No objetivo de auxiliar os investidores que estão em busca de fundos de investimento que melhor respondam às oportunidades do mercado financeiro, o banco HSBC traçou um panorama de quatro das principais categorias desta indústria: ações, renda fixa, DI e cambial.
De acordo com dados da Anbid (Associação Nacional dos Bancos de Investimento), juntas, estas quatro classes de fundos respondem por 61,76% da indústria brasileira de fundos de investimento em termos de patrimônio líquido. Em 5 de julho, o patrimônio líquido total dos fundos de investimento do país era de pouco mais de R$ 1,042 trilhão.
Fundos de ações: boas perspectivas, altas graduais
Para os fundos de ações, as perspectivas do banco seguem positivas, visto que o mercado acionário brasileiro iniciou o segundo semestre mantendo o desempenho favorável visto nos seis primeiros meses do ano.
Contudo, a equipe de analistas da instituição acredita que os preços dos ativos estejam mais justos, o que deve acarretar em altas mais graduais. Neste contexto, o HSBC reitera sua preferência a fundos de ações de perfil diferenciado, por utilizarem uma estratégia ativa que busca superar os principais benchmarks do mercado acionário, como, por exemplo, o Ibovespa e o IBrX-100.
Renda fixa: Selic e inflação sustentam boas perspectivas
Na percepção do HSBC, a última semana se mostrou marginalmente negativa aos fundos de renda fixa, sobretudo pelo fato de as taxas de juros terem reagido negativamente à divulgação do forte crescimento da produção industrial doméstica no mês de maio.
Contudo, as perspectivas para este tipo de aplicação seguem positivas, uma vez que, na análise do banco, a inflação permanece bem comportada. Além disso, a aposta é de que o Copom (Comitê de Política Monetária) dará continuidade à trajetória de cortes na taxa básica de juro do país. Pelas projeções do HSBC, a Selic encerrará 2007 em 10,75% ao ano.
Referenciado DI e cambial
Apesar da perspectiva de continuidade de queda na taxa Selic, os especialistas do HSBC mantêm recomendações positivas aos investimentos em fundos referenciado DI. "O perfil de risco e retorno desses fundos ainda é atraente, a despeito do ciclo de queda de juros ocorrido desde 2005", diz a equipe de analistas da instituição.
Quanto aos fundos cambiais, o HSBC alerta que, após encerrar a última semana próximo de R$ 1,90, o dólar deve manter este patamar ou até mesmo apresentar quedas mais moderadas. Neste contexto, o banco espera que o retorno apresentado pelos fundos cambiais deva ficar abaixo do CDI.
Fonte: UOL
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