acionário brasileiro e o Ibovespa, que começou os negócios em alta,
perdeu força e agora opera próximo da estabilidade. No exterior, as
principais bolsas americanas e europeias recuam nesta jornada, com os
investidores de olho principalmente nos novos dados da economia
americana.
O aumento dos novos pedidos de seguro-desemprego no país na semana
passada não agradou, assim como a confirmação de um crescimento de
1,8% do Produto Interno Bruto (PIB) americano no primeiro trimestre,
na segunda revisão, também decepcionou. Analistas acreditavam que o
número seria alterado para cima.
Na cena brasileira, por volta das 12h40, o Ibovespa subia apenas
0,02%, aos 63.400 pontos, com giro financeiro de R$ 2,95 bilhões. A
queda dos preços das commodities passou a pesar sobre o desempenho de
ações de peso na bolsa brasileira.
Em Wall Street, o índice Dow Jones tinha desvalorização de 0,36%,
enquanto o S&P 500 caía 0,21% e o Nasdaq ganhava 0,17%.
"Os dados americanos foram mais fracos que o esperado, mas temos
visto, nos últimos dias, um descolamento da Bovespa em relação ao
mercado externo. De toda forma, o volume negociado tem sido muito
fraco, o que não sustenta uma recuperação da Bovespa, que segue sem
tendência definida", diz o analista da Socopa Correora Marcelo
Varejão.
Há instantes, entre as ações mais relevantes do Ibovespa, enquanto
Vale PNA operava estável, a R$ 44,05, Petrobras PN subia 0,16%, a R$
23,94, e OGX Petróleo ON ganhava 1,73%, a R$ 15,26.
As principais altas do índice ainda pertenciam aos papéis PDG Realty
ON (2,03%, a R$ 9,53) e TIM Participações PN (1,71%, a R$ 7,69) e ON
(1,25%, a R$ 8,85).
No setor financeiro, as ações de bancos ainda mostram recuperação.
Banco do Brasil ON subia 1,24%, a R$ 27,59, Bradesco PN ganhava 1,09%,
a R$ 30,51, e Itaú Unibanco PN se apreciava em 0,94%, a R$ 35,08.
Na direção oposta, destaque de baixa para a trajetória das ações MRV
ON ( -1,88%, a R$ 14,60), Natura ON (-2,60%, a R$ 41,88) e Brasil
Ecodiesel ON (-2,94%, a R$ 0,66).
Fora do Ibovespa, as ações ON da HRT Petróleo subiam 5,09%, para R$ 1.466.
A petroleira informou hoje que notificou a Petra Energia sobre o
exercício de opção de compra da participação da Petra nos direitos de
explorar os 21 blocos localizados na bacia de Solimões.
Em fato relevante, a HRT afirma ter exercido o direito de "exigir" que
a Petra venda para terceiros, no caso, a TNK-BP - uma joint-venture
britânica e russa -, sua participação. A HRT notificou a Petra da
proposta feita no dia 20 de maio pela empresa estrangeira.
Questionada pelo Valor, entretanto, a diretoria de relações com
investidores da HRT afirmou que a Petra não aceitou vender a
participação para a TNK-BP. Por isso, prevaleceu a opção de compra da
própria HRT, no valor fixo de R$ 1,289 bilhão.
Atualmente, a Petra tem 45% de participação nos 21 blocos na bacia de
Solimões, enquanto a HRT tem 55%.
(Beatriz Cutait | Valor)
Fonte: Uol
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