18/02/2011

Rapidinhas: BMF&Bovespa, China, Salario Minimo.

A BM&F Bovespa lucrou R$ 261 milhões no quarto trimestre de 2010, alta de 19% em relação ao mesmo período do ano anterior. Impressionante foi o aumento de 30% nos lucros líquidos acumulados em 2010, gerando mais de R$ 1,1 bilhão aos acionistas.
Com recordes nas operações do segmento BM&F (Bolsa de Mercadorias e Futuros) e Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) a bolsa ainda pretende na próxima semana assinar um acordo para troca de informações e oportunidades de negócios com a Bolsa de Xangai, na China, uma das bolsas de valores com maior potencial de crescimento no mundo.

O Banco do Brasil apresentou os resultados trimestrais e anuais de 2010. No acumulado no ano o banco registrou lucros líquidos de R$ 11,7 bilhões, o maior valor já registrado por um banco no país.
Entretanto o Banco do Brasil afirmou que mesmo assim o resultado do segundo semestre do ano passado já refletiu sinais da desaceleração econômica brasileira.

Boa administração: o governo derrubou o imposto de importação para 417 itens do setor automotivo, petrolífero, indústria de máquinas e equipamentos, informática e telecomunicações. A intenção é tornar esses setores mais competitivos já que os produtos com alíquota reduzida não são fabricados no Brasil.

A autoridade monetária da China recomendou aos bancos do país a fazer negócios sem se importar com as notas de crédito impostas pelas agências de classificação de risco internacionais.
Para o governo da China as agências foram um dos principais coadjuvantes na crise que implodiu os mercados financeiros mundiais em 2008 por não avaliar adequadamente os riscos de instrumentos financeiros complexos, como os CDOs, derivativos dos mercados de renda fixa.

A aprovação do salário mínimo em RS$ 545,00 como era do interesse do governo federal talvez tenha ajudado os investidores da bolsa sem querer. Com esse valor a pressão inflacionária se arrefece e consequentemente o governo não precisaria aumentar ainda mais os juros. As empresas se beneficiam dos dois fatores: menores custos salariais e taxas de juros menores, que impulsionam a demanda.

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