desta quinta-feira (23) em queda, registrando uma nova mínima em três
meses, depois que os pedidos de auxílio-desemprego mais altos que o
esperado nos Estados Unidos intensificaram temores sobre a força da
recuperação da maior economia global.
A crise da dívida na Grécia também aumentou o mau humor no mercado,
embora estrategistas tenham afirmado que a maior clareza sobre a
possibilidade de um pacote de financiamento ser aprovado pode ajudar a
motivar uma recuperação no mercado acionário.
O índice FTSEurofirst 300 encerrou a sessão com desvalorização de
1,49% a 1.075 pontos, menor nível de fechamento desde a metade de
março.
O setor financeiro, exposto à dívida da Grécia, foi o maior causador
de perdas, com o índice de bancos STOXX Europe 600 registrando queda
de 2,63%.
"Há muito nervosismo e fragilidade quanto à redução do ritmo de
crescimento e sobre a possibilidade de isso afetar a previsão de
lucros corporativos", disse Bill Dinning, diretor de estratégia de
investimento na Aegon Asset Management, em Edimburgo.
Mas ele disse que o mercado de ações pode se recuperar com o suporte
de "medidas de precificação particularmente significantes" e "se
houver alguma clareza sobre a aprovação de medidas de austeridade na
Grécia".
Em Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 1,71%, a 5.674 pontos.
Em Frankfurt, o índice DAX recuou 1,77%, para 7.149 pontos.
Em Paris, o índice CAC-40 caiu 2,16%, para 3.857 pontos.
Em Milão, o índice Ftse/Mib encerrou em queda de 2,73%, a 19.468 pontos.
Em Madri, o índice Ibex-35 registrou perda de 2,77%, para 10,171 pontos.
Em Lisboa, o índice PSI20 teve desvalorização de 1,63%, para 7.116 pontos.
(Reportagem de Brian Gorman)
Fonte: Uol
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