As principais bolsas europeias tiveram mais uma sessão tensa, com o
agravamento da crise na Grécia preocupando os investidores. Com isso,
os principais mercados acionários da região fecharam o dia em baixa,
com destaque para a queda de 2,81% da Bolsa de Atenas. No meio do dia,
declarações do FMI e do comissário da União Europeia, Olli Rehn,
afirmando que uma parcela da ajuda para a Grécia deverá ser aprovada,
não foi suficiente para acalmar os mercados.
Apesar das preocupações em relação à capacidade da Grécia honrar seus
compromissos, as principais bolsas norte-americanas tiveram uma sessão
de leve recuperação, na esteira de indicadores econômicos mais
positivos divulgados no país. No começo da manhã, dados sobre pedidos
de novos pedidos de auxílio-desemprego e construção de residências,
ambos levemente melhores do que as estimativas, animaram os
investidores, levando as bolsas do país a um dia positivo.
Fechamento no Brasil
Após uma abertura positiva, a Bovespa se descolou dos mercados em Wall
Street e teve mais uma sessão de perdas. Preocupações em relação aos
mercados internacionais e a fuga de investidores de ativos mais
arriscados levaram o Ibovespa a perder os 61 pontos e encerrar a
sessão em queda de 1,17%, aos 60.880,62 pontos. O giro financeiro
totalizou R$ 5,642 bilhões.
Na ponta positiva, as ações de empresas do setor de energia se
destacaram, papéis estes vistos como mais defensivos em períodos de
instabilidade nos mercados.
Após um início de sessão bem positivo, as ações da Petrobras
encerraram o dia perto da estabilidade. No meio da tarde, a companhia
divulgou seus dados de produção do mês de maio, apontando um leve
aumento de 0,8% na produção média de petróleo e gás natural em relação
ao volume extraído no mês anterior.
No cenário econômico, pode-se destacar a divulgação da ata da última
reunião do COPOM pela manhã, sinalizando que o cenário inflacionário
ainda é incerto no país, não descartando mais apertos monetários no
futuro.
Fonte: Um Investimentos
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