Diante do comportamento mais contido do consumidor, os varejistas reduziram, em média de 1,5%, as compras de seus fornecedores nos meses de abril e maio deste ano na comparação com o mesmo período de 2010.
O dado foi apresentado hoje ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, pelo Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), que reúne 35 grandes varejistas como C&A, Pão de Açúcar, Magazine Luiza, Leroy Merlin e Tok & Stok.
"As medidas que o governo visava para reduzir a taxa de crescimento já estão surtindo efeito, a preocupação agora é em mantê-las nesse nível ou até tomar medidas para reestimular a economia", disse o presidente do IDV, Fernando de Castro.
Segundo o executivo, o último dia das mães foi um exemplo da desaceleração, em que diversos setores venderam menos do que o previsto. Ele considerou que todos os segmentos estão sentindo a desaceleração, mas que ela é um pouco maior para eletroeletrônicos e materiais de construção.
"É muito difícil saber se o remédio é excessivo, mas estamos indicando ao ministro que parece ser suficiente", afirmou Castro. O grupo de varejistas também pediu ao ministro uma intervenção para acabar com as barreiras fiscais introduzidas sobre a comercialização entre Estados.
(Luciana Seabra | Valor)
Fonte: Uol
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