recuando 0,28%, aos 63.032 pontos. O índice acompanhou o movimento do
mercado externo. Na Europa, a situação do Reino Unido, que pode ter
sua nota de crédito rebaixada pela Moody's caso não reduza sua dívida
pública, preocupou, enquanto nos Estados Unidos o Livro Bege confirmou
a fraqueza do setor imobiliário, da indústria e do consumo no país.
Os números norte-americanos têm acentuado a percepção de que ocorre
uma mudança em relação às expectativas de recuperação econômica dos
Estados Unidos, ainda que o Federal Reserve não admita, diz o
economista da NGO Corretora de Câmbio, Sidnei Nehme. "A única certeza
presente em relação ao cenário macro da economia global é que o risco
de melhora é baixíssimo", afirma.
Trichet deve sinalizar aumento de taxa de juros
As atenções da agenda, entretanto, tendem a migrar dos Estados Unidos
para a Europa nesta quinta-feira (9). O Banco Central Europeu se reúne
às 8h45 da manhã para anunciar a taxa de juros da Zona do Euro. A
divulgação será acompanhada de um discurso do presidente da
instituição, Jean-Claude Trichet.
A região que teme pelo risco de contágio da crise de dívida soberana à
outros países periféricos tende a sinalizar, pelos sinais emitidos por
Trichet, uma elevação da taxa de juros na próxima reunião de política
monetária, diz Nehme. O principal motivo seriam os temores
inflacionários, explica.
Nos Estados Unidos, a sessão traz os pedidos de auxílio-desemprego e a
balança comercial de abril. Por aqui, mais índices inflacionários: IPC
(Índice de Preços ao Consumidor) e IGP-M (Índice Geral de
Preços-Mercados).
Volatilidade e vendas
Em um cenário que sugere a perda da atividade econômica local e novas
saídas de estrangeiros, surgem poucos motivos para sustentar altas,
segundo o economista. Desta forma, o cenário fica mais suscetível a
movimentos de vendas e volatilidade.
Fonte: InfoMoney
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