13/08/2007

Bolsas européias abrem em alta após impulsos da Ásia e Wall Street

As Bolsas européias começaram a semana em alta em razão dos impulsos dos mercados
asiáticos e americano, antes de se conhecer os números econômicos
que poderiam tranqüilizar os temores pela crise hipotecária dos
Estados Unidos.

Os principais pregões da Europa se recuperaram parcialmente na
abertura das perdas sofridas na semana passada.

O índice EuroSTOXX 50, que reúne os principais valores da zona do
euro, operava no começo do pregão em alta de 1,4%, aos 4.219,56
pontos.

O índice geral FTSE-100 da Bolsa de Londres operava nos primeiros
minutos do pregão de hoje em alta de 73 pontos (1,31%), aos 6.111.

O índice CAC-40 da Bolsa de Paris operava na abertura em alta de
1,12%, aos 5.509,71 pontos.

Já o índice geral SMI (Swiss Market Index) da Bolsa de Zurique
abriu em alta de 96,47 pontos (1,13%), para 8.661,99.

Na Alemanha, o índice DAX 30 da Bolsa de Frankfurt operava nos
primeiros minutos do pregão em alta de 1,2%, aos 7.431,18 pontos.

O índice Ibex-35 da Bolsa de Madri operava nos primeiros minutos
do pregão de hoje em alta de 143 pontos (0,99%), aos 14.596,90.

Os analistas advertiram que esta recuperação poderia ter pouca
duração devido ao temor generalizado pela extensão da crise dos
créditos nos EUA.

Ao mesmo tempo, o Banco Central Europeu (BCE) anunciou hoje que
vai realizar um novo leilão de financiamento rápido para injetar
liquidez adicional no Eurossistema.

A entidade monetária européia disse que com esta operação quer
"apoiar o processo de normalização no mercado de dinheiro".

O BCE acrescentou que "as condições no mercado se normalizam e
que o fornecimento de liquidez é abundante".

Na semana passada, o banco europeu injetou no mercado do euro
cerca de ? 156 bilhões (US$ 213,72 bilhões), com diferentes
vencimentos.

Na sexta-feira passada, o BCE forneceu ? 61,05 bilhões (US$
83,333 bilhões), com um vencimento de três dias e a um juro
variável, num segundo leilão de financiamento rápido.

O BCE precisou que com esta operação de ajuste fino para fornecer
liquidez queria assegurar condições ordenadas no mercado de dinheiro
do euro.

O Banco do Japão (BOJ) injetou hoje ¥ 600 bilhões (US$ 5 bilhões)
em uma operação a mercado aberto e para o mesmo dia, a segunda
intervenção deste tipo em dois dias úteis consecutivos, informou a
agência "Kyodo".

Na sexta-feira, a entidade emissora japonesa forneceu ¥ 1 trilhão
(US$ 8,5 bilhões) ao mercado como resposta às quedas das bolsas de
valores generalizadas na primeira ação coordenada com o Federal
Reserve (Fed, o banco central americano) e o Banco Central Europeu
(BCE) desde setembro de 2001, após os atentados em Nova York e
Washington.

Entre a quinta-feira e a sexta-feira, os três grandes bancos
emissores realizaram uma ação coordenada para injetar liquidez ao
mercado, diante do nervosismo nas bolsas mundiais pela situação das
hipotecas de alto risco ("subprime") nos EUA.

Fonte: UOL Economia

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