até cerca de R$ 520 milhões com uma oferta pública inicial de ações,
cuja reserva começa na próxima terça-feira.
A companhia, formada por 663 pontos de venda após a compra da rede
Farmais pelo BTG Pactual em 2009, vai fazer uma oferta primária de 20
milhões de ações ordinárias ao preço estimado na faixa entre R$ 16,25
e R$ 19,25 por papel.
Com isso, considerando o valor máximo da estimativa dos coordenadores,
a venda poderá movimentar R$ 385 milhões. Lotes suplementar e
adicional de papéis, de 3 milhões e 4 milhões de ações,
respectivamente, poderão ser exercidos elevando o IPO para R$ 519,75
milhões.
No prospecto da oferta enviado à Comissão de Valores Mobiliários, a
companhia informa que pretende destinar cerca de 70% dos recursos
obtidos a aquisições de novas redes de drogarias e farmácias, capital
de giro e abertura de lojas.
Outros 10% vão para o pagamento da aquisição da participação dos
sócios, 10% para implementação de sistemas de integração e central de
serviços compartilhados, e mais 10% para o desenvolvimento de novos
produtos e produtos de marca própria.
A companhia se apresenta como a maior rede de varejo farmacêutico no
Brasil em número de lojas, com uma receita bruta no primeiro trimestre
deste ano de R$ 173 milhões, pouco abaixo dos R$ 175 milhões em igual
etapa de 2010.
A oferta pública inicial da Brazil Pharma é coordenada pelo BTG
Pactual, em parceria com o Bradesco BBI, Morgan Stanley, XP
Investimentos e Banco Votorantim.
O período de reserva para investidores interessados no IPO começa em
14 de junho e vai até o dia 21 deste mês. A fixação do preço das ações
ocorre em 22 de junho e o início das negociações na BM&FBovespa será
no próximo dia 27.
(Por Alberto Alerigi Jr.)
Fonte: Uol
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