quinta-feira (2), o Ibovespa intensificou os ganhos perto do
fechamento e terminou o dia em alta de 1,27%, chegando aos 64.218
pontos. O benchmark desconsiderou a pressão internacional, que
derrubou os principais índices acionários europeus e também afetou as
bolsas de Wall Street.
A última sessão foi importante ao apontar que o mercado brasileiro foi
capaz de absorver as notícias negativas dos últimos dias acerca da
crise de dívida soberana europeia e sobre a ainda lenta recuperação da
economia norte-americana. "Parece que o mercado tenta gerar uma nova
tendência, que pode ser de alta", diz o estrategista-sênior da
Cruzeiro do Sul Corretora, Jason Vieira.
Estados Unidos balizam o dia
Enquanto a crise na Grécia ganha um pouco mais de clareza após Atenas
ter sinalizado um corte de € 6,4 bilhões para o déficit orçamentário,
a fraqueza do mercado de trabalho norte-americano em maio já foi em
parte precificada, "principalmente por conta dos dados do ADP, que
indicam que a atividade de manufaturas deve puxar negativamento o
indicador", afirma Vieira.
Ainda assim, o relatório de emprego nos Estados Unidos segue como
principal tema da sessão desta sexta-feira (3). "Ainda dependemos dos
desígnios da economia norte-americana, que tem sido o sustentáculo da
nossa recuperação", declara o estrategista.
Fonte: InfoMoney
Nenhum comentário:
Postar um comentário