De acordo com Kelly Trentin, analista da SLW Corretora, o desempenho dos últimos dias decorre da apresentação de dados sobre a economia norte-americana. Nos últimos três pregões o índice avançou cerca de 2.700 pontos, refletindo a inflação dentro do esperado nos Estados Unidos.
Ao final da semana passada o mercado passou por instabilidade com os investidores ajustando expectativas quanto aos juros nos Estados Unidos. Os dados apontaram que a inflação está convergindo para 2%, teto da chamada zona de conforto do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).
No entanto, Kelly indica que a história não mudou. O mercado seguirá acompanhando de perto os indicadores de inflação e atividade nos EUA até que seja firmado um consenso quanto à condução da política monetária. "O mercado só ficará mais tranqüilo quando tiver uma sinalização clara do Fed de que haverá uma queda nos juros". Para a especialista, a hipótese de manutenção segue oscilando ao sabor dos indicadores e uma previsão de alta resultaria em correção.
Destaque para as ações da Petrobras e da Vale que seguiram refletindo a alta nos preços do níquel e do petróleo no mercado internacional. O papel da estatal (PETR4) fechou com alta de 1,50%, a R$ 50,75. A mineradora (VALE5) também ganhou 15%, para 76,03.
Apenas seis dos 60 papéis que compõem o índice apresentaram queda. Destaque de alta para a Klabin (KLBN4), que ganhou 5,80%, para R$ 6,93. Alta de 4,89% para a Sabesp (SBSP3), que fechou a 43,50.
As ações da Telemar, Light, CESP, Cyrela, Copel, Submarino, América Latina Logística e Celesc subiram mais de 3% cada.
A estreante SLC Agrícola (SLCE3) subiu 1,42%, para R$ 14,20. A companhia, uma das maiores produtoras agrícolas do Brasil, entrou para o Novo Mercado com a emissão de 30.437.500 de ações a R$ 14 cada. (Eduardo Campos - InvestNews)
Fonte: Invest News
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