O Ibovespa encerrou o pregão da última quarta-feira (11) em queda de 1,7%, aos 63.775 pontos. O índice devolveu parte dos ganhos acumulados nas três últimas sessões consecutivas de alta, acompanhando o mal humor externo trazido pelo aumento dos estoques de petróleo nos Estados Unidos e dados de inflação piores do que o esperado na China.
O analista da Icap, Rodrigo Falcão, lembra que, por conta dos fracos volumes negociados, o pregão também ficou em função do movimento de blue chips. Petrobras (PETR3, PETR4) e Vale (VALE3, VALE5), empresas de commodities, também acabaram por recuar, seguindo o humor externo, e ofuscaram a melhora em papéis ligados ao consumo.
"O que falta mesmo é o fluxo", diz Falcão. "Vai chegar uma hora em que a bolsa vai ficar mais atrativa para o investidor estrangeiro, mas ainda não é o momento", diz o analista, que propõe que uma grande correção possa puxar de volta a força compradora da bolsa. Ele coloca o próximo suporte do índice nos 63.300 pontos e, se rompido, abre espaço para um recuo até os 58 mil pontos.
Commodities ainda no centro da pauta
Os preços de matérias-primas ainda concentram boa parte das atenções do mercado nesta quinta-feira (11), acompanhados por desconfianças macroeconômicas locais, como a elevação da inflação, e a saída do dinheiro estrangeiro. A agenda local traz as vendas no varejo e a pesquisa de emprego e salário no último mês, mas chama pouca atenção. Nos Estados Unidos, o investidor acompanha índices de preços e o relatório de seguro-desemprego na última semana.
Na temporada corporativa, PDG Realty (PDGR3), BM&F Bovespa (BVMF3), AES Tietê (GETI4), Pão de Açúcar (PCAR4), e Vivo (VIVO4) trazem seus balanços do primeiro trimestre deste ano ao mercado.
Fonte: InfoMoney
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