quinta-feira (2). O Ibovespa (principal índice da Bolsa paulista)
subiu 1,27%, aos 64.218,08 pontos.
O giro financeiro do pregão foi de R$ 5,5 bilhões, abaixo da média
diária de cerca de R$ 6,7 bilhões em 2011.
O dólar comercial fechou em baixa de 1,13%, cotado a R$ 1,578 na
venda. Com isso, a moeda norte-americana tem a maior baixa percentual
diária desde o dia 7 de abril (quando caiu 1,86%).
A alta do Ibovespa ganhou fôlego no final do pregão, descolando o
índice da Bolsa norte-americana. Em Wall Street, o índice Dow Jones, o
principal dos Estados Unidos, caiu 0,34%.
A alta desta quinta-feira na Bolsa brasileira foi generalizada, mas
favoreceu especialmente papéis ligados à atividade doméstica, como
Hypermarcas (HYPE3), com ganho de 5,03%, a R$ 15,65, e Brookfield
(BISA3), com valorização de 4,91%, a R$ 8,55.
Pão de Açúcar (PCAR4), que sofreu nos últimos dois dias com as
divergências entre os principais acionistas, encontrou mais espaço
para subir e disparou 6,4%, a R$ 66,29.
Entre os papéis mais líquidos, Vale PN (VALE5) --ação preferencial,
sem direito a voto-- subiu 0,52%, a R$ 44,71, e Itaú Unibanco (ITUB4)
ganhou 0,96%, a R$ 35,76. Petrobras PN (PETR4) destoou, em queda de
0,21%, a R$ 23,95.
Bolsas internacionais
O novo rebaixamento do rating da Grécia pela Moody's e indicadores
fracos da economia americana voltaram a afetar as Bolsas europeias
nesta quinta-feira.
A Moody's rebaixou ontem as notas de risco de crédito soberano da
Grécia - em moeda local e estrangeira -de B1 para Caa1, o que reforça
receios de agentes financeiros sobre a insolvência do país europeu. A
perspectiva dos ratings segue negativa.
A agência citou o maior risco de que a Grécia não conseguirá
estabilizar sua posição fiscal. A dúvida se deve a incertezas sobre o
crescimento do país, o histórico de não cumprimento de metas
orçamentárias e os maiores desafios na implementação de programas
enfrentados pelo governo.
Investidores também ficaram decepcionados com novos indicadores fracos
da economia americana. Os novos pedidos de bens manufaturados
diminuíram 1,2% em abril, invertendo a direção tomada um mês antes, de
avanço de 3,8%. Excluindo transportes, as encomendas tiveram queda de
0,2%. Ontem, a ADP já havia mostrado uma geração de empregos muito
menor que o esperado, sinalizando uma desaceleração da economia.
Indicadores recentes da economia americana alimentaram os temores dos
investidores quanto à recuperação econômica mundial, levando as Bolsas
da Ásia de volta ao vermelho. Receosos de que as empresas na região
sofram forte perda de demanda, os investidores reforçaram suas vendas,
provocando quedas acima de 1% nos principais índices da região.
(Com informações de Reuters e Valor)
Fonte: Uol
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