31/05/2011

Direto ao ponto: com indefinição na Europa e baixo fluxo, pregão deve ser morno

SÃO PAULO - Com um giro financeiro reduzido em decorrência do feriado
nos Estados Unidos, o Ibovespa quebrou a sequência de quatro altas
consecutivas para terminar a última segunda-feira (30) em queda de
0,53%, aos 63.953 pontos. O avanço do volume total de crédito do
sistema financeiro nacional alimentou os temores quanto à inflação e
pressionou a bolsa brasileira, que ainda observava com preocupação a
indefinição acerca da crise da dívida soberana grega.

A agenda da sessão desta terça-feira (31) fica mais recheada por aqui,
com a Sondagem Industrial da FGV (Fundação Getúlio Vargas) no mês de
abril e o superávit primário do mesmo mês. Nos Estados Unidos, são
divulgados os preços dos imóveis urbanos e a confiança do consumidor
em maio. Ainda assim, o fato mais importante da semana continua a ser
o mercado de trabalho norte-americano, diz o operador de mesa da
Talarico Corretora, Fernando da Silva Oliveira.

O fracasso das negociações entre o governo grego e oposição para
aprovar um novo pacote de austeridade, que viabilizaria uma nova
rodada de resgate ao país, faz crescer o clima de aversão ao risco na
Europa. Da mesma forma, a indefinição quanto ao nome que sucederá o
ex-presidente do FMI (Fundo Monetário Internacional) aumenta a chance
de volatilidade do pregão. O cenário externo, aliado à falta de
dinheiro no mercado, faz com que a sessão desta terça-feira (31) traga
a expectativa de apenas mais um ajuste técnico, segundo Oliveira.

Mais do mesmo
Os temas que permeiam o dia pouco mudam em relação ao cenário que rege
a bolsa nos últimos dias. Ainda apreensivo com o contexto externo, o
mercado inicia o dia em um ritmo mais morno, com a chance de um
repique ao final, diz o operador da Talarico Corretora.

Fonte: InfoMoney

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