Bovespa sobe, mas espera dado dos EUA para definir dia

A primeira semana de julho, que marca o início do segundo semestre, começa devagar na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Não há notícia que justifique vendas fortes de ações. Mas como a Bolsa paulista teve um desempenho brilhante no primeiro semestre (subiu 22,3%) pode passar por uma correção de preços num mês em que tradicionalmente o mercado desacelera o ritmo de negócios em função das férias de verão no Hemisfério Norte.

Esta primeira semana, por causa do feriado nos EUA quarta-feira (Independence Day), deve ser morna. Amanhã, alguns mercados norte-americanos fecharão mais cedo, o que deve esvaziar os negócios mas não a volatilidade. O principal índice da Bolsa, o Ibovespa, abriu em alta e às 10h18 avançava 0,24%, aos 54523 pontos.

Mercado internacional

A agenda desta semana prevê decisões e indicadores importantes. Na quinta-feira, o Banco da Inglaterra (BoE) e o Banco Central Europeu (BCE) decidem sobre taxa de juros. No dia seguinte, sexta, sai o relatório de emprego de junho com o payroll. No Brasil, no mesmo dia, será conhecido o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de junho. Além disso, também na sexta-feira, a Aracruz abre a temporada de balanços de empresas brasileiras.

Hoje, o único indicador previsto nos EUA é o ISM do setor industrial, às 11 horas, que pode ajudar a definir o dia. Os índices futuros de ações em Nova York operam em alta, influenciados por operações de fusões e aquisições, boa parte concentrada no setor de telecomunicações.

Na Europa, as bolsas trabalham em terreno negativo, afetadas pelas preocupações com o terrorismo. O alerta de segurança no Reino Unido foi elevado ao nível mais alto no fim de semana, após uma série de incidentes ocorridos no sábado e no domingo, entre os quais uma possível tentativa de atentado contra o aeroporto de Glasgow, na Escócia.

Fonte: Portal Exame