ano, depois que o governo investiu no controle da inflação, mas ainda
ficou um pouco acima do previsto por analistas.
O Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu 9,5% em relação ao
mesmo período do ano passado, segundo dados oficiais.
O número é apenas dois décimos menor que o crescimento do trimestre
anterior (9,7%), diminuindo os temores de um desaquecimento abrupto da
economia e permitindo que Pequim continue tomando medidas para
combater a alta de preços no país, que chegou a 6,4% em junho, a
inflação mais alta em três anos.
A China já elevou as taxas de juros três vezes este ano, a última
delas na semana passada, para tentar conter a alta nos preços, puxada
pelo aumento da demanda interna e por problemas globais na produção de
alimentos.
'Medidas eficientes'
Sheng Laiyun, porta-voz do escritório chinês de estatísticas, acredita
que as medidas do governo a partir de agora serão "direcionadas,
flexíveis e eficientes" para garantir que a meta de controle da
inflação seja cumprida.
"Não é fácil e a China fez um bom trabalho em manter o rápido
crescimento econômico quando a situação global é tão complexa e
volátil", ele disse.
A perspectiva de uma redução no crescimento econômico da China gerou
preocupação sobre como outras economias seriam afetadas.
Mas, segundo Shen, os números divulgados nesta quarta-feira, "ajudam a
derrubar grandes temores de um colapso econômica na China como
consequência da luta contra a inflação".
Apesar da desaceleração, a taxa de crescimento da China continua uma
das mais altas da Ásia e o país está firmando sua posição como a
segunda maior economia do mundo.
Fonte: Uol
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