quinta-feira (2) após o corte do rating da Grécia e a queda nos
principais índices norte-americanos na véspera, a qual levou o índice
S&P 500 à maior retração desde agosto de 2010.
Após o encerramento das negociações europeias de quarta-feira, a
Moody's revelou o corte do rating da dívida da Grécia de B1 para Caa1,
com a manutenção da perspectiva negativa para a nota. Ademais, a
agência de classificação de risco indicou 50% de chance de um default
grego. A Grécia não deve retornar ao mercado de crédito em 2012 para
financiamento, e deve precisar de assistência adicional da Troika para
evitar um default", escreve a agência de classificação de risco.
O fato adiciona mais pessimismo sobre a economia global, a qual já
sofria com alguns dados decepcionantes na economia norte-americana
durante a manhã de quarta-feira, quando a atividade industrial e a
criação de vagas de trabalho no setor privado frustraram as projeções.
Nos EUA ainda será divulgada, nesta quinta-feira, a quantidade de
pedidos de auxílio desemprego na última semana, bem como um estudo
sobre a produtividade da mão-de-obra no país e o volume de pedidos
feito à indústria.
Commodities e bancos recuam
Desta forma, com sinais de desaceleração da atividade industrial na
China, Zona do Euro e EUA, conforme dados divulgados na quarta-feira,
as ações do setor de commodities também se desvalorizam, como as da
BHP Billiton (-2,13%), Rio Tinto (-2,35%) e Xstrata (-2,15%).
Enquanto isso, as ações do setor bancário também são pressionadas pelo
corte do rating da Grécia e ocupam a ponta negativa do pregão. Os
papéis do BPN Paribas caem 0,82% em Paris, enquanto os do Credit
Agricole recuam 0,47% e os do Lloyds Banking Group, 1,04% em Londres.
Fonte: InfoMoney
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