pregão desta quarta-feira (22), com os investidores na expectativa
pelo final da reunião sobre política monetária nos EUA e repercutindo
o voto de confiança dado pelo parlamento grego ao gabinete do
primeiro-ministro do país, George Papandreou.
Entre as ações, o setor de bancos novamente aparece entre os
principais destaques do dia, mas no campo negativo. Em Londres, as
ações do Barclays registram desvalorização de 2,53% e são acompanhadas
pelos papéis do Standard Chartered, com queda de 2,16%, do RBS, com
queda de 1,21%, e do HSBC, com queda de 1,05%.
Ao mesmo tempo, em Paris, as ações do Société Générale recuam 1,08%, e
as do Crédit Agricole registram baixa de 1,11%. No pregão de Milão, os
papéis do UniCredit cedem 0,79% e no pregão de Frankfurt, as ações do
Deutsche Bank caem 0,10% e as do Commerzbank, 0,13%.
Outros destaques
Entre outros destaques negativos nesta quarta-feira nas bolsas da
Europa, aparecem as ações da Philips, que registram forte queda de
12,79% em Amsterdã, após a empresa declarar que espera um fraco lucro
em algumas de suas principais divisões.
Já as ações da farmacêutica Merck registram queda de 2,40% em
Frankfurt, pressionadas por problemas com a aprovação de um novo
medicamento por parte das autoridades reguladoras norte-americanas.
Grécia e EUA no foco
Nesta quarta-feira, os investidores também repercutem o voto de
confiança do parlamento grego para o primeiro-ministro do país, George
Papandreou. A votação foi relativamente apertada e foi seguida por
protestos populares, mas o apoio político para a aprovação de novas
medidas de austeridade na Grécia é fundamental para que o auxílio
financeiro continue chegando. Há poucos instantes, o índice Athex
Composite registrava alta de 0,32%.
No outro lado do Atlântico, o mercado fica de olho no final da reunião
do Fomc (Federal Open Market Committee), comitê responsável pela
elaboração da política monetária norte-americana. Em meio ao contexto
de recuperação econômica, o juro básico dos EUA continua em patamares
mínimos, mas a inflação já preocupa e este mês de junho marca o final
do QE2, programa de estímulo quantitativo iniciado no final do ano
passado para estimular a economia.
Fonte: InfoMoney
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