As ADRs negociadas em Nova York também registraram grande perda, encerrando a US$ 32,59, queda de 9,04%. No entanto, o papel já iniciava uma recuperação, apresentando alta de 1,53%, para US$ 33,09 no after hour da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE).
Na avaliação da Brascan Corretora, o impacto financeiro do acidente é mínimo, pois a companhia possui seguro tanto da aeronave como para as indenizações. "No entanto, no curto prazo, o impacto do acidente envolvendo um avião da TAM recai essencialmente sobre a credibilidade do setor", destaca, relembrando que a imagem do mesmo já vinha em situação delicada desde o acidente com o avião da GOL, ocorrido no final do ano passado.
Para a Brascan, o fato da pista principal de Congonhas ter sido liberada sem a conclusão da última etapa, relativa às ranhuras necessárias a maior aderência das aeronaves no asfalto, impacta ainda mais a credibilidade da aviação comercial no Brasil.
Segundo a corretora, no curto prazo, a demanda do setor deverá sofrer negativamente e até mesmo a realocação de rotas para outros aeroportos próximos de Congonhas pode influenciar os custos das companhias, principalmente na logística da operação e integração da malha aérea. "Com ressalva, 70% do fluxo de passageiros é relativo ao nicho de negócios e a flexibilidade para outras alternativas (rodoviária essencialmente) é bastante limitada."
A Brascan mantém uma recomenda outperform, para as ações da TAM (TAMM4) com preço justo em R$ 84,47 por ação, representando um potencial de alta de 27,4% sobre o fechamento do dia 17 de julho. "Acreditamos que no curto prazo as ações da TAM devem continuar sofrendo em função da crise enfrentada pelo setor."
Fonte: JB Online
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