18/04/2011

Bolsa cai quase 2% após mudança em nota dos EUA

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) fechou em queda nesta segunda-feira (18) acompanhando os principais mercados acionários depois que uma agência de classificação de risco rebaixou sua perspectiva da dívida dos Estados Unidos.

O Ibovespa (principal índice da Bolsa paulista) caiu 1,9%, aos 65.415,49 pontos. Esta foi a maior queda diária desde o dia 9 de fevereiro (2,36%).
Em Wall Street, o índice Dow Jones, o principal do país, caiu 1,14%
A cotação do dólar comercial fechou em alta de 0,76%, a R$ 1,59 na venda. Após três quedas seguidas, a moeda norte-americana voltou a se aproximar de R$ 1,60.
Os mercados repercutiram a notícia de que a agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P's) rebaixou sua perspectiva da dívida dos Estados Unidos de "estável" para "negativa", lançando assim um alerta de que poderá mudar a classificação de crédito do país nos próximos dois anos.
Atualmente, os Estados Unidos têm classificação de crédito 'AAA', a mais alta, que significa que o país tem grande capacidade para cumprir seus compromissos financeiros.

OGX de Eike despencam

As ações da OGX (OGXP3), companhia petrolífera do empresário Eike Batista, fecharam em queda de 17,25%, com a decepção do mercado com o relatório da certificadora DeGolyer and MacNaughton (D&M) sobre as reservas da companhia.

Bolsas internacionais

As ações europeias atingiram o menor patamar de fechamento em três semanas, após a a mudança na nota norte-americana.
O índice FTSEurofirst 300, que mede o desempenho dos principais papéis do continente, caiu 1,71%. Em Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 2,1%. Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 2,35%.
A maior parte das Bolsas asiáticas iniciou a semana em baixa, reagindo à notícia de que o banco central da China elevou mais uma vez a reserva obrigatória para os bancos, a fim de reduzir a concessão de empréstimos no país e, assim, diminuir a inflação.
Os mercados asiáticos fecharam antes da notícia sobre o rebaixamento da perspectiva da dívida dos Estados Unidos.

Fonte: UOL

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