novo adiamento na aprovação do plano de investimentos 2011-15 da
Petrobras (PETR4), dizendo que o governo busca reduzir gastos com
ajustes no cronograma dos projetos.
Segundo ele, o tempo de análise do plano é normal, devido à sua complexidade.
"Não há pontos de divergência", disse a jornalistas. "É preciso
amadurecer certos pontos, ajustar cronograma e procurar reduzir
custos."
O conselho de administração da Petrobras, presidido por Mantega,
rejeitou na sexta-feira pela segunda vez o plano de negócios da
Petrobras para o período 2011-2015, alegando necessitar de mais
estudos.
A primeira negativa, em 13 de maio, foi motivada, segundo fontes, pelo
valor total superior ao do plano anterior, de US$ 224 bilhões, já
considerado robusto o suficiente pelos investidores.
A principal preocupação dos acionistas da empresa, governo incluído, é
de que não haja necessidade de uma nova emissão de ações depois da
mega capitalização em setembro de 2010.
Segundo Mantega, ainda não há um valor final para o Plano --na
primeira versão era de cerca de US$ 250 bilhões-- e a Petrobras
anunciará o resultado assim que for aprovado pelo conselho.
"O plano de investimentos quinquenal é discutido exaustivamente até
que fique satisfatório. Isso não é a primeira vez, todos os anos,
quando a gente discute --não é o plano anual, é o plano quinquenal--
você tem que discutir todos os projetos, o cronograma de todos os
projetos, etc", disse o ministro.
"É normal que o conselho de administração busque detalhamentos,
aperfeiçoar os cronogramas e desempenho", explicou Mantega sem dar
detalhes sobre os pedidos do conselho.
(Reportagem de Hugo Bachega)
Fonte: Uol
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