11/07/2007

HSBC aponta as melhores oportunidades dentre os principais tipos de fundos

No objetivo de auxiliar os investidores que estão em busca de fundos de investimento que melhor respondam às oportunidades do mercado financeiro, o banco HSBC traçou um panorama de quatro das principais categorias desta indústria: ações, renda fixa, DI e cambial.

De acordo com dados da Anbid (Associação Nacional dos Bancos de Investimento), juntas, estas quatro classes de fundos respondem por 61,76% da indústria brasileira de fundos de investimento em termos de patrimônio líquido. Em 5 de julho, o patrimônio líquido total dos fundos de investimento do país era de pouco mais de R$ 1,042 trilhão.

Fundos de ações: boas perspectivas, altas graduais

Para os fundos de ações, as perspectivas do banco seguem positivas, visto que o mercado acionário brasileiro iniciou o segundo semestre mantendo o desempenho favorável visto nos seis primeiros meses do ano.

Contudo, a equipe de analistas da instituição acredita que os preços dos ativos estejam mais justos, o que deve acarretar em altas mais graduais. Neste contexto, o HSBC reitera sua preferência a fundos de ações de perfil diferenciado, por utilizarem uma estratégia ativa que busca superar os principais benchmarks do mercado acionário, como, por exemplo, o Ibovespa e o IBrX-100.

Renda fixa: Selic e inflação sustentam boas perspectivas

Na percepção do HSBC, a última semana se mostrou marginalmente negativa aos fundos de renda fixa, sobretudo pelo fato de as taxas de juros terem reagido negativamente à divulgação do forte crescimento da produção industrial doméstica no mês de maio.

Contudo, as perspectivas para este tipo de aplicação seguem positivas, uma vez que, na análise do banco, a inflação permanece bem comportada. Além disso, a aposta é de que o Copom (Comitê de Política Monetária) dará continuidade à trajetória de cortes na taxa básica de juro do país. Pelas projeções do HSBC, a Selic encerrará 2007 em 10,75% ao ano.

Referenciado DI e cambial

Apesar da perspectiva de continuidade de queda na taxa Selic, os especialistas do HSBC mantêm recomendações positivas aos investimentos em fundos referenciado DI. "O perfil de risco e retorno desses fundos ainda é atraente, a despeito do ciclo de queda de juros ocorrido desde 2005", diz a equipe de analistas da instituição.

Quanto aos fundos cambiais, o HSBC alerta que, após encerrar a última semana próximo de R$ 1,90, o dólar deve manter este patamar ou até mesmo apresentar quedas mais moderadas. Neste contexto, o banco espera que o retorno apresentado pelos fundos cambiais deva ficar abaixo do CDI.

Fonte: UOL

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