30/06/2011

Tesouro Direto: São Paulo concentra mais de 40% dos investidores

SÃO PAULO – A maior concentração de investidores do Tesouro Direto
está no estado de São Paulo.

De acordo com um levantamento feito pelo Tesouro Nacional, que levou
em conta dados do mês de maio, 42,12% dos investidores do Tesouro
Direto (equivalente a 103.623 investidores) residem em São Paulo. O
Rio de Janeiro aparece em segundo lugar, com menos do que a metade de
investidores paulistas: 44.683 mil, ou 18,16% do total.

Minas Gerais, com 8,17% dos investidores; Paraná, com 6,71%; e
Distrito Federal, com 5,79%, completam a lista dos cinco estados que
mais possuem investidores desta modalidade.

Idade e sexo
Segundo o levantamento, os investidores com idades entre 26 e 35 anos
são os que mais compram os títulos do Tesouro Direto. Em maio, 36,6%
tinham esta faixa etária.

Em segundo lugar, aparecem os investidores com idades entre 36 e 45
anos (25,71% do total), seguido pelos de 46 a 55 anos, que são
responsáveis por 16,41% dos investimentos nestes títulos. Já os
investidores de 56 a 65 anos representam 9,66% do total e aqueles com
mais de 66 anos, 4,48%.

Por fim, os investidores de até 15 anos representam 0,3% do total de
aplicadores nestes títulos.

Ainda segundo o Tesouro Nacional, os homens representam 79,74% do
total de investidores (196.154 pessoas), enquanto as mulheres são
20,26% do total (49.840 investidoras).

O que é
O Tesouro Direto é um programa que possibilita a aquisição de títulos
públicos por pessoas físicas pela internet. Foi lançado para
democratizar o acesso aos investimentos em títulos federais,
incentivar a formação de poupança de longo prazo e facilitar o acesso
às informações sobre a administração e a estrutura da dívida pública
federal brasileira.

A compra de títulos do Tesouro Direto pode representar uma alternativa
atraente para quem investe em fundos de renda fixa, pois o perfil de
risco é muito similar e, em muitos casos, os custos envolvidos podem
ser bem menores - o que pode significar retorno melhor para o
investidor.

Fonte: Uol

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