02/05/2011

Depois de abrirem em alta, bolsas de Wall Street operam com sinais opostos

Os principais índices acionários norte-americanos devolvem nesta tarde parte dos ganhos conquistados com a notícia da morte de Osama Bin Laden por forças de segurança do país. A queda de ações dos setores de energia, tecnologia e bancário ofuscam a morte do líder da Al Qaeda, além dos resultados corporativos e indicadores.

O índice Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, opera em leve valorização de 0,12% e atinge 12.825 pontos. O S&P 500, que engloba as 500 principais empresas dos EUA, negocia em leve alta de 0,01% a 1.364 pontos, enquanto o Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia, cai 0,11%, chegando a 2.870 pontos.

Dentre os setores em baixa, destaque para a performance negativa da Microsoft, Hewlett-Packard e JPMorgan, que recuam 1,5%, 0,8% e 0,8%, nesta ordem.

Defesa em alta
O setor de defesa representa um grupo a ser monitorado neste início da semana. Dentre as ações do segmento, Northrop Grumman e General Dynamics avançam 0,2% e 1,43%, respectivamente.

Destaques corporativos
A Alcoa lidera o Dow Jones, com alta pouco superior a 2%, enquanto o mercado avalia positivamente a nova recomendação do Goldman Sachs para os papéis, que saltou de neutra para compra.

A Chrysler, atualmente gerenciada pela marca Fiat, marcou lucro de US$ 116 milhões no primeiro trimestre do ano, pela primeira vez desde que a empresa foi à falência dois anos atrás. No mesmo período de 2010, a empresa teve prejuízo de US$ 197 milhões.

Por fim, a Teva Pharmaceutical Industries vê seus papéis em alta de 3,52% em Nova York, após anunciar a compra da Cephalon, uma fábrica de medicamentos especializada, por US$ 81,50 o papel, ou US$ 6,2 bilhões. As ações da companhia adquirida figuram entre as maiores altas do S&P 500, subindo 4,2%.

Agenda
Os gastos com construção civil nos Estados Unidos subiram 1,4% em março. O mercado projetava estabilidade para o mês, enquanto em fevereiro o índice registrado foi de -2,4%, conforme dados revisados do Departamento de Comércio dos EUA.

Fonte: InfoMoney

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