Os investidores estrangeiros retiraram no dia 20 de julho, quarta-feira, R$ 25,52 milhões na Bovespa, quando o índice caiu 0,06%. No mês de julho, o saldo acumulado de recursos estrangeiros está positivo em 939,53 milhões. No ano, o déficit acumulado de recursos estrangeiros está em R$ 171,75 milhões. Já os investidores Pessoa Física retiraram, no dia 20 de julho, R$ 62,46milhões na Bovespa. No mês de julho, o saldo está negativo em R$ 694,35 milhões na Bovespa. No acumulado do ano, o saldo da pessoa física está negativo em R$ 4,650 bilhões.
Mercado local continuará a seguir os mercados internacionais, que estão preocupados com a aprovação do teto do déficit norte-americano, que tem prazo final para ser aprovado até a próxima terça-feira, dia 02 de agosto. Investidores locais seguem também de olho na quinta-feira, quando será divulgado o IGP-M de Julho e também a ata da última decisão do COPOM, aonde a autoridade elevou em 0,25% a taxa de juros para 12,50% e sinalizou que o aperto monetário estaria próximo ao fim.
CESP – Segundo o jornal "Valor Econômico", a Cesp pretende reivindicar indenizações do governo federal que totalizam R$ 9 bilhões, sendo R$ 5 bilhões provenientes de devoluções de impostos indevidos e R$ 4 bilhões de investimentos ainda não amortizados. As reivindicações são uma forma de proteção da Cesp contra uma possível não renovação da concessão pelo governo federal, que vencem em 2015 e representam 70% da geração de caixa da companhia. A renovação da concessão é primordial para o processo de privatização da empresa, cogitada desde 2001 e discutida até este ano, quando suas ações já valorizaram 25%. A notícia é de cunho informativo e não deve impactar sobre os ativos da companhia.
Light – Conforme a notícia vinculada ao jornal "Valor Econômico", o presidente da companhia, Jerson Kelman, afirmou que a distribuidora irá investir R$ 88 milhões neste ano e R$ 320 milhões em 2012 e 2013 (R$ 160 milhões em cada ano). De acordo com Kelman, o aumento se deve às recentes explosões em bueiros da cidade. A notícia é marginalmente negativa para a companhia.
Petrobrás – A estatal brasileira publicou na sexta-feira (22/07) após o fechamento do mercado, o seu plano de negócios para o período de 2011 a 2015. Segundo o comunicado, a Petrobrás irá prevê investimentos de US$ 224,7 Bilhões, valor levemente acima do plano anterior de US$ 224,0 Bilhões, para 2010 a 2014. Em relação à aplicação dos recursos do novo plano de negócios, a companhia irá destinar 95% dos investimentos do pacote em atividades desenvolvidas no Brasil e os 5% restantes no exterior. A maior concentração dos investimentos foi destinada ao setor de exploração e produção, recebendo 57% dos recursos do plano atual. Como conseqüência, a estatal elevou a sua meta de produção para 6.418 milhões de barris de óleo/dia em 2020, contra uma previsão de 5.382 milhões boed divulgada no plano anterior. Além disso, a Petrobrás informou que não está avaliando uma nova oferta de ações para fomentar o financiamento do plano, mas sim a contratação de novas dívidas com fontes de financiamento disponíveis no exterior e no Brasil. A notícia é positiva para as ações da Petrobrás à medida que a estatal conseguiu manter o valor do plano de investimento, aumentando os recursos destinados ao setor de E&P e reduzindo parte dos valores aplicados na área de abastecimento e refino, setor do qual historicamente tem apresentado rentabilidade menor do que as demais áreas da companhia em detrimento da forte influência política no segmento.
Vale – De acordo com uma notícia vinculada ao jornal "Estado de São Paulo" publicada no sábado (23/07), a mineradora estaria negociando com a Petrobrás e o Planalto uma possível aquisição das jazidas de potássio localizadas em Sergipe e que pertencem à Petrobrás. Segundo uma fonte do jornal, a operação que poderá chegar a US$ 3,7 Bilhões pode ser anunciada nos próximos 30 a 40 dias. A notícia é de cunho informativo, não devendo trazer impacto aos papéis da Vale.
Fonte: Um Investimentos
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