O último pregão trouxe a estabilidade na variação do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) no mês de abril. O indicador, medida oficial da inflação doméstica, registrou alta de 0,77% no mês - apenas 0,02 ponto percentual abaixo da variação apurada em março."Ele ainda está alto, porém, já mostra uma tendência de queda. O pior momento da inflação está passando, está sendo deixado para trás em abril e a partir de maio os preços vão começar a cair no Brasil", afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, na última sexta-feira.
Expectativas sobre inflação serão incorporadas aos poucos
Na agenda, outros índices inflacionários, o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Serviços) e o IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna), divulgados pela Fundação Getúlio Vargas, trazem a chance do investidor acompanhar se os esforços do governo para conter a inflação já surtem efeitos. O analista da Um Investimentos, Eduardo Machado, diz acreditar em uma semana mais positiva, por conta dos indicadores que sustentarão a melhora dos setores bancários, de construção civil e consumo.
Já a equipe da Rosenberg & Associados espera que o relatório Focus, divulgado pelo Banco Central, ainda não apresente expectativas de inflação menores. No entanto, a equipe de análise frisa que, conforme os dados de abril forem incorporados pelo mercado, e os preços de commodities cederem nas bolsas internacionais, será uma tendência natural reavaliar projeções.
Commodities e China pedem atenção
As cotações de commodities e o cenário chinês indicam contrapontos à continuidade da recuperação da bolsa brasileira. Na China, os dados sobre balança comercial podem ser um prenúncio de novas medidas de aperto macroeconômico. Por aqui, as ações da Petrobras e Vale, com os dois maiores pesos da carteira do Ibovespa, também tendem a seguir pressionadas pelo cenário externo de redução de preços.
Fonte: InfoMoney
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