majoritariamente negativa nesta sexta-feira (10), com o mercado ainda
pressionado pelos temores com a crise fiscal no país e também
repercutindo a balança comercial chinesa, divulgada na última noite.
Entre as ações, companhias do setor financeiro figuram como destaque
positivo deste pregão. Em Londres, os papéis do Barclays avançam
0,58%, e as do RBS, 0,80%. Ao mesmo tempo, em Frankfurt, as ações do
Deutsche Bank têm expressiva alta de 1,90%, e são acompanhadas pelos
papéis do Commerzbank, que sobem 1,54%.
Em Paris, mais ações de bancos em alta, com os papéis do BNP Paribas
avançando 0,44% e os do Société Générale avançando 0,33%.
Montadoras recuam
Já o destaque de queda fica por conta do setor automotivo. Novamente
em Paris, as ações da Peugeot recuam 1,16% após autoridades do governo
francês terem dito que é inaceitável a montadora considerar o
fechamento de algumas fábricas suas na França, medida que estaria
sendo estudada por conta de fatores como competitividade.
Ainda no pregão de Paris, os papéis da Renault recuam 0,70%, e em
Frankfurt, as ações da Daimler caem 0,35%, e as da Porsche, 0,55%. As
ações da Fiat, negociadas na bolsa de Milão, marcam desvalorização de
0,62%.
Economia
No âmbito econômico, os investidores seguem preocupados. No contexto
da crise fiscal europeia, o presidente do BCE (Banco Central Europeu),
Jean-Claude Trichet, rejeitou uma participação da autoridade monetária
da Zona do Euro num novo pacote de auxílio econômico para a Grécia.
Ao mesmo tempo, autoridades da Alemanha seguem defendendo a ideia de
que os credores privados da dívida grega aceitem prazos de vencimento
mais dilatados, e o diretor da agência de classificação de risco
Moody's, Bart Oosterveld, declarou que acha difiícil imaginar um
envolvimento voluntário dos investidores privados numa reestruturação
da dívida da Grécia, segundo informações da Bloomberg.
Outro ponto que chama a atenção dos investidores nesta sexta-feira são
os dados da balança comercial chinesa, divulgados na última noite. O
saldo positivo de US$ 13,1 bilhões em maio ficou abaixo das
expectativas dos analistas, que temem novas medidas de aperto
monetário na China por conta do aumento das importações e,
consequentemente, aumento da inflação.
Fonte: InfoMoney
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