Fundador quer retomar lucratividade e preparar sucessão na Cyrela
| Valor
SÃO PAULO - Após ter o faturamento elevado de R$ 690 milhões para quase R$ 5 bilhões em apenas cinco anos, o panorama na Cyrela deveria estar mais tranquilo em 2011. Porém junto com o crescimento do faturamento veio a redução da rentabilidade. De uma margem líquida de 18,5% entre 2005 e 2009, a média caiu para 12,3% em 2010 e chegou a 6,2% no primeiro semestre de 2011.
A missão de reverter este quadro cabe ao fundador da empresa, Elie Horn, que já determinou a redução no número de parceiros, o aumento do foco em São Paulo e no Rio de Janeiro e a manutenção de margens mínimas, sem concessão de descontos.
Aos 67 anos, Horn também começou a preparar sua sucessão na empresa. Pai de dois filhos, ambos funcionários da Cyrela, Horn contratou a consultoria de Sérgio Foguel, que ficou conhecido por conduzir a sucessão no comando da Odebrecht.
E é o perfil deste empresário avesso a entrevistas – esta foi a segunda de sua vida – que você lê na edição desta quarta-feira do Valor.
(Fábio Almeida | Valor)
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