empresas e outras organizações (autarquias, ONG's, fundações e outras)
em 2009 não tinham nível superior --83,5% do total--, o que
corresponde a 33,6 milhões de pessoas, segundo os dados do Cadastro
Central de Empresas divulgado nesta quarta-feira pelo IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística).
O levantamento mostra ainda que a maior parte (58,1%) era do sexo
masculino, o equivalente a 23,4 milhões de trabalhadores.
Apesar de existirem diferenças salariais "significativas" entre homens
e mulheres --eles ganhavam 24,1% a mais--, a desigualdade era mais
expressiva entre os trabalhadores com e sem nível superior, de acordo
com o IBGE. Aqueles que concluíram faculdade recebiam um salário 225%
maior do que os que não tinham cursado.
Pelos dados do IBGE, foi possível constatar ainda que as microempresas
tinham a maior proporção de mulheres (45,1%) e a menor de assalariados
com nível superior (4,7%). Já as firmas grandes empregavam 57,7% dos
assalariados com nível superior. Um em cada cinco dos assalariados com
curso superior trabalhava na indústria de transformação.
Do conjunto de empresas e outras organizações, 88,9% eram
microempresas em 2009. Outras 9,4% foram consideradas empresas
pequenas. Já 1,3% tinha o status de médias e 0,4% eram tidas como
grandes.
Segundo o IBGE, o pessoal ocupado masculino predominava em 15 das 20
atividades econômicas do cadastro. A maior participação estava na
construção (92,2%). Já entre as mulheres, os maiores percentuais de
ocupação foram registrados na saúde humana e serviços sociais (76,9%).
As atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados foram a
única categoria a apresentar uma participação de pessoal assalariado
com nível superior (51,5%) acima do pessoal sem nível superior
(48,5%). A atividade com a menor participação foi alojamento e
alimentação (2,6%).
Regionalmente, a maior participação de homens no pessoal ocupado
assalariado total ficou com a região Norte (68,6%). Já a mais
expressiva concentração de mulheres se deu na região Sul --38,2%. Já
região Sudeste apresentava a maior penetração de empregados com nível
superior (10,8%).
Fonte: Folha.com
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