo impacto da consulta. "Para o mercado, a Resolução [do PT] apoiando o plebiscito sobre a privatização da Cia. Vale do Rio Doce deve ter impacto limitado", diz o banco.

Nesta segunda-feira, as ações ordinárias da mineradora (VALE3) operam em alta de 0,94%. As preferenciais de classe B (VALE5) registram valorização de 0,66%.

Fonte: InfoMoney

31/08/2007

Em forte alta, Bovespa pode recuperar todas as perdas de agosto

Todas as perdas da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) desde o início de agosto podem ser anuladas no pregão de hoje, que vai registrando forte alta. Mas a recuperação não chega ao ápice do mês de julho, quando, dias antes da onda de turbulências, as ações brasileiras operavam na casa dos 58 mil pontos.

Três notícias fomentam o apetite dos investidores em ações: o anúncio do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, de uma série de medidas para ajudar os norte-americanos a pagarem suas dívidas imobiliárias, o discurso do presidente do Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano) e uma pesquisa de preços mostrando inflação abaixo do esperado nos EUA.

Às 16h10, o Ibovespa, principal índice da Bolsa nacional, avançava 3,42%, a 54.663 pontos (veja gráfico com atualização constante).

Se fechar nessa pontuação, ficará acima do patamar registrado na abertura de 1º de agosto (54.182 pontos). O dólar fazia o caminho inverso e, minutos antes, recuava 0,61%, sendo vendido por R$ 1,963.

A expectativa em relação às medidas de Bush contribuiu também para a alta dos mercados asiáticos, que atingiram nesta sexta o maior nível em três semanas.

As Bolsas na Europa também se beneficiaram e fecharam em nível positivo nesta sexta-feira, depois que Bush anunciou as medidas para enfrentar a crise.

A inadimplência no setor de financiamento imobiliário, particularmente envolvendo os empréstimos para consumidores sem bom histórico de pagamentos de dívidas (o chamado crédito "subprime", de segunda linha), desencadeou a atual onda de turbulências nas Bolsas do mundo. As medidas de Bush têm o objetivo de atacar esse problema.

Declarações de Bernanke
Em esperado discurso, o presidente do Fed, Ben Bernanke, disse que a instituição está de olho na crise.

Se as condições atuais persistirem nos mercados de hipotecas, a demanda por casas nos Estados Unidos pode ficar ainda mais debilitada, com possíveis implicações para a economia como um todo, afirmou Bernanke.

Ele discursou numa conferência anual do banco e comentou que o desaquecimento no setor imobiliário americano, que começou em meados de 2005, é significativo. "As vendas de casas novas e antigas têm caído expressivamente desde os picos vistos na metade de 2005 e permanecem baixas nos meses recentes", declarou.

A notícia de inflação menor que o esperado contribuiu para animar os investidores que apostam na queda do juro americano. O núcleo do índice de preços relacionados aos gastos do consumidor nos Estados Unidos (PCE, na sigla em inglês) subiu apenas 0,1% em julho. Analistas esperavam alta de 0,2%. Se viesse acima do esperado, seria um argumento a mais contra a queda do juro.

Fonte: UOL Economia

Gradiente confirma venda da Philco por R$ 22 milhões

A fabricante de eletroeletrônicos Gradiente confirmou oficialmente hoje a venda da marca Philco, por R$ 22 milhões. Os compradores foram identificados pela Gradiente como investidores que estão em processo de licenciar a Philco para a Britânia Eletrodomésticos, que deverá utilizar a marca em nova linha de produtos.

Segundo informe da Gradiente, as negociações estavam em andamento desde junho, porém a liquidação financeira ocorreu apenas na data de hoje. A empresa comunicou ainda que vai analisar, juntamente com a Britânia, " oportunidades de sinergia que possam existir entre atividades das empresas na concepção, produção, comercialização e serviços de pós-venda dos produtos Philco, atuais e futuros " .

A Gradiente também informou que o negócio não envolve os demais ativos ligados à Philco, como fábricas e equipamentos. Além disso, fez questão de salientar que irá continuar " prestando normalmente os serviços de pós-venda para produtos da marca Philco por ela vendidos até o final de 2007 " .

Fonte: UOL Economia

Bush anuncia plano de ajuda aos que não podem pagar hipotecas

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, anunciará hoje um plano de ajuda para os que não podem pagar as hipotecas, intervindo assim em um problema que provocou graves turbulências nos mercados financeiros, afirmou hoje a imprensa americana.

A notícia provocou altas nos mercados devido à expectativa dos investidores de que o Governo federal intervirá na crise e o Federal Reserve (Fed, banco central americano) reduzirá as taxas de juros.

Os jornais "The Wall Street Journal" e "Washington Post", e a rede "National Public Radio" disseram que Bush e o secretário do Tesouro, Henry Paulson, proporão mudanças no programa federal de seguros de hipotecas.

O presidente do Fed, Ben Bernanke, falará hoje às 11h de Brasília, em Wyoming, e muitos analistas esperam que indique se o banco central está disposto a afrouxar sua política monetária, que manteve a taxa de juros em 5,25% desde junho de 2006.

A recessão no mercado imobiliário começou há quase 20 meses, e a ela se acrescentou o problema das hipotecas de alto risco - concedidas a milhões de pessoas que agora não podem fazer frente aos pagamentos mensais, nem podem vender propriedades que se desvalorizaram.

Quase todas essas hipotecas foram feitas com juros fixos por dois ou três anos, e depois juros variáveis. Considerando que a maioria dessas operações ocorreu entre 2004 e 2006, milhões de compradores enfrentam agora o reajuste de seus juros.

Várias empresas de hipotecas quebraram e os mercados financeiros globais, que podem sofrer com falta de liquidez, registraram abruptas oscilações em semanas recentes.

O "Washington Post" indicou que Bush e Paulson oferecerão um plano pelo qual os compradores que atrasarem nos pagamentos das hipotecas com juros variáveis teriam algum alívio para adiar os pagamentos.

"As autoridades calculam que cerca de dois milhões de hipotecas concedidas a prestatários de alto risco chegarão ao ponto de reajuste dos juros nos próximos dois anos, com um valor total de mais de US$ 500 bilhões", afirmou o "Post".

Fonte: UOL Economia

Bernanke afirma que Fed acompanha de perto situação nos mercados de hipotecas

Se as condições atuais persistirem nos mercados de hipotecas, a demanda por casas nos Estados Unidos pode ficar ainda mais debilitada, com possíveis implicações para a economia como um todo, notou o presidente do Federal Reserve (Fed), Ben Bernanke. Ele emendou que esses desenvolvimentos estão sendo acompanhados de perto.

Ele comentou que o desaquecimento no setor imobiliário americano que começou em meados de 2005 é significativo. "As vendas de casas novas e antigas têm caído expressivamente desde os picos vistos na metade de 2005 e permanecem baixas nos meses recentes", apontou.

As preocupações com a alta inadimplência de tomares de crédito com histórico ruim (subprime) afetaram Wall Street e contagiaram as demais praças acionárias do mundo no último mês. Em reação a esse quadro, bancos centrais passaram a injetar recursos em seus sistemas bancários e o Fed cortou a taxa de redesconto semanas atrás.

Bernanke lembrou que a autoridade monetária está pronta para agir o quanto for necessário e que pode tomar medidas extras se for o caso "para prover liquidez e promover o funcionamento ordenado dos mercados".

"Não é responsabilidade do Federal Reserve - e nem seria apropriado - proteger os credores e os investidores das conseqüências de suas decisões financeiras, mas os desenvolvimentos nos mercados financeiros podem ter efeitos econômicos abrangentes e o Fed tem de levar em conta esses impactos quando determina sua política monetária", afirmou.

O discurso foi apresentado em conferência que ocorre em Jackson Hole, Wyoming, organizada pelo Fed de Kansas City. Os dados estão na página eletrônica do banco central dos EUA e agências internacionais.

Fonte: UOL Economia

Bovespa segue otimismo externo e opera em forte alta

O cenário internacional positivo para os investidores em ações leva a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) a operar em forte alta nesta sexta-feira. O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, anunciou hoje uma série de medidas para ajudar os norte-americanos a pagarem suas dívidas imobiliárias.

O Ibovespa, principal índice de ações do país, registrava alta de 3,25% às 14h15, atingindo 54.574 pontos (veja gráfico com atualização constante). O dólar fazia o caminho inverso e recuava 0,35%, sendo vendido por R$ 1,968. A expectativa em relação às medidas de Bush contribuiu também para a alta dos mercados asiáticos, que atingiram nesta sexta o maior nível em três semanas, e europeus.

As Bolsas na Europa fecharam em alta nesta sexta-feira, depois que Bush anunciou medidas para enfrentar a crise no setor de hipotecas de alto risco.

A inadimplência no setor de financiamento imobiliário, particularmente envolvendo os empréstimos para consumidores sem bom histórico de pagamentos de dívidas (o chamado crédito "subprime", de segunda linha), desencadeou a atual onda de turbulências nas Bolsas do mundo.

Declarações de Bernanke
Em esperado discurso, o presidente do Fed (Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos), Ben Bernanke, disse nesta sexta-feira que a instituição está de olho na crise.

Se as condições atuais persistirem nos mercados de hipotecas, a demanda por casas nos Estados Unidos pode ficar ainda mais debilitada, com possíveis implicações para a economia como um todo, afirmou Bernanke.

Ele discursou numa conferência anual do banco e comentou que o desaquecimento no setor imobiliário americano, que começou em meados de 2005, é significativo. "As vendas de casas novas e antigas têm caído expressivamente desde os picos vistos na metade de 2005 e permanecem baixas nos meses recentes", declarou.

Uma pesquisa de inflação divulgada hoje ajuda a animar aqueles que apostam na queda do juro americano. O núcleo do índice de preços relacionados aos gastos do consumidor nos Estados Unidos (PCE, na sigla em inglês) subiu apenas 0,1% em julho. Analistas esperavam alta de 0,2%. Se viesse acima do esperado, seria um argumento a mais contra a queda do juro.

Fonte: UOL Economia

Animado, mercado espera Bush e Bernanke em dia cheio de indicadores de peso

Essa sexta-feira promete. E muito. A semana termina com nada menos do que um discurso de Bernanke, presidente do Federal Reserve, sobre o mercado imobiliário e a política monetária, dados do PCE, uma das medidas de inflação preferidas pelo Fed, e, para arredondar, George W. Bush.

Isso é, em meio à crise do subprime, ninguém menos do que o presidente dos EUA poderá entrar em cena para evitar que a inadimplência no segmento de hipotecas de segunda linha, literalmente, expulse os tomadores de suas casas. Segundo fortes rumores, Bush deve anunciar as medidas nesta sexta-feira.

A notícia inspira grande animação nesta manhã e os mercados futuros dos EUA indicam abertura em forte alta para Wall Street. Eufóricas, as bolsas européias operam no campo positivo em um movimento liderado por mineradoras e exportadoras.

No mesmo sentido, os preços do petróleo avançam tanto em Londres como em Nova York e, na Ásia, a notícia também trouxe bom humor e o índice Nikkei da Bolsa de Tóquio fechou em alta de 2,6%.

O que pode ser o plano
Segundo rumores, a medida se dará através do Federal Housing Administration, que garante empréstimos a tomadores de baixa e média renda. O órgão deverá garantir empréstimos aos inadimplentes, evitando, assim, que suas hipotecas sejam executadas, e permitindo refinanciamento a taxas mais favoráveis.

Os beneficiários da medida serão inadimplentes que estão há pelo menos 90 dias atrasados. Ademais, Bush ainda deverá propor uma redução dos impostos para donos de imóveis que realizarem refinanciamento.

Sem esquecer de Bernanke e agenda
As expectativas pelas palavras de Bush não são o único destaque do dia, já que às 11h00, horário de Brasília, Ben Bernanke vai falar sobre o assunto mais delicado dos últimos dias. O discurso do chairman é aguardado com ansiedade porque o clima mais ameno dos últimos pregões tem como base apostas de que a taxa básica de juro dos EUA será cortada em breve, mais especificamente, na reunião de 18 de setembro.

Sendo assim, também é preciso levar em conta a possibilidade de Bernanke decepcionar os investidores e, com isso, esfriar um pouco a animação recente dos mercados. Não bastasse a agenda de discursos, a de indicadores também não fica atrás. Confira os detalhes:

Indicadores internacionais Horário de Brasília Referência Anterior Expectativa
Renda Individual dos Cidadãos (EUA) 9h30 Julho 0,4% 0,3%
Gastos com Bens e Serviços (EUA) 9h30 Julho 0,1% 0,4%
Núcleo do PCE (EUA) 9h30 Julho 0,1% 0,2%
Nível de Atividade Industrial(EUA) 10h45 Agosto 53 pontos 53,4 pontos
Volume de Pedidos à Indústria(EUA) 11h00 Julho 0,6% 0,9%
Confiança do Consumidor (EUA) 11h00 Agosto 83,3 pontos 84 pontos
Discurso de Ben Bernanke - Fed(EUA) 11h00 - - -


Disputando atenção
Segundo analistas do UBS, o Michigan Sentiment ganhará importância adicional porque é o primeiro desde o aprofundamento da crise no mercado de crédito e pode sinalizar até que ponto o consumo das famílias pode ser penalizado pelo cenário turbulento.

Todavia, um PCE muito acima do esperado também pode mexer bastante com o humor dos mercados porque seria interpretado como um obstáculo a um corte na Fed Funds Rate. Aliado a um discurso mais conservador de Bernanke, o número pode impelir forte nervosismo aos mercados globais e, pelo menos, neutralizar parte do otimismo com o discurso (esperado) de Bush.

Internamente, a agenda econômica é fraca e, com um cenário externo tão rico em eventos e números de peso, os mercados de câmbio e juros futuros, assim como o Ibovespa, deverão acompanhar os desdobramentos internacionais.

Fonte: InfoMoney