consumidor de artigos de luxo do mundo em 2012, de acordo com um
relatório da Associação Mundial do Luxo (WLA) citado nesta
segunda-feira pela agência oficial de notícias chinesa "Xinhua".
Segundo a WLA, a expectativa de vendas na China para o próximo ano é
de US$ 14,6 bilhões. A empresa de consultoria internacional McKinsey
já tinha previsto em março que isso deveria ocorrer antes de 2015.
O Boston Consulting Group, indicou a "Xinhua", também estima que a
China se transforme no maior mercado de luxo do mundo e que o nível de
vida em mais de 330 cidades supere o atual de Xangai, capital
financeira e econômica do país, nos próximos dez anos.
O ranking da WTA classifica a China em segundo lugar, com uma
participação de 27% no mercado global ao fim de maio, pouco menor que
o Japão (29%), e superior aos Estados Unidos (14%) e à Europa (18%).
Atualmente, quase dois terços das marcas mais luxuosas do mundo
abriram franquias na China, inclusive durante a recessão econômica
global, segundo a agência de notícias.
O interesse dessas empresas no mercado chinês se refletiu na Exibição
Internacional de Luxo de Tianjin, porto de crescente importância
próximo a Pequim, realizada neste fim de semana. O evento contou com a
presença de marcas como Louis Vuitton, Versace, Gucci, Cartier, Arman,
Hermes, Ralph Lauren e Dior.
"Por enquanto, os consumidores chineses se fixam mais na marca do que
na cultura que está por trás dela", declarou à "Xinhua" o presidente
de honra da exibição, Wang Weiguo. Ele destacou, no entanto, que "o
mercado tem um potencial gigante" na China.
Fonte: Uol
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