números referentes ao primeiro trimestre deste ano, período no qual
registrou forte evolução nos valores nas principais linhas do balanço
e surpreendeu as projeções dos analistas, após adiar o anúncio
anteriormente para se adequar às novas normas contábeis.
Com um lucro líquido de R$ 1,3 bilhão, o salto foi de 672,3%. Segundo
a empresa, o fato se explica por conta da melhora no desempenho das
empresas controladas do grupo Eletrobras, bem como pelas operações de
repasse de Itaipu, uma vez que estes estão indexados à inflação
norte-americana e, assim, passaram de um valor negativo de R$ 602
milhões em 2010 para um positivo de R$ 634 milhões neste ano.
Controladas em alta
Quanto às controladas, a maior variação percentual no Ebitda (geração
operacional de caixa) fica por conta da CGTEE, cujo resultado passou
de perdas de R$ 21 milhões no ano anterior para ganhos de R$ 63
milhões neste. Além disso, o Ebitda da Eletronuclear e da Eletronorte
saltou 90,8% e 48,3%, respectivamente, ao passo que o de Furnas e
Eletrosul recuou 18,9% e 11,5%. Somando-se também os números da Chesf
e das distribuidoras, o Ebitda total das controladas cresceu 1,7%, a
R$ 1,6 bilhão.
Já com relação à receita líquida, o segmento de geração de energia foi
responsável por 64% dos R$ 7,9 bilhões, enquanto o de transmissão
representou 25% do montante. Quanto ao primeiro item, a
comercialização de energia saltou 213% no período, devido,
principalmente, ao aumento das vendas da CGTEE e da Eletronorte.
Câmbio impacta negativamente
Por outro lado, a variação cambial pesou pelo lado negativo, uma vez
que tal item gerou R$ 228 milhões à empresa no primeiro trimestre de
2010 e, no mesmo período deste ano, foi responsável pela perda de R$
223 milhões.
Em comunicado sobre o resultado, a Eletrobras explica que a variação
do câmbio impacta significativamente os resultados da companhia por
ela possuir direito a recebíveis de Itaipu no valor de US$ 6,7
bilhões.
Fonte: InfoMoney
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