europeus vivem um dia de grande volatilidade pelas dúvidas sobre o
resgate grego e o contágio a outros países, apesar das gratificações
de risco da Espanha, Itália e Portugal parecerem ter-se estabilizado
ao meio-dia.
Complicou o cenário já nebuloso o risco de os Estados Unidos entrarem
em moratória, se o Congresso não aprovar o aumento do limite de
endividamento.
Há dias, estes têm à Itália e a Espanha na mira de possível contágio
da situação helena, diante do Eurogrupo não reagir com contundência à
crise.
O prêmio de risco dos países europeus, o diferencial entre o bônus de
um país para dez anos e o alemão do mesmo prazo, relaxava ao meio-dia
nos casos da Espanha e da Itália, apesar dos da Grécia, Portugal e
Irlanda terem atingido todo o dia no máximo.
Às 12h30 no horário local (7h30 de Brasília) o prêmio de risco da
Espanha se acalmava com relação às primeiras horas da sessão e, após
ter alcançado máximo do dia de 375 pontos básicos, se situava a essa
hora em 345 - no mesmo nível da véspera - graças ao descenso na
rentabilidade do bônus espanhol.
O da Itália descia a 312 pontos básicos, após chegar nesta terça a
mais de 330 pontos básicos, e o de Portugal se reduzia mais
moderadamente, para os 1.046 pontos básicos, enquanto os da Grécia e
da Irlanda continuavam subindo e chegaram a 1.428 e 1.096 pontos
básicos, respectivamente.
Com relação às bolsas europeias, Paris descia 2,36%; Frankfurt 1,98% e
Londres 1,46%, por isso que continuavam com fortes cortes, enquanto a
de Milão amortecia sua queda ao cair apenas 0,05%, o índice espanhol
IBEX-35 retrocedia 1,23% e o mercado de renda variável português cedia
3%.
Grécia colocou nesta terça-feira 1,625 bilhão de euros em Letras do
Tesouro para seis meses e a juro de 4,9%, praticamente o mesmo
alcançado na última emissão de junho.
Fonte: Uol
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