0,69% no pregão dessa terça-feira (17), cotadas em R$ 14,40. Os ativos
da companhia foram pressionados pelo resultado referentes ao exercício
do primeiro trimestre, considerado "decepcionante" pelo UBS.
Embora o banco já esperasse perda de lucratividade, os números vieram
bem abaixo das projeções, o que resultou em um corte de recomendação,
passando de "neutra" para "venda".
Gustavo Piras Oliveira, analista do banco, também reduziu o preço-alvo
para as ações da empresa. Assim, a expectativa não é mais que o papel
chegue a R$ 16,00, mas somente a R$ 15,30, o que representa um
potencial de valorização de 5,5% com base na última cotação de
fechamento.
Pressão
Oliveira afirma que já esperava um efeito negativo sobre os níveis de
lucratividade da companhia, decorrente dos altos preços dos grãos, que
são o principal insumo para a Marfrig. Porém os impactos vieram ainda
maiores do que as expectativas do UBS, que também ressaltou aumento
nos custos de capital de giro.
O corte na recomendação também se deve à baixa visibilidade de lucros
para a companhia, que segue com um fluxo de caixa desfavorável, um
balanço mais alavancado e com um momentum operacional pouco atrativo.
Fonte: InfoMoney
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