Tóquio com baixa de 0,66%, em linha com o desempenho negativo dos
mercados de ações ocidentais na véspera, frente ao desânimo com os
dados recentes e as perspectivas para o mercado de trabalho nos
Estados Unidos.
Completando uma sequência decepcionante de indicadores econômicos, os
422 mil pedidos semanais de seguro desemprego nos Estados Unidos
voltaram a ser foco de pressão para os ativos de risco, uma vez que o
mercado esperava apenas 413 mil. Junto aos dados sobre as vagas no
setor privado, os números reforçam a perspectiva negativa para o
relatório de emprego.
Neste cenário, as ações de companhias cujas receitas são geradas em
grande parte no exterior voltaram a ser pressionadas. Destaque para o
desempenho negativo da montadora Nissan e da produtora de máquinas
digitais Nikon, em queda de respectivamente 1,0% e 2,2%.
Suporte
Ao fechar em 9.492 pontos, o benchmark japonês também perdeu a
barreira dos 9.500 pontos pela primeira vez desde 25 de maio,
acumulando no ano uma forte baixa de 7,20%. O cenário político incerto
voltou a pesar sobre o índice, com a disputa pela sucessão do primeiro
ministro Naoto Kan.
Já na China, o mercado de ações foi beneficiado pela perspectiva de um
cenário inflacionário mais favorável, o que restringiria a necessidade
de novas medidas de aperto monetário por parte do PBoC (Banco Popular
da China).
Por serem um dos principais focos das medidas da autoridade monetária,
as ações de companhias do setor imobiliário registraram desempenho
positivo, a exemplo dos papéis da Poly Real Estate, que subiram 1,5%.
Fonte: InfoMoney
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