25/04/2011

Rapidinhas: Bovespa, Selic, Ouro

Na quarta-feira da semana passada o Banco Central decidiu aumentar em 0,25% a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, para 12% ao ano.
Dessa vez a decisão do Banco Central deixou os economistas divididos: Alguns esperam alta de 0,5% enquanto outros não esperavam nenhum aumento na taxa de juros.

Os investidores que apostaram em um aumento mais fraco na Selic viram as empresas do setor de construção civil virar destaque de alta na semana.
As ações de construtoras são sensíveis aos aumentos nas taxas de juros, pois influenciam no valor das parcelas de financiamento da casa própria.
Depois da aceleração da inflação, iniciada no ano passado, o setor passou por momentos difíceis na Bolsa, com o temor dos investidores de que o Banco Central iria enxugar os recursos disponíveis no mercado para o financiamento de imóveis.

Na quarta-feira as ações da OGX Petróleo (OGXP3) continuaram o movimento de recuperação de perdas e subiram mais de 5%, maior alta do índice Ibovespa.
No entanto a valorização recente não compensou a forte queda nas ações da empresa, após o relatório de avaliação das reservas de petróleo e gás da empresa, e fecharam a semana em queda de mais de 8%, a maior do índice Ibovespa.

As ações da Duratex (DTEX3) tiveram a maior valorização do índice Ibovespa na semana passada, com alta de 6,7% no período.

A CPFL Energia (CPFE3) e a ERSA Energias Renováveis pretendem unir ativos e projetos de energia renovável no Brasil.
O negócio resultará na criação de uma companhia com mais de 1.000 MW de potência em operação e construção, com presença marcante nas três principais tecnologias de energia renovável desenvolvidas atualmente no país - Parques Eólicos, Pequenas Centrais Hidrelétricas e Usinas Termelétricas a Biomassa ...
As ações ordinárias da CSN (CSNA3) apresentam um dos melhores desempenhos do índice Ibovespa na quarta-feira após a Rio Tinto comprar da siderúrgica a participação de 19,9% que detinha no capital da Riversdale, produtora de carvão da Austrália, por US$ 830 milhões.

Os contratos futuros com vencimento em maio do Ouro superaram pela primeira vez a cotação de US$ 1.500 a onça na Bolsa COMEX de Nova Iorque.
O preço equivale a R$ 76,20 a grama do metal para investimento.

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