27/06/2007

Cenário externo continua contaminando os negócios

Os crescentes temores de que a crise no mercado de empréstimos imobiliários de risco dos Estados Unidos possa trazer prejuízos à economia como um todo continua contaminando o desempenho dos ativos ao redor do mundo.

Nesta manhã, o dólar chegou a subir 0,67% na máxima do dia, mas fechou o período vendido a R$ 1,922, com desvalorização de 0,10%. Os índices acionários americanos mostram fraqueza e caem e o rendimento dos treasuries sobem. Instantes atrás, os bônus de 10 anos recuava a 5,055% anuais. Já a taxa de risco-Brasil subia 2,64%, aos 160 pontos. "A questão do crédito hipotecário dos subprimes americanos segue em destaque", comentou um operador.

A forte queda nos pedidos por bens duráveis nos EUA reforçou a tensão entre os investidores, que aguardam para amanhã a decisão do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) sobre a taxa básica de juros. A expectativa consensual é de que a "Selic" americana será mantida em 5,25% ao ano. Por isso, o mercado espera com ansiedade o comunicado, para avaliar se existem, na avaliação do Fed, mudanças sobre a perspectiva de inflação e crescimento econômico.

Segundo o Departamento de Comércio, os encomendas por bens duráveis recuaram 2,8% em maio, após ter subido 1,1% em abril. A previsão era de uma taxa negativa em torno de 1%.

Fonte: JB Online

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