11/07/2011

As siderúrgicas derretem

As siderúrgicas estão entre as maiores e mais robustas empresas do País, com receitas na casa dos bilhões de reais.

Por Cláudio Gradilone

No entanto, desde a crise de 2008, seu valor de mercado vem derretendo. Este ano, mais uma vez, o recuo nos preços do aço no mercado internacional e a concorrência dos importados não só limaram as margens do setor como também derrubaram as ações na bolsa. A maior perda é da Usiminas PNA, que no ano sofreu um recuo de 27,4%. As outras duas gigantes também não ficam atrás. Enquanto a Gerdau tem queda de 26,1%, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) já acumula perdas de 24,5% em 2011. No mesmo período, o Ibovespa cai 9,7%. Os patamares atuais podem ser uma oportunidade para o investidor. "No momento, o cenário é bem complicado, com muitas dúvidas sobre a recuperação", afirma Rodrigo Menon, sócio da Beta Adivsors. 

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O que os analistas concordam é que essas companhias são ativos excelentes e caíram demais. Dessa forma, quando houver uma recuperação, elas tendem a subir mais que outros setores. Quem comprar essas ações agora vai se aproveitar dos preços baixos e de uma expectativa de melhoria no longo prazo. A possibilidade do aumento do teto da dívida pública americana também deve aliviar a situação dessas companhias, na visão da Ativa Corretora. O problema é que não é possível prever quando isso vai ocorrer, e essa incerteza vai testar a têmpera dos investidores. 

 

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 Fonte: Um Investimentos


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