19/04/2011

OGX Petróleo despenca: Exagero ou ainda cai mais?

Ontem após a agência de classificação de risco Standard & Poor’s ameaçar rebaixar a nota de crédito dos títulos da dívida pública dos Estados Unidos, as principais bolsas mundiais operaram em um dia negativo. No Brasil não foi diferente e o índice Ibovespa amargou queda de 1,9%. Dentre o índice Ibovespa uma queda se destacou: as ações da OGX Petróleo (OGXP3), do mega-empresário Eike Batista, fecharam o dia em queda de mais de 17% (após o fechamento do after-market), apresentando um volume financeiro muito acima do normal. Os analistas explicam que o relatório de reservas de petróleo e gás da companhia, divulgado contra o final de semana, decepcionou o mercado. Bancos e corretoras ajustaram o preço justo dos ativos e alteraram suas recomendações de compra. Outro fator que impactou o desempenho das ações foi o anúncio da redução do farm-out (processo de venda parcial ou total dos direitos de concessão detidos pela empresa) dos campos na Bacia de Santos para apenas 10%, o que irá impactar o caixa da empresa no curto-prazo. No entanto a justificativa é boa: a empresa diz que a superioridade da qualidade e produtividade do petróleo encontrado na região são enormes e a OGX não pretende mais se desfazer desses ativos. De toda a forma a maioria dos analistas concorda que fundamentalmente a OGX Petróleo continua uma ótima aposta no longo prazo. Eles afirmam que os investidores devem estar preparados para este tipo de volatilidade nas ações da empresa nessa fase pré-operacional. Os analistas gráficos alertam os investidores posicionados nos papéis da OGX. Como foi aberto um gap muito grande no preço da ação é possível um movimento de alta com a intenção de fechar esse vazio nos preços. O ativo também pode vir testar o suporte de preços de R$ 15,92 no curto prazo. Eles afirmam que o momento exige cautela para não se cometer uma atitude impensada.

Fonte: Advfn

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