10/05/2011

Direto ao ponto: dados sobre comércio externo dividem espaço com resultados

As projeções de queda no ritmo de crescimento inflacionário brasileiro em abril se fizeram verdadeiras na última sessão, com a queda do IGP-DI e da percepção do Banco Central para o IPCA. Ao mesmo tempo, o rebaixamento do rating  de crédito soberano da Grécia pela agência Standard  & Poors e a revisão da nota irlandesa pela Moody's, acrescentaram volatilidade ao pregão. No início da tarde, o Ibovespa inverteu a tendência negativa vista pela manhã e terminou o dia em alta de 0,32%, aos 64.621 pontos.

Apesar do índice brasileiro ter marcado sua segunda alta consecutiva, o clima pessimista persiste, diz o analista da PAX Corretora, Vitor Leitão. Na última semana, os estrangeiros fecharam posição em contratos futuros com cerca de 77 mil posições vendidas, reafirmando o movimento de saída do Ibovespa, que continua a pesar sobre o desempenho do índice, ele aponta.

Na agenda, serão divulgados os preços de importação e exportação nos Estados Unidos e, por aqui, o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe. Na China, a balança comercial fechou o mês de abril com saldo positivo de US$ 11,43 bilhões, recuperando-se de dois meses seguidos de fragilidade.

Para o Santander, os dados devem manter a percepção de crescimento da economia e de continuidade de pressões inflacionárias, levando a novas rodadas de aperto monetário, com o uso da taxa básica de juros e de instrumentos macroeconômicos. O dado é acompanhado especialmente pelo mercado de commodities, que ditou o desempenho da bolsa norte-americana nos dois últimos pregões.

Resultados
A cena corporativa é tomada pelos balanços do setor financeiro, com Banco do Brasil (BBAS3) e Bic Banco (BICB4), e do segmento de saúde, com Amil (AMIL3) e Diagnósticos da América (DASA3). As incorporadoras marcam presença com a Direcional (DIRR3) e Ez Tec (EZTC3).

Fonte: InfoMoney

Nenhum comentário: