(Conselho Administrativo de Defesa Econômica) proposta final para
manter a fusão entre a Sadia e a Perdigão.
Ontem, como antecipou a Folha, o conselheiro Ricardo Ruiz adiou o
julgamento atendendo um pedido da empresa, para dar mais tempo para
encontrarem uma solução negociada e evitar a dissolução do negócio.
O novo julgamento, porém, deverá ocorrer só no início de julho. Na
próxima sessão do conselho, no dia 29, não haverá quorum para analisar
o processo, já que o conselheiro Olavo Chinaglia estará representando
o Cade em reunião da OCDE (Organização para Cooperação e
Desenvolvimento Econômico) na França.
O julgamento da fusão no Cade é feito com o quorum mínimo de cinco
conselheiros porque o presidente Fernando Furlan --primo do presidente
da Sadia, Luiz Fernando Furlan-- e o conselheiro Elvino Mendonça --um
dos responsáveis pelo parecer da Seae (Secretaria de Acompanhamento
Econômico) sobre o caso-- se declararam impedidos.
Para convencer Ruiz a adiar o julgamento, a Brasil Foods sinalizou que
poderá abrir mão de ativos importantes, o que deverá ser detalhado na
proposta a ser apresentada.
Ruiz pediu vista do processo na semana passada, após o relator do
caso, Carlos Ragazzo, apresentar um duro voto contra a operação.
ABRINQ
Na sessão de ontem, o conselheiro Alessandro Octaviani pediu vista do
processo em que a Abrinq (Associação Brasileira dos Fabricantes de
Brinquedos) e seu presidente, Synésio Batista da Costa, são
investigados por suposta formação de cartel, o que adiou o julgamento.
Antes, o relator do caso, Olavo Chinaglia, votou pelo arquivamento do
processo, aberto após denúncia da americana Mattel, que gravou reunião
na qual Synésio tentava induzir fabricantes a estabelecer cotas e
fixar preços para limitar a importação de brinquedos da China.
Fonte: Folha.com
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