terça-feira que o Congresso americano conseguiu evitar o pior, mas
novos ajustes terão que ser feitos.
Ele destacou que o projeto aprovado vai permitir uma redução do
deficit público do país de US$ 3 trilhões. Ele acrescentou que os
cortes não serão abruptos, de forma a prejudicar mais a economia.
O Congresso americano aprovou o aumento do teto da dívida americana de
US$ 14,3 trilhões para US$ 15,2 trilhões. O projeto prevê cortes de
gastos de US$ 917 bilhões.
Até novembro, o Congresso deverá criar um comitê bipartidário para
cortar mais US$ 1,2 trilhão a US$ 1,5 trilhão.
O pacote aprovado na noite de segunda-feira na Câmara dos Deputados e
nesta terça-feira no Senado evitou um calote da dívida do governo
americano. O Tesouro americano avisou que só teria caixa para pagar os
juros da dívida e os gastos correntes até 2 de agosto.
RECUPERAÇÃO
Obama ressaltou, porém, que a redução do deficit não irá, sozinho,
puxar a recuperação econômica. Por isso, ele disse que irá cobrar do
Congresso a aprovação de novas medidas que poderão gerar empregos,
como obras de infraestrutura e novos acordos comerciais.
"Para a economia crescer não é só cortar despesas, não é assim que
vamos passar dessa recessão. Quando o Congresso voltar do recesso, vou
cobrar deles novos passos, com foco no aumento de emprego", disse
Obama, citando ainda a redução de impostos para a classe média e para
empresas.
O presidente destacou, ainda, que ambos os partidos têm poderes no Congresso.
Obama é considerado um dos principais perdedores do embate no
Congresso pelo aumento do teto da dívida e ajustes fiscais.
Fonte: Folha.com
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