A incorporação da Vivo pela Telefônica teve o seu capítulo final nesta quarta-feira, quando as ações da holding de telefonia passaram a "embutir" os papéis da operadora de telefonia móvel.
Essa incorporação foi aprovada pelos acionistas das duas empresas no final de abril. O processo começou no final de julho de 2010, quando a operadora espanhola comprou os 30% da Vivo que pertenciam à PT (Portugal Telecom) por cerca de R$ 17,2 bilhões.
Telefônica e PT dividiam o controle da Vivo com 30% de participação cada uma. Após passar a deter 60%, a Telefônica anunciou sua intenção de incorporar a companhia à Telesp e passou comprar no mercado (por meio de Ofertas Públicas Para Aquisição de Ações) as ações remanescentes.
No pregão desta quarta-feira da Bovespa, a ação preferencial da Telesp valorizou 1,11%, sendo negociada por R$ 46,97. O volume financeiro com esse papel totalizou R$ 32,89 milhões. Já a ação ordinária teve baixa de 2,07%, sendo cotada por R$ 42,99, com um movimento de R$ 1,77 milhão.
Juntas, as duas empresas têm uma receita líquida combinada de R$ 7,95 bilhões, com uma base de clientes de 77 milhões neste primeiro trimestre, considerando os usuários de telefonia fixa e móvel, banda larga (fixa) e TV por assinatura.
A ação da Telefônica, pós-incorporação da Vivo, não sofreu alterações no código de negociação -- TLPP3 para as ações ordinárias e TLPP4 para as ações preferenciais. O papel somente mudou de nome na praça de Nova York, onde será negociado como pelo código VIV.
O mesmo caminho deve ser seguido pela rival Oi. No final de maio, a Oi anunciou a intenção de simplificar a estrutura societária da empresa, hoje repartida entre quatro divisões (Tele Norte Leste, Telemar Norte Leste, Coari e Brasil Telecom) para concentrar sob o 'guarda-chuva' da Oi, mantendo a holding Telemar Participações. A proposta precisa passar pelo crivo dos demais acionistas, em Assembleia Geral.
Pela proposta da diretoria, as ações do grupo devem ser concentradas nos papéis da Brasil Telecom.
Fonte: Facebook
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