18/04/2011

Rapidinhas: Bovespa, Panamericano, Economia Nacional, China

As ações da Petrobras (PETR3 e PETR4) foram destaque de alta no último pregão na Bolsa. As ações ordinárias fecharam em alta de 2,4% e as preferenciais com valorização de 2%. Os investidores ficaram animados em um dia de noticiário favorável para a petrolífera.
Aproveitando sua visita à China, José Gabrielli, presidente da Petrobras, assinou acordos de cooperação tecnológica e estratégica com as gigantes chinesas do petróleo Sinopec e Sinochem.
A Petrobras também encontrou indícios de hidrocarbonetes no campo ES-M-527, no Espírito Santo.

A Vale (VALE3 e VALE5) é dona de 25% desse bloco em conjunto com a Petrobras. A Vale possui outros blocos na região em parceria com outras exploradoras de petróleo.
Em 2007 a mineradora decidiu entrar na área de exploração de petróleo e gás para garantir auto-suprimento de gás natural para suas operações.

Está sendo movida uma ação popular contra o Panamericano (BPNM4) com o intuito de reaver prejuízos ao patrimônio público depois da descoberta do rombo de mais de R$ 4 bilhões no banco no final do ano passado.
A ação quer cobrar perto de R$ 700 milhões do Ministro da Fazenda, do presidente do Banco Central, da ex-presidente da CEF e de Silvio Santos, ex-dono do banco.
Outra solicitação da ação é a anulação da venda do Panamericano ao banco BTG Pactual e que seja procedida a liquidação extrajudicial da instituição.

Alexandre Tombini, presidente do Banco Central, afirmou que a conjuntura econômica brasileira ainda é de aperto monetário, ou seja, existe a possibilidade de que as taxas de juros não atingiram o fim do ciclo de altas.

A economia da China cresceu 9,7% no primeiro trimestre de 2011, mais do que o esperado pela maioria dos analistas e economistas. Ao mesmo tempo a taxa de inflação também acelerou. Em março o índice de preços ao consumidor subiu 5,4% na comparação anual.
Economistas acreditam que a China precisará tomar novas medidas de aperto monetário, como aumento das taxas de juros e de depósitos compulsórios em bancos, para resfriar o impulso econômico chinês. O governo também poderia reavaliar a taxa de câmbio do Yuan, valorizando-o em relação ao Dólar. Isso ajudaria a conter as pressões inflacionárias internas e ajudaria empresas que exportam ao país já que suas mercadorias ficariam mais baratas aos importadores locais.

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