agência de classificação de risco Standard & Poors elevou o rating da
Ambev de BBB+ para A-. O motivo para a elevação, segundo instituição,
foi o perfil financeiro, forte liquidez e fluxo de caixa da companhia
o que diminui sua exposição à volatilidade econômica e ao risco dos
países em que atua. Além disso, para a agência o rating também reflete
o forte perfil de negócio, que é sustentado por marcas fortes e por
expectativa de crescimento favorável. Essa informação é marginalmente
positiva já que a Fitch Rating já havia elevado o rating da Ambev de
BBB para A-, o que apenas confirma as expectativas quanto a
performance da empresa.
Petrobrás – Segundo uma notícia publicada pelo "Valor Econômico", a
Petrobrás pretende produzir até 8 mil barris de petróleo por dia até
novembro nos EUA a partir de três poços no país, localizados em
Cascade e Chinook. De acordo com a estatal, o atraso de um ano após a
data programada, foi ocasionado pela necessidade de cuidados rigorosos
na extração de petróleo nos EUA após o vazamento do poço Macondo, da
BP, e pela complexidade da rede logística utilizada para o transporte
do petróleo extraído dessas áreas. A notícia é marginalmente positiva
para os papéis da companhia uma vez em que apontou início da produção
em uma área considerada estratégica.
Setor Elétrico – Segundo o jornal "O Estado de São Paulo", a
construção da megahidrelétrica de Belo Monte está sendo altamente
criticado devido à utilização exclusiva da vazão natural do rio, sem o
desenvolvimento de um reservatório. A ausência de um reservatório de
água implica em uma produção menor em períodos de seca, diminuindo a
capacidade média para apenas 4.571 MW, bem aquém de sua capacidade
total de 11.233 MW. De acordo com a notícia, na seca, a produção
poderá cair para meros 690 MW, exigindo a economia da água dos
reservatórios de outras usinas para atender a futura expansão da
demanda, prevista pelo Plano Decenal de Energia 2011/2020. A notícia é
marginalmente negativa para as empresas envolvidas no consórcio de
construção da usina, porém acreditamos que este efeito já foi
precificado sobre os ativos.
Setor de Saúde – De acordo com o jornal "O Estado de São Paulo", entra
em vigor hoje (20/6) uma nova norma da ANS (Agência Nacional de Saúde
Suplementar) determinando prazos máximos para o agendamento de
consultas e dos exames em laboratório de análises clínicas. A notícia
comprova a tendência do governo em aumentar a sua intervenção no setor
de planos de saúde, através de medidas regulatórias e é de cunho
informativo, não devendo impactar sobre os ativos do setor.
TIM – De acordo com matéria divulgada no jornal "O Estado de São
Paulo", a TIM decidiu investir R$ 1 bilhão em sua rede de acesso, com
contratos de três anos com a Ericson, a Huawei e a Nokia Siemens. De
acordo com o diretor de rede da TIM Brasil, Marco Di Costanzo, "a
ampliação da rede é preventiva". Porém, os recursos já eram previstos
no plano de investimentos anunciado pela operadora, que devem somar R$
8,5 bilhões de 2011 a 2013. De acordo com Di Costanzo, cerca de 75% da
rede atual de segunda geração (2G) será substituída e serão instaladas
1,8 mil novas estações. A notícia é apenas informativa, uma vez em que
os investimentos já eram previstos em seu plano de investimentos.
Vale– O governo Argentino decretou nesta sexta-feira (17) que a Vale
possui 5 dias úteis para apresentar, ao governo da província de
Mendoza, um novo plano de investimentos para seu projeto de potássio
no Rio Colorado que atenda as reivindicações governamentais, caso
contrário a concessão da mina pode ser cassada. De acordo com o
governo argentino, que suspendeu as obras civis que estavam sendo
realizadas na região, a empresa desrespeitou a especificação dos
prazos de cada investimento em curso e não atendeu ao acordo chamado
de "Compre Mendocino", que prevê a contratação local de 75% da mão de
obra do projeto e preferência aos fornecedores da região. O governo
argentino também pressiona a companhia para construir uma estrada que
ligue a jazida aos municípios de Malargüe e General Alvear. A
companhia ainda é acusada de se apoderar de ossos de dinossauros
encontrados no local da mina. O subsecretário de Hidrocarbonetos de
Mendoza, Walter Vasques, afirmou que "se a empresa não entende esse
conceito (Compre Mendocino), não nos interessa que desenvolva suas
operações aqui". Em nota oficial a Vale afirmou que apresentará "toda
a informação requerida necessária para assegurar o cumprimento do
compromisso" estabelecido com a província. A notícia é marginalmente
negativa para as ações da companhia.
Fonte: Um Investimentos
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