07/06/2011

IPCA - COMENTARIOS

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo apresentou em maio a menor alta desde setembro.
A apreciação cambial reduziu o custo de produtos importados ao mesmo tempo em que o preço dos combustíveis caiu.

O IPCA subiu 0,47 por cento no mês passado, depois da alta de 0,77 por cento de abril, disse hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em comunicado distribuído no Rio de Janeiro. O número veio dentro da estimativa mediana de 39 economistas pesquisados pela Bloomberg. A inflação acumulada em 12 meses ficou em 6,55 por cento, o maior nível desde julho de 2005, e ainda acima do teto da meta do governo.

“Não estamos tão otimistas”, disse Flávio Serrano, economista sênior do Espírito Santo Investment Bank, em São Paulo. “A abertura dos componentes não foi tão boa quanto o número final. Acreditamos em forte desaceleração em junho, mas não prevemos grandes mudanças em termos do núcleo da inflação”.

O governo está tentando prevenir um superaquecimento da maior economia da América Latina com o aumento da taxa de juros, corte de gastos e limitando a expansão do crédito. Ao mesmo tempo, o desemprego em nível recorde de baixa está alimentando a demanda interna, enquanto os preços de alimentos e do etanol tiveram alta no início do ano, acompanhando a elevação das commodities e porque as chuvas afetaram a colheita.


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