17/06/2011

Bolsas da Europa recuperam-se após declarações de Merkel e Sarkozy

SÃO PAULO - Os principais índices de ações europeus apresentam
recuperação e registram trajetória positiva, após a França e a
Alemanha mostrarem-se comprometidas com o euro e com a resolução da
crise na Grécia.

Nesta sexta-feira (17), a chanceler alemã Angela Merkel e o presidente
francês Nicolas Sarkozy fizeram uma conferência de imprensa que a
respeito dos problemas econômicos.

A necessidade de novos auxílios para a Grécia foi reafirmada, e a
participação dos credores privados da dívida grega, ponto crítico nas
discussões entre os países da Zona do Euro e o BCE (Banco Central
Europeu) para a ajuda aos gregos, deverá ser voluntária, segundo os
dois líderes europeus.

Bancos recuperam espaço
Entre as ações, alguns bancos registram recuperação após sofrerem
pesadas perdas nos últimos pregões por conta da Grécia. Esse é o caso
dos papéis do Crédit Agricole, que avançam 2,16% em Paris e são
acompanhados pelas ações do Société Générale, com alta de 1,30%, e do
BNP Paribas, com alta de 1,45%.

Em Frankfurt, o setor também tem desempenho positivo, embora de modo
menos intenso, com as ações do Commerzbank subindo 1,22% e as do
Deutsche Bank, 0,84%. Já no pregão de Londres, o desempenho dos bancos
é negativo, com os papéis do HSBC em baixa de 1,04% e os papéis do RBS
caindo 0,42%.

Grécia segue na pauta
Além das declarações de Merkel e Sarkozy, os investidores também
repercutem a nomeação de Evangelos Venizelos como novo ministro de
finanças da Grécia. Internamente, o país apresenta pesada
instabilidade política, e o primeiro-ministro grego, George Papandreou
anunciou na véspera a reformulação do seu gabinete. Após as
declarações de Merkel e Sarkozy, o índice Athex Composite registra
alta de 2,66%.

Na agenda de indicadores europeus desta sexta-feira, o destaque fica
por conta dos dados sobre a balança comercial. Segundo a Eurostat,
agência oficial de estatísticas da Comissão Europeia, a Zona do Euro
registrou um deficit de € 4,1 bilhões na sua balança comercial em
abril.

Fonte: InfoMoney

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